O PRÍNCIPE

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As riquezas que seriam dos herdeiros
Ninguém as desejou desenfreadamente
Que o filho primeiro.

Almejando
O que nunca por direito poderia ser seu
O Príncipe forjou o abominado
Lá no céu.

E o que em suas malícias estava
Ao rei o falecimento fecundava
Que em breve o sopro perderia
Ele próprio profecia.

Já no final da Poesia
Começou a escrever o nome do herdeiro
Que o reino seu governar merecia.

E mal por mal
Foi o reino cair nas mãos do filho terceiro
Que parecido ele afinal
Com ele mesmo.










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