Lauren's point of view
-Nunca mais deixe seu sobrinho comigo -Falei enquanto observava o pequeno garoto sumir em meio a várias outras crianças. Verônica apenas sorriu com meu comentário e deu de ombros cautelosa.
-Oh por favor não seja tão dramática, não é como se o menino tivesse te levado ao inferno Jauregui -Coloquei um fio de cabelo incômodo para trás e me virei já direção do meu carro, meu amado carrinho.
-Ta aí um dos motivos para eu não querer filhos, não importa o quanto as pessoas digam que crianças são legais... Seu sobrinho é o exemplo clássico que não é. Crianças, comem, choram e cagam, não necessariamente nessa ordem.
Falei abrindo a porta do meu carro, em seguida minha amiga fez o mesmo.
-Então partindo desse ponto, você não quer ter filhos?
Dei de ombros
-Não sei, a ideia não me agrada muito. Eu gosto da ideia de não estar presa a outra vida que não seja a minha. Fora que crianças precisam da outra figura materna e me prender a uma está fora de cogitação -Minha amiga negou com a cabeça.
-Lauren você precisa vencer essa ideia ridículo de que relacionamento não irá lhe levar a nada. É por conta disso que evita se apaixonar.
-Olha verônica, eu prefiro mil vezes continuar solteira, do que trair minha namorada com minha ex -A mesma me olhou e deu um tapa no meu ombro.
-Você sabe que não foi bem isso que aconteceu. Lucy me traiu e eu dei o troco, infelizmente foi com a coitada da Dinah.
Dei a partida no carro, arrancando dali da mesma hora e pegando o caminho até meu apartamento. Estava afim de curtir essa noite, e dessa vez, meu trabalho não iria me atrapalhar de forma alguma.
-Ta vendo? Que espécie de pessoa eu seria se deixasse que uma filha da puta feito você me usasse que nem calcinha suja? -Arranquei risadas da mesma -Não ria verônica, precisa aprender a levar os sentimentos de outras pessoas a sério.
-Mas eu levo, só que eu não posso culpar a mim mesma pela atitude de outra pessoa. Foi a Dinah quem me beijou, e me diga, quem resiste aquela mulher?
Dessa vez, quem começou a rir foi eu.
-Ela é realmente muito bonita pelas fotos que me mostrou, mas não faz meu tipo.
Verônica rapidamente imitou um suspiro apaixonada
-Seu tipo tem cabelos longos, traços latinos e uma bunda de outro mundo -Revirei meus olhos, pois sabia bem de quem era iria falar -Como está a greve interna de um mês inteiro?
Neguei irritada com aquela situação. A um mês eu não transava, ou melhor, não gozava. Camila Cabello não saiu da minha mente desde que acabamos trepando. Como um um desejo carnal eu estou a mercê dela e de seus encantos. Algo em mim diz que não ficarei em paz enquanto não ir para a cama com aquela mulher.
-Pois é, mas sinto que hoje talvez isso mude. Posso muito bem achar uma mulher para me satisfazer hoje.
...
-Camila acorde!? -Claramente dar tapinhas no rosto dela não ajudou muito, principalmente porque seu desmaio chamou atenção das pessoas em volta. Então como a pessoa sã que eu sou, não demorei muito para pegar aquele pequeno corpo em meus braços e me afastar da multidão, chamando atenção de algumas pessoas a minha frente -Por favor, alguém chame uma ambulância.
Não demorou muito para um dos homens ali levar o celular ao ouvido e começar a explicar a situação para atendente do outro lado da linha. Mais a frente vinha um homem loiro que me olhava surpreso, e logo atrás dele mais duas pessoas que não me interessavam nenhum pouco. Sinceramente, tudo que me interessava no momento era saber se a latina estava bem.
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Um bebê em nossas vidas
RomanceCamila conheceu Lauren ainda criança, em um mundo com disputas intensas de poder. Ela passou a sua vida inteira destinada a seguir os passos dos seus pais, odiando os Jauregui e acabando com qualquer chance de relação e harmonia entre as famílias. ...