CAPÍTULO 7

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CECÍLIA

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CECÍLIA

— Prima! Seu boy está aqui e sua cara é de quem cometerá um assassinato.

— Você é casada bela?

— Não meu Rei.

— Rei, dona Cecilia? Eu não ouvi isso, né?

— Ryan, o que você faz aqui?

— Vim te levar embora.

— Eu não vou com você, nem te chamei aqui, como me achou?

— Minha sogra entregou onde você veio parar, nós vamos embora, para de fazer birra — olho séria.

— Birra Ryan quem faz é filho de rico, pobre fica é puto mesmo.

— Cecilia nós precisamos conversar.

— Não precisamos querido, você queria pri..va..ci..da..de, estou te dando. Agora por favor, vai embora. Estou ao lado das minhas primas e a noite ainda nem começou.

— Ela já terminou, nós vamos embora.

— Relaxa cara a moça quer apenas se divertir. — Ryan afasta a mão do cara que está no seu ombro.

— Eu juro que se você não tirar suas mãos do meu ombro ou encostar de novo na minha mulher que quebrarei seus dedos.

— Se você encostar a mão em mim, os seguranças te colocaram para fora e eu ainda te processarei por agressão, você acha que é o primeiro corno que aparece aqui querendo cantar de galo? — Ryan dá uma gargalhada e depois encara o rapaz.

— Você acabou de faltar com respeito, não só comigo, como com minha mulher ao colocar em xeque sua integridade e respeito com seu companheiro, eu sou advogado e sei o quanto um processo por difamação renderá para os nossos bolsos. Porém, isso não é nada comparada as porradas que eu te darei se me chamar de corno novamente. — Nesse momento a turma do (deixa) disso entra em ação e levam o cara para longe.

— Ryan! Amanhã nos falamos.

— Não vou embora, precisamos conversar. Ficarei ali no bar para te dar a privacidade que você quer, mas no final da noite, é comigo que você vai para casa.

— Ryan!

— Desculpa princesa, fui um babaca lá em casa, estava estressado com a pressão que ando sofrendo e acabei descontando em quem não merecia. Perdoa esse seu ogro rei. — Ryan abre um sorriso e eu me seguro para não retribuir, fiquei muito puta quando ele me tratou daquele jeito, me xinguei por cair na sua lábia.

— Pensarei no seu caso. — Digo dando as costas para ele, Ryan vai para o bar e eu volto para a roda onde estão minhas primas.

— Ele ficará aqui?

— Vai — elas começam a rir.

— Adoro! Diga que podemos provocá-lo? — Pergunta Zizi, ela é minha prima e sempre nos demos bem, na verdade, eu me dou bem com todos os meus primos, É claro que não são sempre flores porque a fofoca come solta e quando o assunto são meus irmãos eu os defendo. Até Beto fazendo um monte de merdas eu defendia. Respiro fundo porque pensar nele me dá uma tristeza, sempre acreditei que ele mudaria, pena isso não ter acontecido a tempo de ele ter feito algo tão monstruoso e imperdoável. Mesmo o amando, nunca aceitei o que houve. Respiro fundo. Deixaremos o passado para trás. Meu irmão já está pagando pelo seu erro.

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