A primeira semana na casa dos Swan foi surpreendente calma e tranquila, depois do filme daquela tarde, Harry e Bella foram para a cidade onde compraram mais alguma coisa para comer, foram para uma loja onde compraram alguns pijamas para Harry, todos claramente curtos e de seda leva e optaram por comprar algumas coisas para fazer o jantar ao invés de comprar uma pizza para mais tarde.
Harry pode admitir que Bella até que era bem na dela, era muito desajeitada, respondona e não gostava muito de tomar banho, mas era muito na dela apesar dos pesares.
Eles não se deram bem, veja bem, ele até que tentou nos primeiros dias, mas era uma missão perdida e Charlie o aconselhou a parar de tentar, mas apreciava muito seus esforços de se dar bem com sua filha.
Ele então decidiu deixar quieto o assunto e apenas seguir com sua vida, naquele momento, ele estava deitado em seu quarto apenas de calcinha e camiseta lendo um livro de romance, ele particularmente gostava mais de ficar nu, mas como não estava sozinho naquele dia, ele apenas decidiu ficar um pouco mais avontade.
— Harry? — Charlie chamou do outro lado da porta e Harry virou a página que havia acabado de ler cruzando se pernas uma por cima da outra.
— Sim? — Questionou curioso.
— Você está vestida? — Questionou nervosamente e Harry quase riu com a lembrança de Charlie entrando em seu quarto sem querer e vendo ele em uma posição bem comprometedora em sua cama dois dias atrás.
— Estou, pode entrar. — Respondeu fechando o livro e olhou para o homem que entrava em seu quarto.
— Eu consegui ligar para o Doutor Cullen para agendar sua primeira consulta e te matricular no segundo ano na escola. — Charlie anunciou para ele o observando nervosamente e Harry se sentou na cama expondo sem querer sua calcinha para ele enquanto se esticava na cama para pegar algo na gaveta do criado mudo.
— Isso é bom, que dia e que horas é minha consulta? — Harry questionou curioso e Charlie pigarreou completamente sem graça tirando os olhos da bunda branca com uma calcinha fio dental bem exposta para quem quisesse ver, ou no caso, ele pudesse ver.
— São.. Huh... São as 6 da manhã de amanhã. Você pode provavelmente passar o dia todo lá, pois ele quer fazer uma avaliação com exames mais completos, pois segundo ele, tem alguns pontos na história de seu laudo, que estão faltando. — Charlie respondeu sinceramente fechando um pouco a porta para sua filha não ver aquilo e começar a agir como uma maluca.
— Ah, sim, deve ser a falta das vacinas e alguns dos meus documentos. — Harry respondeu voltando a deitar na cama com um celular na mão.
— Quais documentos estão faltando? — Charlie questionou se aproximando da cama sem perceber.
— Meu registro de nascimento, minhas vacinas depois de nascer e os xecapes diários que nunca me levaram para fazer. — Harry respondeu se sentando na cama o olhando nos olhos. — Tudo bem? — Questionou curioso quando notou o olhar do homem em suas pernas.
— Huh... Não. — Charlie respondeu sinceramente. — Nada bem.
— Você precisa de ajuda? — Harry ofereceu maliciosamente abrindo as pernas para o homem e percebeu que tinha alguém os observando pela fresta da porta.
— Ajuda? — Charlie questionou estupidamente e Harry segurou na mão dele o trazendo para mais perto.
— Sim, você está um pouco pálido. — Harry respondeu se fingindo de inocente fingindo checar sua temperatura.
— E-eu... Eu... Eu tô sim. — Charlie gaguejou se afastando dele e Harry viu pelo canto do olho Bella correr para seu quarto quando Charlie se aproximou da porta e a abriu.
— Você tem certeza? — Harry questionou colocando as pernas para fora da cama e Charlie decidiu apenas assentir, com medo de tropeçar em suas palavras de novo. — Tudo bem, então, boa noite Charlie, obrigado por me informar. — Agradeceu e assim que a porta foi fechada pelo homem que saiu de seu quarto, Harry cobriu a boca se jogando contra os travesseiros tentando nao rir.
Ok, isso poderia ser divertido se ele jogasse bem.
Ou no seu caso, ele poderia tornar isso divertido.
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Harry acordou por volta das 3 horas da manhã no dia seguinte com seu relógio biológico, desde que ele veio para esse mundo, ele tinha voltado aos velhos hábitos de acordar antes que alguém viesse chamá-lo, ele se perguntou o que aquele corpo poderia ter passado para ser programado daquele jeito.
Ele teve uma infância não muito boa, mas nunca foi severamente abusado por seus tios, eles faziam mais Dudley bater nele do que eles levantarem a mão para ele, tio Vernon tinha mania apenas de puxar seu cabelo e empurrá-lo pelos cantos, enquanto tia Petúnia apenas dava tapas e o fazia fazer tarefas domésticas pesadas em que ela provavelmente quebraria a unha, claro, também tinha o lance dele não poder comer como punição, mas nunca, em hipótese nenhuma, eles o agrediram violentamente ou o puniram por mais de dez dias sem comida.
Aquele corpo era sem cicatrizes, como seu próprio, todas as suas cicatrizes haviam sido curadas depois que ele se tornou um ser quase celestial, afinal, ele era o mestre da morte, não podia morrer a menos que quisesse.
Mas, claro, ainda havia o fato de que antes dele ser jogado naquele corpo, alguém vivia ali, era sempre assim, ele sempre tomava o lugar de um personagem que já estava morto ou de um personagem que era menos irrelevante para a história.
100 anos atrás, ele havia tomado o corpo de Amara Petrova, uma duplicata meiga e injustiçada que cometeu suicídio depois de ser traída por seu amado e sua amante. Ela foi condenada a ser uma âncora para almas e não suportando o fardo de mais de 10 mil anos, ela se suicidou depois de encontrar uma portadora digna de carregar isso.
Harry foi jogado na vida dela quando ela ia ser congelada e matou a vadia que ia fazer isso com ela antes que pudesse, como ele era o mestre da morte e já estava acostumado a lidar com almas de todo o mundo, ele poupou Bonnie de aceitar o fardo mais tarde e se apenas guiou as almas ele mesmo para a vida após a morte.
Claro, matar a bruxa que ia congelar a moça para sofrimento eterno causou muita confusão, mas ele resolveu as coisas na base do sexo e quebrando a maldição do híbrido maluco que ficou obcecado por ele como Amara e o engravidou, ele foi expulso do mundo logo após fazer Hayley Marshall, sua melhor amiga daquele mundo depois de Katherine vadia Pierce e Rebekah Mikaelson, prometer cuidar de Hope, sua filha.
Ele nunca chegou a conhecer seus filhos de outros mundos, mas também não fazia questão, ele sabia que seus amigos e seus amantes cuidariam deles. Principalmente seu pequeno Dylan Stilinski-Hale que era seu filho mais recente, que estava sendo cuidado por Stiles e Derek. Ele sabia que eles estavam bem sem ele e que sem a ajuda de Morte, ele nunca poderia ir até eles de novo.
Porém, Harry realmente não fazia questão, eles iam crescer, envelhecer e ele continuaria ali, ele já havia desapegado ao seu desejo íntimo de ter uma família depois de ver cada membro de sua vida original partir e só ele ficar.
Foi realmente um despertar do caralho, ele nunca ia ter uma família e nunca poderia morrer, pois ele não queria morrer, ele só queria conhecer mais agora deste novo mundo em que foi jogado quando tinha 190 anos, fora que ele queria aproveitar que não tinha mais nada para se apegar e deixar sua vida tediosa interessante.
Como por exemplo agora, se arrumar para ir conhecer seu primeiro Cullen e descobrir qual era o seu problema neste mundo e descobrir de quem ele iria engravidar para se mandar dali enquanto causava problemas e mais problemas pois ele realmente, sinceramente, definitivamente odiava Crepúsculo com toda sua alma.
— Que o show comecem, vadias. — Harry murmurou para suas amigas e amigos celestiais o ouvissem e sorriu maliciosamente.
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Siga o roteiro? Nop.
Fanfiction**✿❀✾❀✿** Reescrevendo **✿❀✾❀✿** Harry queria interferir em uma realidade que não era a dele (de novo), desde que ele descobriu outras realidades, ele ficou obsessivamente na expectativa de poder mudar algo, até mesmo em sua própria vida. Mas, acabo...