Eu estava nas nuvens, literalmente.Porque não tinha nada melhor do que acordar de bem com a vida e sem preocupações. E quando me refiro a isso, quero dizer preocupada com o meu relacionamento com Bennet.
Eu estava feliz porque ele disse que tudo estava bem e eu acreditava nele.
Acordei radiante e me senti mais feliz quando vi uma mensagem dele no meu celular.
Abri o maior sorriso do universo.
Bom dia!
Você tá livre hoje?
Óbvio que eu estava.
Estou.
Alguns segundos se passaram quando ele tornou a responder:
Esteja pronta às nove.
Simples assim.
Nada mais.
Nem um emoji ou qualquer merda do gênero. Mas não me importei, porque eu estava feliz por voltarmos. Eu o queria e nada era importante.
— Que sorriso é esse?
Estava tão concentrada que não percebi que sorria e muito menos que Kurts me observava.
Tentei disfarçar, mas ele não era bobo.
Os gêmeos eram totalmente opostos.
Enquanto Kalíope era o meu melhor amigo, confidente e um tremendo coração mole; Kurts era observador, cuidadoso e atencioso. Então enquanto Kalíope dava conselhos, Kurts ficava com a parte de dar avisos.
Porque era isso.
Tudo que ele falava, podiam anotar que cedo ou tarde, aconteceria. Fosse bom ou ruim. Parecia que ele sabia tudo, via o futuro. Exemplo claro foi há alguns anos, quando eu namorava um babaca e tinha uma melhor amiga. A primeira coisa que Kurts me disse foi: esse cara não me parece confiável. Eu ignorei porque para mim eram ciúmes, mas ele tornou a insistir. A segunda coisa que ele disse foi: essa menina vai puxar o seu tapete. Eu fiquei muito puta, porque naquela época, eram duas pessoas completamente importantes para mim. E um mês depois, eu descobri que os dois tinham um caso.
Ou seja: Kurts é a voz da razão.
Por esse motivo, tenho medo quando ele olha para mim. Porque tenho a sensação que ele vai me alertar de alguma coisa ou que ele sabe todas as merdas que fiz no verão passado.
Vesti a melhor expressão de paisagem ao olhar para ele.
— Que sorriso? Não estou sorrindo!
— Só tenho a cara de idiota, Cora. Não subestime a minha inteligência — murmurou e piscou um olho para mim. — O café tá pronto.
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CHAOS THEORY
RomanceBennet Miller era o rei da arena de corridas clandestinas em Dallas, a Taurus. Em três anos de corridas, ninguém o venceu ou ultrapassou seus recordes e isso era simplesmente satisfatório para ele. Ele tinha as mulheres ao seu lado, as mesmas que e...