Capítulo XV: não sou seu

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Quanto mais o tempo passava, Taehyung mantinha a confirmação que a instituição mais falida atualmente era a família e, se por acaso alguém contestasse, ele com toda certeza mostraria e daria como exemplo a sua própria família.

E que exemplo, de um lado ele tinha sua mãe louca, onde continuava fazendo inúmeros vídeos na internet para conseguir dinheiro e onde ela fazia promessas que seu filho por alguma ajuda divina voltaria a andar e agora tinha o seu pai — este Taehyung acreditava que tinha algum juízo —  depois que avistou o pai naquela boate beijando outra pessoa constatou que ele não deixava de ser um sonso.

Naquele dia, na mesa de jantar, Taehyung sentia nojo da sua mãe e também nojo do seu pai, nojo por conta da sua falsidade, como ele fingia ser uma pessoa ali dentro, mas lá fora era outra completamente diferente.

Pouco se importava com sua mãe, em sua visão, deseja tudo de ruim para ela e não se importava o quanto aquilo poderia soar errado e ruim, porém não conseguia entender aquele papel e tudo que seu pai fazia, ele era sonso, pois dizia aos quatros ventos que amava sua família unida, mas não era verdade.

Perguntas rondavam sua mente, ele fazia aquilo por qual motivo? Dizia amar sua mãe, a defendia e fazia tanto por ela... mas por quais motivos tinha outra pessoa? Além disso, como o pai frequentava uma boate na qual o próprio filho se apresentava e não o viu lá?

Tudo era tão confuso, tudo era tão suspeito.

No domingo, Taehyung não conseguiu segurar todas aquelas questões dentro de si, por isso quando seus pais saíram para resolver algo que não era do seu interesse, ele foi para o quarto do seu irmão descarregar tudo que sabia.

Era até cômico se não fosse trágico, no sábado os irmãos Kim estavam tão felizes, com sorriso sincero no rosto, pois de um lado Taehyung estava feliz por ter vivido uma das melhores noites da sua vida e do outro lado Seokjin, ficou contente por saber que seu irmão amou sua apresentação, amou saber mais sobre sua persona, quem ele era, sobre sua arte que sempre defendeu e sempre amou.  Todavia, a realidade não era somente flores, precisaram voltar para sua realidade de imediato.

— Ontem quando saí da boate vi o pai com um outro homem. — Seokjin até então lia um livro,mas ao ouvir aquilo sentou-se de imediato em sua cama com os olhos arregalados.

— O quê?

— O pai, Seokjin! Ele tava com uma outra pessoa...

— Tae...

— Por quê? Não dá pra entender... ele sempre defende a mãe, sempre a protege, mas ele tem outra pessoa?! Não faz nenhum sentido.

— Tae, como era o homem?

— Não lembro muito porque tava de noite, mas ele tinha covinhas na face.

— Então é o mesmo.

— Ah? Você sabia, Seokjin? — O irmão não respondeu. — Puta que pariu.

AME [kth + jjk]Onde histórias criam vida. Descubra agora