Não vim facilitar ninguém
E conhecido homem
Quem és?
Perante as leis
Dos homens
E de Deus...
Sou o transgressor das coisas sãs
Faço tudo segundo minha vontade
Esturco, mato, violento e mais
A prisão tem para mim as chaves
E eu não sou, irmão dos teus pais?
Muitos tomam-me por o eu sem amor
Não me chamem por amorosos nomes
Estou a exercer o meu papel aqui.
Não estou a dizer
Que não vos considero
Mamã, papá!
Mentiroso não posso ser
Mas ser sincero.
Cortar o mal pela raiz
Vocês sabem melhor do que eu
Que se não for assim
Teremos um mundo cruel.
Se assim meu tio vou condenando
Me perdoem, sim?!
Mas eu não posso nem simulando
Carregar para o alto essa cicatriz.
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AUSÊNCIA
PoetrySINOPSE * Ausência * Sob um ritmo melódico com traços de melancolia a voz do poema faz prevalecer em aventuras, sentimentos que fazem ver a vida nos seus desencontros, mas como tão bela não deixa de ser perto da manhã algo de bom ensina. A obra "Au...
