____________
Mesmo que não venha mais ninguém
Ficamos só eu e você
Fazemos a festa
Somos do mundo
Sempre fomos bons de conversar
Eu só espero que não venha mais ninguém
Aí eu tenho você só pra mim
Roubo o teu sono
Quero o teu tudo
Se mais alguém vier não vou notar...
_______________
No dia seguinte, depois de acordarem, pedirem desculpa a Mari por não ter avisado que Brasil dormiria lá e comerem um delicioso café da manhã feito pela mesma, Sunny levou Basil em sua casa para trocar de roupa e acabou encontrando seus pais.
– Basil, bom dia!
Sua mãe cumprimenta, parando de regar as rosas que ficavam na frente da casa.
– Oi, mãe, bom dia.
– Já comeu?
– Já sim, comi lá no Sunny.
– Sunny? Aquele Sunny?
A mulher muda o olhar, do filho para o menino que ainda estava sentado na moto desligada.
– Olá, senhora Madson.
– Oh, Sunny! Como cresceu tanto? Quanto tempo...
Ela deixa o regador alí e se aproxima de Sunny, pegando nos dois lados de seu rosto e enchendo de beijos.
– Mãe, mãe! Deixa ele respirar!
Basil separa sua mãe de Sunny, que sorri para ambos.
– Quer entrar, Sunny? Sei que já comeu, mas eu fiz pãezinhos de queijo.
– Fez?
Basil levanta a sobrancelha pra mãe, que sorri de lado e se encaminha para o regador novamente.
– Obriguei seu pai a fazer pois estava com vontade, mas é a mesma coisa.
Os três riem e Sunny desce da moto, pegando a chave e o capacete.
– Eu vou ser obrigado a aceitar, amo pão de queijo, espero que não se importe, senhora Madson.
– Oh, claro que não, e me chame apenas de Tiany. Podem ir entrando, vou guardar o regador e já me junto a vocês.
Ela sai, dando a volta na casa. Basil pega na mão de Sunny, levando-o até a escadinha que leva á varanda da casa. Ele abre a porta e pega o capacete da mão do outro, deixando no cabideiro ao lado da porta.
– Pai, tô em casa!
– Cozinha!
O rosado -antes loiro-, ainda de mãos dadas com Sunny, vai até a cozinha, vendo uma travessa repleta de pães de queijo em cima da mesa e seu pai tirando uma fornada deles do forno.
– Bom dia pai.
– Bom dia, meu menino e bom dia...?
– Sunny Omori.
– Oh! Garoto Sunny! Ande, sente-se, pegue um pãozinho de queijo. Você cresceu...
Ele se senta depois de puxar duas cadeiras, uma pra si e a outra pra Basil.
– Obrigado, senhor.
O pai de Basil, Edward, sorri, olhando sujestivamente para seu filho de mãos dadas ao garoto.
– Finalmente largou daquele bastardo, Bah?
Basil suspira, acenando com a cabeça. Edward desliga o fogo e lava as mãos, de encaminhando para a mesa, assim como sua esposa, que acabará de chegar na cozinha.
Tiany arregala os olhos, percebendo os machucados no rosto de Sunny.
– Oh, pelos deuses, Sunny! Alguém bateu em você?
– Oh... bem, tecnicamente, foi eu quem bati.
O casal fez um cara supresa, começando a ficar um pouco resciosos.
– Oh! Não, não! O Sun não é alguém violento, é só que...
– Eu bati no Kelvin.
Os dois ficaram mais surpresos ainda, mas não falaram nada. Edward puxa algo do bolso da calça e outra coisa do bolso da frente de sua camisa.
Um talão de cheques e uma caneta.
– Diga, quanto quer?
– Uh?
– Vou lhe pagar, quanto quer?
– Senhor Madson, Eu-
– Não, aceite, querido. Nós realmente não suportavamos aquele bastardo.
Tiany diz, sorrindo para Sunny.
– Eu não vou aceitar, senhor e senhora Madson. Não preciso que me paguem, eu gosto muito do Basil e aquele cara estava machucando ele.
– Gosta? E estão namorando? Estão?
Tiany pergunta, quase eufórica, coisa que faz ambos garotos corarem.
– Bom, não... nós dois somos apenas... uh, amigos.
Basil diz, não tendo certeza de suas palavras, e num ato de coragem, Sunny decide abrir a boca.
– Nós nos gostamos, mas não é a hora de entrar em um relacionamento, Basil acabou de passar por um término complicado, sabe? Vamos esperar as coisas se acalmarem e melhorarem, e então, pensar em algo.
– Vocês namoram, mas sem namorar.
Tiany diz, parecendo ter ouvido apenas a parte que lhe agradava.
– Não, nós-
– Namoradinhos que não namoram, que fofos.
Edward sorri, pegando na mão da esposa. Os garotos desistem de tentar, apenas.
– Bom, senhores Madson. Eu gostaria de pedir-
– A mão do Basil em casamento? Vocês acabaram de dizer que não namoram... Ah! Querem partir direto pro casamento? Entendo, quando o amor é grande, a pressa também é.
– Fizemos a mesma coisa, não foi, Tity? Dois jovens planejando um casamento... éramos fofos.
– Mãe, Pai! Não é isso!
– Eu queria pedir pra levar o Basil pra sair agora, mas voltamos pro almoço.
– Oh, ok. Comam alguns pãezinhos de queijo.
O casal se levanta, indo pra perto do fogão e começando a "cochichar".
– Eles ficam fofos juntos.
– Desde criança, eu sempre achei que eles iriam formar um casal.
– Sempre torci por eles.
– Somos dóis.
Basil e Sunny sorriem, decidindo conversar enquanto comem alguns pães de queijo.
______________________
(interação) Meus personagens preferidos até agora são:
-Daphne
-Tiany
-EdwardE o top 3 de vocês?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sun-shi-ny
FanfictionOnde Basil é o raio de sol na escuridão de Sunny. __________ Após anos longe, Sunny e sua irmã, Mari, retornam a cidade natal, Darkon. Na escola, um aluno de cabelos cor de rosa, até o pescoço, chama a atenção de Sunny. !!!Atenção!!! Os personagens...