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      Acordei no outro dia com faíscas de memórias saltitando por minha mente

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      Acordei no outro dia com faíscas de memórias saltitando por minha mente.

Minhas têmporas saltaram e pressionei os meus dedos indicadores nelas, na intenção de aliviar. Mas foi totalmente inútil. O clarão que adentrava às cortinas abertas cutucava ainda mais a dor de cabeça e tive de soltar um belo palavrão.

Quando as palavras saíram de meus lábios, ouvi um resmungo ao meu lado e então dei-me conta de que eu não estava sozinho ali. Eu não sei quem era ou como veio parar ali, mas a renda atolada entre suas nádegas a deixava muito gostosa.

Soltei um grunhido quando virei a cabeça rápido demais para olhar a garota deitada ao meu lado.

Flashs vieram na minha cabeça e poucas coisas vieram à mente, não me lembro sequer de como vim deitar ou como vim parar no quarto. Muito menos me lembro de estar com alguém.

Lentamente me levantei da cama e saí do quarto. No corredor haviam copos e garrafas vazias jogadas no chão, além de folhas de papéis higiênicos. Desci os três degraus e cheguei na sala que era o verdadeiro caos. A porta de vidro estava aberta, tinham copos, garrafas em geral, roupas, sapatos e algumas guimbas de cigarros no chão. Aquela era a pior parte de se dar uma festa, toda a bagunça ficava enquanto os convidados iam embora.

Procurei pelos armários algumas aspirinas e quando as encontrei, coloquei dois comprimidos na boca de uma vez e os engoli a seco. Fechei os olhos pela milésima vez e os abri vagarosamente, quando fui até a sala olhei toda a bagunça que estava por ali. Sem dúvidas era a pior parte de se dar uma festa e era aquela.

Suspirei fundo.

Com certeza, Coralee me ajudaria a arrumar tudo aquilo.

Caminhei de volta ao quarto e ela não estava deitada na cama, a porta do banheiro estava fechada, com certeza ela estava lá. Esperei alguns minutos sentado na cama e com certeza, ela faria alguma coisa gostosa para comermos. No entanto, me surpreendi quando não vi Coralee saindo do banheiro.

Franzi o cenho confuso.

Quem saiu do banheiro foi Gabriele e então significava que eu havia dormido com ela, não com Coralee. O mais engraçado dessa equação era que eu sequer me lembrava de ter dispensado a ruiva ou muito menos, de ter vindo ao quarto com Gabriele. Mas também não me importava, desde que fosse qualquer mulher, para mim estava ótimo e eu acabaria satisfeito.

Me contentei com Gabriele. Ele me serviria muito bem, até melhor que Coralee, pra ser sincero. Eu gostava de transar com Coralee, gostava do corpo dela e dos fios macios de seus cabelos. No entanto, eu não adorava estar com ela ou transar, eu apenas gostava o que tinha uma enorme diferença.

Não sei bem quanto tempo faz que estou enrolado com Coralee, sequer me lembro o momento que pude deixar isso acontecer. Porque se eu pudesse voltar ao tempo, jamais teria me envolvido com a ruiva. Não que ela seja uma mulher chata, mas ela não é interessante, não é cativante e o essencial, eu não tenho tesão nela. Para mim, ela é apenas uma trepada, uma topa tudo que sempre está ali, uma peça de escanteio no meu tabuleiro.

Eu via nos olhos dela que ela sentia algo por mim. Os gestos e ações dela me mostravam claramente toda a admiração que ela sentia por mim, eu conseguia sentir todas as vezes que eu estava com ela o quanto ela faria qualquer coisa por mim.

Tola.

Era isso o que ela era.

Pra mim era o máximo ter uma mulher que, literalmente, me idolatrava. O meu ego ficava nas alturas e ela me inflava cada vez mais. Eu adoro apenas isso nela: essa necessidade absurda que ela tem de me adorar, estar sempre nas minhas mãos e acima de tudo, sempre estar à minha disposição.

Eu a ignoro por dias ou horas. Não respondo suas mensagens, não atendo suas ligações, se a vejo na rua finjo não ter visto. Apenas sigo tranquilamente e normalmente a minha vida, como se eu nunca a tivesse visto antes, eu faço isso com o maior prazer. Porque eu sei que não importa quanto tempo eu fique longe, basta uma mensagem ou um olhar e Coralee estará à minha disposição.

Quase não tenho que fazer nada, graças ao meu efeito nela.

— Onde vamos tomar café? — Gabriele perguntou, sorrindo ladina pra mim.

Esqueci a minha dor de cabeça e tudo que estava ao meu redor.

Sequer sei por onde anda Coralee ou como ela foi embora, ou pior, se ela foi embora. Não me lembro de muita coisa do dia anterior, mas também não me importo porque sei que no segundo que eu pisar na cidade e mandar uma mensagem, ela estará na minha cama.

Era como um estalar de dedos ou uma varinha mágica.

— Quer tomar café fora? — propus à Gabriele.

— Eu dirijo — a garota me respondeu, passando na minha frente. Não desperdicei a oportunidade de dar-lhe um tapa gostoso nas nádegas.

Tesão eu tinha de sobra em Gabriele, pelo simples fato dela amar adrenalina e topar os mesmos roles que eu. A gostosa até compete algumas vezes na Taurus, a garota esbanja um ar de periculosidade que me deixa louco.

E eu amo isso.

Mulheres que curtem coisas diferentes me prendem sem mesmo transar comigo. E Gabriele seria o meu novo troféu, porque ela sim tinha algo interessante e gostoso para me oferecer.

A ruiva não tinha e nunca teria, porque aquele ar de garota da lei me irritava e me deixava farto dela. Sei que ela fingia muitas vezes gostar de algo e sei muito bem que ela é bem certinha. Esses eram um dos milhares fatores que tiravam o meu tesão nela.

Porque ela era monótona.

E monotonia nunca combinou comigo.

Mas não importava mais, Coralee era passado. Meu presente era Gabriele e nela eu dedicaria todo o meu tempo.

Foda-se Coralee Armstrong, um dia ela vai superar.

Todas as outras superaram, com ela não será diferente.

eu sei que a maioria quer me matar, mas tá sendo complicado pra mim

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eu sei que a maioria quer me matar, mas tá sendo complicado pra mim.

penúltimo capítulo, gente ;)

Não esqueçam de votar e deixar várias palavras de ódio para o Bennet!!

É isso <3

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