Aos 21 anos, Molly lembra que ainda é muito jovem, apesar de ser casada e mãe de dois filhos, e percebe que decisões sobre futuro, envolve uma vida toda. É realmente necessário escolher entre um estetoscópio, um roteiro, e o amor da sua vida?
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Os dias se passaram, e a recuperação de Josh estava cada vez melhor, já havia acordado, seu sangue estava 80% limpo, e não precisou de uma transfusão. Estava tudo como deveria estar.
Nesse período em que passei longos dias dormindo com Jadon no hospital, evitamos trocar mais que três palavras, para não começar uma briga, seja por qualquer motivo mínimo.
— Então está feito, eles vem para Manchester nas férias, dias dos pais, e páscoa.
Concordamos que a situação em que o Josh precisa de um cuidado mais do que especial, requer o fim das viagens a Manchester a cada 15 dias, então ficou combinado apenas os feriados e férias.
— E pode ficar tranquila, Molly, eu nunca mais vou cometer esse erro. Peço mil perdões a todos vocês.
Ainda era estranho ver a Clary como companheira do meu ex. Mas se esse era o meu novo normal, eu só tinha que me acostumar.
— Tudo bem, passado é passado. Sejam felizes.
Saí do hospital, com Josh no meu colo, e Julio carregando duas bolsas.
— Mãe, onde eu vou passar o meu aniversário? Eu vou poder comer bolo?
Essa parte me doía o coração, pois Josh também teria que se acostumar com o seu "novo normal".
— Bom, você pode passar onde você quiser. E obviamente você vai poder comer bolo, tem uma confeitaria ótima sem açúcar no centro da cidade, e não tem diferença nenhuma no sabor, viu?
Sorri com o grande sorriso que ele abriu.
Assim que chegamos em casa, Mia ainda estava na escola, e Abigail deixou um bilhete dizendo que tinha ido no mercado.
— Vou matar a saudade do meu videogame!
Josh correu para o quarto, e o avisei para não trancar a porta novamente.
— E a senhorita... Merece uma massagem, o que acha?
— Se vir acompanhado de um banho, seria ótimo. Aquele chuveiro do hospital é péssimo!
Só de lembrar dos pingos gelados, tenho calafrios.
Julio me puxou até o quarto, distribuindo beijos por toda a extensão do meu pescoço.
— Achei que a sua intenção era só uma massagem...
Minha voz saiu quase inaudível.
— Seria, mas você sugeriu o banho.
Ri com o comentário, e nossas roupas foram caindo conformes andávamos até o chuveiro.
Seu toque fazia todo o meu corpo se eletrizar. O estranho é que eu o olhava e enxergava...
