Capitulo 12

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Domingo
10:00M

— Onde vocês estavam aquela hora? — minha mãe Liv pergunta e eu estou no meu quarto mexendo no celular.

— A senhora vai ficar brava? — pergunto a olhando e ela nega suspirando. — Sei que não deveríamos, mas estávamos na praia, com Nicolas — olho para ela de relance e a mesma me olha por um momento.

— Já fazia um tempo que não via você.. assim — minha mãe diz e eu fico confusa.

— Assim como? — pergunto.

— Tão feliz e bem — a mesma repara. — Fico feliz por isso — minha mãe beija minha testa e eu largo o celular e a abraço.

— Eu estou me sentido bem novamente e isso pra mim é muito bom mãe — falo enquanto abraço ela. — Já fazia um tempo que não me sentia assim mesmo — digo simplesmente.

— Eu sei meu amor.. esse Nicolas, ele parece ser uma boa pessoa — minha mãe diz.

— Ele é — sorri involuntariamente, mas logo voltei ao normal. — Ele é cristão — encaro seus olhos castanhos. — Mas os pais são ateus — olho para ela que mudou de expressão.

— Sério?

— Sim. Todos eles eram, mas o Nicolas disse que eles mudaram quando sua irmã morreu em acidente de carro. Parece que ela tinha ido em uma festa, bebido todas e depois pegou o carro e partiu. O Nicolas disse que eles preferiam acreditar que foi culpa de Deus, do que dela — olho para minha mãe que ficou surpresa.

— Ele continuou assim mesmo, seus pais.. — concordei e minha mãe me olhou por um breve tempo. — Nossa, ele tem quantos anos?

— 16, como eu — olho para ela que me olha sorriu.

— Fico feliz com jovens que são assim, tão perto de Deus. Ele me lembra eu, quando perdi, você sabe seu avô Carlos.. — minha mãe olhou e fez carinho em meus cabelos. — Eu fiquei amarga por um momento, mas com o tempo percebi que não foi culpa de Deus, eu sabia que ele..

Tentou ajudar — repito suas palavras e ela me olhou. — O Nicolas diz o mesmo, disse que tem certeza que Deus tentou ajudar, mas ela sabia as consequências..

— Admiro a força desse menino, sei como é perder alguém e tecnicamente ele é a coluna da sua casa — minha mãe me olhou por um breve momento. — Ele precisa de ajuda espiritualmente, vamos orar por ele — minha mãe Liv diz e eu apenas concordei.

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Um dia

— Não acredito que estamos fazendo isso — Nicolas diz e a equipe que está presente ali coloca o paraquedas em nós dois.

Íamos pular de paraquedas?Mil vezes sim!

Eu sempre quis fazer isso, mas a Luna tem medo de altura, então negativado. Mas encontrei alguém que tem medo, mas o mesmo tempo não tem.

E agora estou aqui!

— Eu sempre quis fazer isso, acredita? — digo olhando para ele por cima daquela proteção. — Mas minha melhor amiga tem medo de altura e as demais pessoas que fazer parte da minha vida, também, então..

— Então devo me senti honrado por esse momento único? — Nicolas pergunta me olhando com curiosidade e eu sorri fraco olhando para frente.

— Talvez — vi de relance um sorriso nasce em seus lábios.

— Então tudo ok — a menina que colocou meus paraquedas disse para os demais.

Os responsáveis olharam para gente concordando e eu senti nervosa, por ser uma altura bem tragédica, mas agora que estou aqui, vou até o fim!

For a Wait: O Presente Inesperado de Deus.Onde histórias criam vida. Descubra agora