Capitulo 5

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Anna narrando.

- Então, está feliz por está de volta? - ouvir minha mãe perguntar enquanto coloco a foto que tirei recentemente com a Lis e o Augusto no porta retrato, ao lado de uma foto que eu tinha com a Luna, quando éramos crianças.

- Sim - arrumo as outras fotos na parede. - Fico feliz por está de voltar..

- Quem bom! O Natal está logo aí - minha comentou e olhei para ela sentando na cama.

- Unhum.. vamos viajar? - pergunto.

- Sim, estamos pensando em ir para Fernando de Noronha, mas é incerto. - ela me olhou por um momento. Eu conhecia minha mãe, sabia que queria perguntar algo.

- Pode perguntar mãe - falo e ela sorriu se aproximando.

- Você e o Augusto, realmente não tem nada? - seus olhos castanhos me olharam com curiosidade e eu rir.

- Não mãe, é até estranho pensar assim dele - faço careta e ela ri

- Ah sim, foi o que pensei. Eu disse para seu pai - Dona Olivia levantou da cama e beijou minha testa. - Vou deixar você arrumar as coisas - a mesma diz e sair andando, mas deixa a porta aberta e uma gatinha entra no meu quarto desfilando.

- Ei Cloe! Que saudades garota - pego ela no colo e a mesma coloca a cabeça no meu peito. - É bom esta de voltar Cloe - olho em volta do meu quarto.

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Horas depois.

- Tudo arrumado - suspiro por fim e levanto saindo do meu quarto fechando a porta.

Vou descendo as escadas lentamente e encontro meus pais e minha irmã sentados no sofá, rindo assistiam algum programa na televisão. Senti faltar disso.

- O que estam vendo? - pergunto chamando a atenção deles.

- Papai está mostrando umas gravações de quando éramos crianças...

- Vocês ainda são crianças - meu pai alertou e eu e Pam reviramos os olhos. - Está vindo isso Liv? - ele perguntou olhando para minha mãe que sorriu pelo o nariz.

- Nossa, aquela sou eu - ri sentando na ponta do sofá ao lado meu pai. Uma menina de cabelos loiros correndo atrás de uma borboleta.

- Sim, você amava borboletas - minha mãe diz me olhando.

- Acho que vem de família - bato na perna do meu pai que me olhou feio e me empurrou do sofá, ri.

- Não comecem vocês dois! - Dona Olivia alertou. - Vamos ao culto hoje, mas vou deixar a jantar pronta..

- Também vou - digo e meus pais me olharam.

- Achei que ia querer ficar em casa descansando - papai diz e eu me joguei sentando ao seu lado.

- Descansar só no céu. - abracei a cintura dele e olho para televisão. Ambos riram

- Vai comer Anna, o almoço já está pronto - minha mãe diz.

- Não estou com...

- Não estou te perguntando, estou mandando - ela me olhou com a sobrancelha erguida e meu pai ri e eu dei um soco na sua barriga.

- Au! - o mesmo resmunga quando eu solto e ele chuta minha perna fazendo cambalear para frente.

- Começou - minha irmã mais nova resmungou e começou realmente, uma guerra entre eu e meu pai.

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19:30PM

Quando eu era mais nova, não me sentia confortável na igreja que meus pais faziam parte, sei lá, não me senti bem aqui.

Talvez isso deve ter ajudado eu sair quando eu tinha 15 anos. Eu fiquei um tempo longe, só voltei quando fui para os Estados Unidos, que eu aceitei Jesus novamente, como meu Salvador.

O meu problema é que não estava por Jesus antes, mas sim pelo o local e pela as pessoas. E quando eu percebi o meu erro, que conseguir voltar.

Tirando que eu achava que a igreja era o lugar de pessoas Santas, de fato somos considerados saltos (porque somos separados) não porque somos perfeito.

E eu sei que sou a pessoa mais errada do mundo, então me perguntava o que de fato estava fazendo aqui? Aqui de fato não é meu lugar...

E daí tive que perceber também que Jesus não chamava os corretos, perfeitos (que nem existe) além dele. Mas os pecadores, Jesus no aceita com filhos, mas não suportava o pecado que habitava em nós, por isso quer que nos aproximamos dele, para nós limpando de todos os pecados. Ele pagou um alto preço na cruz, por isso.

Foi quando eu percebi isso que aí eu me encontrei novamente, percebi que talvez desse para continuar.

Eu não estou na "minha melhor fase espiritual". Costumo dizer que minha vida cristã é de altos e baixos, como agora, estou plenamente cansada espiritualmente e sentada enquanto ouvi o Ministério de louvor cantar um louvor, ao lado da minha família.

Outra coisa que percebi também, você nem sempre estará bem em todos os cultos. Terá cultos que sua alegria estará de uma forma inacreditável, mas também terá cultos... que você não vai está bem.

Diversas vezes me senti culpada, deveria dá meu melhor culto, mas também percebi, que meu "melhor" não começava no culto ao domingo, mas no decorrer dos meus dias. Não adiantava nada dá o meu pior durante a semana e meu melhor no domingo.

Enxergava o domingo como conclusão da minha semana, como se tivesse dizendo "obrigado Jesus por essa maravilhosa semana que tivemos". Independente da situação.

Minha semana não foi o melhor para ele, então meu culto de domingo também não poderia ser, então eu estava apenas por está? Como compromisso?

De fato, não.

Eu estou porque quero está, pois gosto de está onde ele está, por mais mal que eu tivesse. Costumo ver como as pessoas ficam alegres em está na sua presença, como se não houvesse problemas ou contas à pagar na semana seguinte. Por mais que tivesse no final do ano, e tecnicamente semana que vem seria o Natal.

Então o que eu Anna estou fazendo aqui?

Agradecendo a Jesus por ele te me ajudada durante esses dois anos nos Estados Unidos. Nós dois sabemos que, tinha dias que eu apenas sobrevivia e outros que não sentia vontade de sair cama, sentia empurrada e era seu Santo Espírito que faz isso. Nos ajudar, quando não temos nem forças para orar, levar as nossas súplicas ao nosso querido pai.

E talvez esse motivo, me fez levantar do banco desde da primeira vez que cheguei e sorri e começar cantar o louvor com demais irmãos.

Ah ele à Glória!
Ah ele à Glória
Ah ele à Glória
Pra sempre, amém!

Esse é o louvor que cantávamos. De fato à ele a Glória, somo para Jesus.

Às vezes me perguntava e parava para pensar sobre Jesus. Mas minhas respostas sobre ele é um vão, porque ele é assim, incompreendivel e eu sei disso, porque já tentei entendê-lo e não conseguir.

Minha mente me alertava "não adianta tenta entendê-lo, não vai obter essa resposta, porque ele não foi feito para ser compreendindo"

Como entender uma pessoa que morreu por pessoas que desejavam sua morte?

Jesus é assim. Essa é a única resposta que eu tinha e a única, e está tudo bem com isso. Já é o necessário.

For a Wait: O Presente Inesperado de Deus.Onde histórias criam vida. Descubra agora