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Mesmo que não venha mais ninguém

Ficamos só eu e você

Fazemos a festa

Somos do mundo

Sempre fomos bons de conversar

Eu só espero que não venha mais ninguém

Aí eu tenho você só pra mim

Roubo o teu sono

Quero o teu tudo

Se mais alguém vier não vou notar...

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No dia seguinte, depois de acordarem, pedirem desculpa a Mari por não ter avisado que Brasil dormiria lá e comerem um delicioso café da manhã feito pela mesma, Sunny levou Basil em sua casa para trocar de roupa e acabou encontrando seus pais.

– Basil, bom dia!

Sua mãe cumprimenta, parando de regar as rosas que ficavam na frente da casa.

– Oi, mãe, bom dia.

– Já comeu?

– Já sim, comi lá no Sunny.

– Sunny? Aquele Sunny?

A mulher muda o olhar, do filho para o menino que ainda estava sentado na moto desligada.

– Olá, senhora Madson.

– Oh, Sunny! Como cresceu tanto? Quanto tempo...

Ela deixa o regador alí e se aproxima de Sunny, pegando nos dois lados de seu rosto e enchendo de beijos.

– Mãe, mãe! Deixa ele respirar!

Basil separa sua mãe de Sunny, que sorri para ambos.

– Quer entrar, Sunny? Sei que já comeu, mas eu fiz pãezinhos de queijo.

– Fez?

Basil levanta a sobrancelha pra mãe, que sorri de lado e se encaminha para o regador novamente.

– Obriguei seu pai a fazer pois estava com vontade, mas é a mesma coisa.

Os três riem e Sunny desce da moto, pegando a chave e o capacete.

– Eu vou ser obrigado a aceitar, amo pão de queijo, espero que não se importe, senhora Madson.

– Oh, claro que não, e me chame apenas de Tiany. Podem ir entrando, vou guardar o regador e já me junto a vocês.

Ela sai, dando a volta na casa. Basil pega na mão de Sunny, levando-o até a escadinha que leva á varanda da casa. Ele abre a porta e pega o capacete da mão do outro, deixando no cabideiro ao lado da porta.

– Pai, tô em casa!

– Cozinha!

O rosado -antes loiro-, ainda de mãos dadas com Sunny, vai até a cozinha, vendo uma travessa repleta de pães de queijo em cima da mesa e seu pai tirando uma fornada deles do forno.

– Bom dia pai.

– Bom dia, meu menino e bom dia...?

– Sunny Omori.

– Oh! Garoto Sunny! Ande, sente-se, pegue um pãozinho de queijo. Você cresceu...

Ele se senta depois de puxar duas cadeiras, uma pra si e a outra pra Basil.

– Obrigado, senhor.

O pai de Basil, Edward, sorri, olhando sujestivamente para seu filho de mãos dadas ao garoto.

– Finalmente largou daquele bastardo, Bah?

Basil suspira, acenando com a cabeça. Edward desliga o fogo e lava as mãos, de encaminhando para a mesa, assim como sua esposa, que acabará de chegar na cozinha.

Tiany arregala os olhos, percebendo os machucados no rosto de Sunny.

– Oh, pelos deuses, Sunny! Alguém bateu em você?

– Oh... bem, tecnicamente, foi eu quem bati.

O casal fez um cara supresa, começando a ficar um pouco resciosos.

– Oh! Não, não! O Sun não é alguém violento, é só que...

– Eu bati no Kelvin.

Os dois ficaram mais surpresos ainda, mas não falaram nada. Edward puxa algo do bolso da calça e outra coisa do bolso da frente de sua camisa.

Um talão de cheques e uma caneta.

– Diga, quanto quer?

– Uh?

– Vou lhe pagar, quanto quer?

– Senhor Madson, Eu-

– Não, aceite, querido. Nós realmente não suportavamos aquele bastardo.

Tiany diz, sorrindo para Sunny.

– Eu não vou aceitar, senhor e senhora Madson. Não preciso que me paguem, eu gosto muito do Basil e aquele cara estava machucando ele.

– Gosta? E estão namorando? Estão?

Tiany pergunta, quase eufórica, coisa que faz ambos garotos corarem.

– Bom, não... nós dois somos apenas... uh, amigos.

Basil diz, não tendo certeza de suas palavras, e num ato de coragem, Sunny decide abrir a boca.

– Nós nos gostamos, mas não é a hora de entrar em um relacionamento, Basil acabou de passar por um término complicado, sabe? Vamos esperar as coisas se acalmarem e melhorarem, e então, pensar em algo.

– Vocês namoram, mas sem namorar.

Tiany diz, parecendo ter ouvido apenas a parte que lhe agradava.

– Não, nós-

– Namoradinhos que não namoram, que fofos.

Edward sorri, pegando na mão da esposa. Os garotos desistem de tentar, apenas.

– Bom, senhores Madson. Eu gostaria de pedir-

– A mão do Basil em casamento? Vocês acabaram de dizer que não namoram... Ah! Querem partir direto pro casamento? Entendo, quando o amor é grande, a pressa também é.

– Fizemos a mesma coisa, não foi, Tity? Dois jovens planejando um casamento... éramos fofos.

– Mãe, Pai! Não é isso!

– Eu queria pedir pra levar o Basil pra sair agora, mas voltamos pro almoço.

– Oh, ok. Comam alguns pãezinhos de queijo.

O casal se levanta, indo pra perto do fogão e começando a "cochichar".

– Eles ficam fofos juntos.

– Desde criança, eu sempre achei que eles iriam formar um casal.

– Sempre torci por eles.

– Somos dóis.

Basil e Sunny sorriem, decidindo conversar enquanto comem alguns pães de queijo.

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(interação) Meus personagens preferidos até agora são:
-Daphne
-Tiany
-Edward

E o top 3 de vocês?

Sun-shi-nyOnde histórias criam vida. Descubra agora