CAPÍTULO 11

580 163 61
                                    

CECÍLIA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CECÍLIA

- Agora estou morto - Fala Carlos olhando para a porta da lanchonete. Viro para ver o que está assustando tanto este homem. Ryan está vindo na nossa direção com um amigo o acompanhando. Bufo ao ver sua cara zangada.

- Relaxa! Ryan não te fará nada. - Cara! Que homem medroso! Puta que pariu. Todos agem como se Ryan fosse um assassino. Pelo amor de Deus! Cão que late não morde.

- Cecília! - Me chama e eu ignoro.

- Cecilia! - Ele para ao meu lado.

- Cecília, levanta daí agora e venha comigo. - Viro meu rosto para sua direção e pego o copo de suco. Calmamente tomo o líquido pelo canudinho sem tirar os olhos dele. Termino de saborear meu suco e limpo meus lábios, vejo seu olhar ir para minha boca e ele suspira baixinho, eu abro um sorriso satisfeita por vê-lo afetado.

- Você por acaso está vendo uma coleira no meu pescoço Carlos?

- Não. - Abro um sorriso debochada.

- Obrigada, querido!

- Querido a puta que pariu. - Ryan fala nervoso e abaixa colocando às duas mãos espalmadas na mesa me encarando.

- Cecília! Ou você vem andando? Ou eu te carregarei? O que você prefere?

- Você não teria coragem?

- Quer pagar para ver? - Ficamos nos encarando.

- Ryan estão todos olhando cara, depois vocês conversam - fala o amigo dele que chama Hades.

- Não saio daqui sem Cecília ao meu lado. - Ele olha para Carlos bufando. O cagão levanta e dá a desculpa que tem um trabalho para entregar. Isso até seria normal se antes de vir para cá, ele não tivesse me dito que já ia embora, o seu professor acabou tendo um imprevisto e só passaram um trabalho dispensando sua turma já que às quatro aulas eram do mesmo.

- Fique calmo! Não faça nenhuma besteira.

- Hades! Estou calmo. Pode por favor nos deixar sozinhos.

- Tem certeza?

- Pode ir, estou tranquilo - O tal Hades olha para ele e depois na minha direção nos avaliando, então, vai embora com um semblante preocupado, está vendo, até os amigos dele o olham como se ele fosse fazer uma merda a qualquer momento. Ryan puxa outra cadeira e senta bem próximo.

- Cecília! Não quero você perto deste cara.

- Problema é seu Ryan, não sou sua propriedade e muito menos seu animal de estimação.

- Sei disso, Cecília.

- Não é o que parece.

- Você não entende, que porra Cecília.

- Não entendo mesmo, está todo estressado devido a um lanchinho?

- Ele é seu ex e não qualquer pessoa, você não entende isso?

MEU OGRO REI Onde histórias criam vida. Descubra agora