Capítulo: 09

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Giannetti

Acho que meu avô me possuiu, sinceramente não me reconheci hoje quando Martins informou que pegaram o pessoal que destruiu minha casa e ter colocado fogo no helicóptero que deveria me levar a Taxas naquele dia, eu só pensei em usar facas, agulhas, cabo de energia, uma banheira com água, e tudo que poderia causar uma morte lenta e agonizante mesmo não se comparando com a que Hugo sentiu.

As mortes de hoje dediquei aos empregados de limpeza, de agora em diante sempre que tiver de matar, matarei dedicando a todos que estiveram lá, até aos ratos e por último vou dedicar ao meu irmão ao Hugo pois ele era o meu mundo, e sua morte ainda não caiu certo em mim, eu ainda não sei acreditar que quando voltar para lá ele não vai mais me abraçar e nem fazer as coisas para mim.

Eu sinto que não tem nada que eu faça que possa trazer um sentimento de paz, mas eu vou tentar eu vou me vingar e a primeira coisa que farei depois de se assentar no trono é colocar os meus sobrinhos em um internato junto a Malú, numa guerra as crianças são as melhores armas para o inimigo quanto mais sozinha estiver menos dor sentirá, é a melhor coisa a se fazer e o que ainda não contei para Rui é que ele agora pertence a Gostem, não tem como ele sair e se eu permitir meus inimigos vão matar eles para me atingir, eles me salvaram então eu não posso matar-los não seria justo.

— Senhora, as roupas da menina, onde coloco?

— Coloque no porta malas, e certifique-se que não tem sangue nelas — entrei no carro e esperei ele subir junto é dar partida.

Já eram umas 10pm quase 11, me esqueci completamente que Malú precisava de roupas novas, falei com Magna e disse que Horácio não parava de perguntar sobre seus pais e o porque de eu não aparece logo, por isso decidi que voltaríamos para lá amanhã.

— A senhora quer algo para comer? — olhei para o lateral observando as ruas que desapareciam com a aparição de árvores e arbustos, me chamando ao destino final.

— Quero que os corpos deles sejam jogados nas praças públicas e que vire notícia de primeira página nas próximas semanas, e que saibam de quem são os créditos, a Gostem precisa de mostrar que não morreu.

— Assim será.

— E! Amanhã iremos partir, Lucas deve ligar para ti e combinar tudo com você, hoje irei dormir e não quero que me acordem para falar besteiras.

Chegamos a casa de campos e eu não queria me encontrar com Rui ou Lélia, eu não me lavei e a raiva estava bem visível e não estava disposta a falar, abrir o mais devagar possível para não fazer ruídos, mas Rui estava na sala esperando porque mim, com a cara de sono vem mais perto e quando notou o sangue o susto tomou conta do seu rosto. Tranquilizei ele e pedi que ele fosse dormir, mas ao contrário ele está vindo a trás de mim.

Ele não é burro sei que ele já tem suas suspeitas, mas preferi fazer perguntas e eu simplesmente informei sobre a regra número seis, uma que meu avô criou e fui pro quarto, eu precisava de um banho bem gelado e uma noite de descanso completo pois amanhã o picho pega fogo.

Terei de enfrentar gente expressamente machistas e narcisistas, e convencer elas a me permitirem se sentar lá sem muito problema, finalmente falei com Otávio e terminei com ele apartir do telefone mesmo, sem dor e ele simplesmente disse era o luto me fazendo falar aquilo e blá blá blá, mas eu já queria isso e não poderia ser diferente! Eu não posso ter um marido ou o poder recairá a ele.

Tomei o banho joguei as roupas no cesto de lixo e fui me deitar, os dias que vem a seguir eu nem conseguirei dormir, então qproveito.

...

Giannetti YostemOnde histórias criam vida. Descubra agora