8. Vai Dar Merda!

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Oi, pessoal. Como sempre, eu peço um milhão de desculpas pela leve demora de 4 meses pra atualização desse capítulo.

Ainda assim, eu volto a dizer o de sempre: eu não vou desistir da história. Eu amo muito ela e me divirto muito escrevendo ♡

Fiz o meu melhor para relembrar a história para vocês, mas recomendo que ao menos leiam o capítulo anterior para facilitar.



VIVIAN

As portas automáticas se abrem e eu entro, calmamente, mantendo o tablet bem perto de mim.

Baixo os olhos e deslizo o dedo pela tela, avaliando os sinais vitais do novo clone.

Ótimo.
Tudo conforme o plano.

Vejo a Megan já na posição correta e fico ao lado dela, em frente ao tanque genético, preso horizontalmente na parede do laboratório.

E dentro dele ... conectado a vários tubos e fios elétricos ... está um corpo humano.

Sem o rosto dele ainda. Sem os detalhes característicos do corpo. Mas ainda recebendo todos os retoques necessários.

Void.

O clone mais importante que já fizemos. O clone que vai capturar todos os outros.

Com o Void … eu vou poder me vingar do que o Dylan fez comigo. E com a Megan. Um ator famoso como ele precisa saber que é muito  perigoso ignorar suas maiores fãs. (CAPÍTULO 1)

Por isso, é tão importante acertar na composição do Void, tanto física quanto psicológica.

Tentamos muito limitar a agressividade do Mitch Rapp quando o produzimos, mas tivemos mais sucesso quando deixamos ele ser quem ele é. (CAPÍTULO 2)

Talvez o melhor a fazer com o Void … é deixá-lo ser o mais negativo e cruel possível.

- Quer saber? - Megan comenta, olhando para o vidro. - Acho que ele vai ser a nossa obra prima.

- É. - Continuo olhando para o clone, pensativa, enquanto ele se debate suavemente debaixo d’água. - Eu concordo.

Megan fica em silêncio.
O admirando.

- Como é que foi hoje? - Pergunto.

- Tudo tranquilo. - Ela responde. - Mandei vários carros ficarem andando pela cidade. Se tiver algum clone nas ruas, nós vamos pegar.

- Perfeito.

- Também passei rapidinho na mansão do Dylan, de madrugada. Vasculhei o lixo e acabei encontrando uma escova velha, ainda com alguns fios de cabelo dele. - Minha colega responde, totalmente focada no Void. - Eu lambi alguns. Foi mal …

- Não tem problema. - Falo, no mesmo tom. - Desde que o Void fique ótimo e cumpra o propósito dele, por mim tudo bem. Só de não termos que recorrer ao protocolo de autodestruição já é uma vitória.

Megan baixa os olhos e então vira o rosto para trás, só pra ter certeza de que não tinha ninguém nos ouvindo.

- A “fada sensata” da Leah tentou me convencer DE NOVO de que nós estamos passando dos limites. Não é melhor a gente se livrar dela de uma vez? Essa pose de “cientista boazinha” dela está me irritando. A Leah vai acabar atrapalhando os nossos planos.

- Não … - Falo, tentando pôr panos quentes na situação. - A Leah ainda é importante. Ela sabe mais sobre os clones do que eu e você juntas. Se a gente mandar a Leah embora … ela pode procurar as autoridades. Ou pior. Pode procurar o DYLAN.

- Caralhos. - Megan responde, frustrada, enquanto volta a olhar pro tanque. - Então, é melhor que esse Void funcione mesmo.

Admiro a nossa obra de arte, vendo o rosto dele virando lentamente para o lado de forma ameaçadora, do mesmo jeito que ele fazia na série.

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