15 anos atrás ponto de vista de Velir Sordian:
_ "Pai, porque Lacrity fez essa profecia ?" Perguntei ao meu pai enquanto acariciava meu gato._ "Antes de ascender como um deus verdadeiro Lacrity já foi um humano e tentaram o matar quando criança por acharem que seu olhos fossem algum tipo de maldição, então Lacrity fugiu com ajuda de seus pais para uma floresta, lá ele teve que aprender a sobreviver então, após ascender como um deus verdadeiro ele fez essa profecia para que se isso acontecesse as pessoas não matassem essas crianças." disse meu pai.
_ "Significa que a profecia não é real ?" perguntei desapontado.
_ "A profecia é real, mas não sabemos quando ou em que raça essas crianças vão nascer, essas escrituras estão em posse das famílias nobres." disse meu pai.
_ "Então como o senhor sabe ?" perguntei ao meu pai.
_ "Nossa família foi de grande influência no século passado e os reis humanos não ficaram muito felizes com isso então nossa família foi reduzida a plebeus então nós tivemos que nos juntar a esse Clan." disse ele enquanto se levantava para pegar um pequeno baú
_"Venha aqui Velir" disse ele enquanto abria um baú de onde tirou um pergaminho, então me aproximei e vi o pergaminho.
_ "Esse pergaminho foi dado a mim pelo meu pai e é o objeto que será guardado pela nossa família até que a profecia se concretize, assim que a profecia se concretizar o pergaminho irá virar pó ." disse ele enquanto eu admirava a herança de família que seria levada por gerações e gerações.
Tempos atuais ponto de vista: Velir Sordian
Naquele momento eu aumentei a transferência de mana para meus olhos aumentando o nível da minha benção "o olho do santo", não consegui ver nenhum sinal de que aquele bebê tivesse mana isso significava apenas uma coisa, aquilo foi uma benção classe divina talvez seja a "nova chance", ou talvez a "última esperança" ainda era muito cedo para saber, afinal são milhares de possibilidades. Salina estava com um rosto de surpresa e ódio, eu nunca vi uma mulher querer tanto matar o seu próprio neto.
_ "ME DE ESSA ESPADA" ela gritou enquanto pegava a espada de um guarda, então eu comecei a correr, ela tentaria matar aquela criança de novo, quando ela estava prestes a atingir o bebê com sua espada usei minha magia de vento empurrando a espada para longe.
_ "NÃO SE META VELIR, VAI LER SEUS LIVROS" gritou Salina, quando eu comecei a andar até ela.
_ "Esse bebê mal nasceu e já tem uma benção divina, imagina o quanto ele pode evoluir no futuro." falei olhando para minha vó, nunca nós demos bem, mas era inaceitável desperdiçar o talento que meu primo tinha, em 19 anos de vida essa é a primeira vez que eu vejo um bebê nascer com uma benção, e ainda mais, uma tão poderosa.
_ "Tragam a líder do clã e minha tia elas precisam ver isso." ordenei para os guardas.
Se passaram 20 minutos até que elas chegaram, minha tia estava com os olhos vazios mas logo começaram a brilhar após ver seu bebê salvo em meu colo, ao lado dela estava meu tio que também veio correndo após ver sua criança.
_ "Layne que bom que está bem" disse minha tia enquanto o segurava no colo, era evidente que ela tinha chorado por muito tempo, seu olhos estavam inchados de tanto chorar.
_ "Porque me chamaram aqui ?, achei que vocês já tinham minha permissão para matar esse bebê." disse a líder do clã.
_ "Acontece que esse bebê que vocês tentaram matar não só tem chance de ser uma criança da profecia, mas também nasceu com uma benção classe divina." eu disse quando a líder do clã que arregalou os olhos após mencionar sobre a benção divina.
_ "C-como assim uma benção divina ?" perguntou ela perplexa enquanto olhava para a criança.
_ "Está vendo aquelas pedras, elas foram incineradas pela benção que salvou meu primo." falei enquanto via as pedras que ainda estavam um pouco quentes.
_ "Impossível, ele é apenas um bebê,e que profecia é essa que você está falando ?" perguntou ela, me fazendo lembrar que o nosso clã era apenas de 6° grau de nobreza ou seja, eu era o único que tinha posse de um dos pergaminhos.
_ "Sigam-me" disse enquanto corria para minha casa, eu podia ouvir os passos deles logo atrás de mim mas um pouco lentos.
Chegamos em minha casa quando estava perto de amanhecer, deveria ser por volta de 5 horas da manhã, meu tio e minha tia haviam pedido para um dos guardas levar meu primo para sua casa e botar ele para dormir.
_ "Então, onde está o tal pergaminho ?" perguntou a líder do clã impaciente
Então, peguei o baú que tinha escondido debaixo de uma madeira solta e mostrei o pergaminho, de início ninguém acreditou, até eu mostrar o símbolo da igreja sagrada na parte de trás do pergaminho.
_ "Por enquanto ainda não temos certeza correto?" perguntou a líder do clã._ "Não, mas acho que nós não deveríamos arriscar tentando matá-lo." respondi.
_ "Tudo bem então, Velir, quando essa criança atingir a idade de três anos eu deixo para você a obrigação de a treinar, nós não temos certeza de nada ainda, mas, se esse bebê for um dos 8 bebês dessa profecia, ele pode ser a pessoa que vai reerguer nosso clã"disse a líder do clã.
Apenas acenei com a cabeça aceitando minha obrigação como futuro treinador daquele bebê.
Ponto de vista de Layne Sordian:
O que acabou de acontecer ? primeiro eu ia morrer, depois eu fiquei vivo, depois eu ia morrer de novo, aí eu fiquei vivo de novo, depois falarão de alguma coisa chamada bênção divina e me deixaram sozinho, agora eu estou aqui, em um berço, acho que nunca tive um dia tão estranho na minha vida passada, mas acho que eu deveria descansar afinal não sei o'que vai acontecer amanhã.
Eu acordei em meu berço com meus pais olhando para mim e foi um dia que digamos foi bem normal, primeiro eu tomei meu café da manhã,que digamos ser a parte mais estranha do meu dia mas eu prefiro deixar essa parte passar, depois, eu fiquei em um lugar cheio de brinquedos até o jantar, que me deram uma sopa estranha mas o gosto era bom até que eu fui dormir, meus dias foram assim por muito tempo.
1 ano depois
Sem perceber já tinha se passado 1 ano, então, eu decidi me soltar um pouquinho já começando a falar algumas palavras, o'que não foi difícil pois eu já entendia o idioma deles que estranhamente era bem parecido com o idioma do meu antigo mundo, com apenas algumas diferenças em palavras ou na pronúncia.
9 meses depois
Se passaram 9 meses desde que eu decidi falar, eu só estava falando o básico daquele idioma mesmo já entendendo muito mais do que o básico, já estava aprendendo a escrever a escrita daquele mundo que era totalmente diferente do mundo onde eu vivia, mas eu não tive tanta dificuldade para aprender aquela escrita.
1 ano e 3 meses depois
Se passou um pouco mais de 1 ano e eu já sabia ler, escrever e falar relativamente bem aquele idioma, eu estava sentado como de costume enquanto estudava mais coisas sobre aquele mundo, então, meu primo Velir entrou em casa.
_ "Bom dia tio, bom dia tia." disse ele.
_ "Bom dia Velir, o murry saiu para caçar, pode se sentar aí que eu já vou servir o almoço." disse minha mãe
_ "Não precisa, eu vim aqui ver o Layne." disse meu primo enquanto se aproximava de mim
_ "Oi primo Velir" eu disse enquanto olhava para as duas espadas de bambu em suas mãos e a mochila em suas costas.
_ "Oi Layne, vem aqui fora." disse ele, enquanto saia de casa olhei para minha mãe e ela acenou concordando, saindo de casa pude ver ele no quintal com uma roupa de treino, enquanto seus cabelos escuros balançavam ao vento e seus olhos vermelhos claros brilhavam com a luz da manhã.
_ "Seu treino vai começar." disse ele enquanto abria a mochila e jogava uma bola de cristal para mim.
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Tales Of The Greatest Ascendant (Em Hiato)
NezařaditelnéRandi Flaire comandante de um império e traído e morto pelo imperador e reencarna como um plebeu em um novo mundo e planeja ser o mais forte e reconquistar tudo oque perdeu