Que me assobiam os astros?
Pode ser o Sol e a Lua
Ficou por dizer a realidade tua
Alegre de infelicidade tocou-me os sentimentos.
Escrever assim não queria
Não tenho culpa
Que num mundo infeliz não vi alegria
E agora vê, ouve, prova e sente as palavras que me caiem da boca.
Ó Mãe a chorar por teu filho querido
Que foste a enterrar cedo
Sinto muito!
A tua dor eu consinto
Dor sem cor difícil de gostar
Passei também por este mal.
Mal que fere e vidas desfaz
Que nas ondas de fazer mal sabe sempre fazer bem
E agora lhe perguntem se valeu apenas
Responde ele que nos ensina a sobreviver
A fazer frente ao seu irmão que se avizinha
Nos tempos de angústias uma lição nos ensina.
Talvez, uma dose de mal neste mundo não seria mal
Este é o mundo e não o paraíso
Nem sempre cá as coisas causam riso
Dele, delas conseguimos sempre juízo no final.
Os astros que me assobiam
Os astros não foram
Foram apenas as coisas que se foram
Mas que ainda no meu peito cintilam.
Juntos a circundar na minha terra prometida
Olha o Sol olha a Lua
Que num dia numa noite
Sei que verei de alguém a morte
E morte cruel que jamais será esquecida.
Amor da Rua Onze,
Que fragmentos do meu coração levou aonde
Estou procurando desde ontem
Para voltar a viver.
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AUSÊNCIA
PoetrySINOPSE * Ausência * Sob um ritmo melódico com traços de melancolia a voz do poema faz prevalecer em aventuras, sentimentos que fazem ver a vida nos seus desencontros, mas como tão bela não deixa de ser perto da manhã algo de bom ensina. A obra "Au...
