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Heyoon Jeong pov’s

Passaram-se exatos três semanas desde que eu enviei uma mensagem para Sina falando que eu estava disposta a fazer nosso casamento dar certo e reatarmos. Mas ela apenas enviou uma figurinha e sumiu. Ela literalmente sumiu. Não atendeu minhas ligações, não me mandou mais mensagens e nem respondeu às minhas. Nesse tempo Alex disse que Sina buscaria Andrew na escola, ou seja, até hoje a loira não falou comigo.

Perguntei a Andrew se ele sabia da mãe, mas ele apenas dizia que ela estava normal e que estava ficando com ele. Eu continuava confusa, achei que talvez ela precisasse de um tempo, mas não dar sinal de vida por três semanas é exagero.

E eu sigo extremamente chateada.

Hoje Andrew estava na casa da avó, porque a minha mãe pediu para ficar com ele, e como desculpa eu disse que o garoto estava na Alex, então eu tive que mandá-lo para ela. Até porque a loira mais velha insistiu tanto que eu apenas deixei. Pelo o que eu entendi, Josh e Noah iriam levá-lo em um parque que estava na cidade. E quem sou eu para tirar a diversão do meu filho, não é?

Agora eram 16h00min e eu fiquei o dia todo deprimida, pensando sobre Sina e o sumiço dela. Pensei em mandar mensagem ou ligar várias vezes, mas desisti. Era muita humilhação. Eu sempre fiquei preocupada quando ela sumia por algumas horas, agora, três semanas? Eu estava surtando!

E o pior era saber que ela estava normal com Andrew e com a família, então o negócio era comigo mesmo. Será que ela desistiu do “voltarmos”?

Fui tirada dos meus devaneios com meu celular tocando. Busquei ele, achando que poderia ser qualquer pessoa, menos ela. Eu estava tão sem esperanças que quando li “Amor” na tela eu fiquei em choque.

E, sim, eu não mudei o nome dela quando terminamos, eu não consegui. Mesmo que tenhamos parado com os apelidos – o que doeu.

Eu atendi, coloquei no ouvido, mas fiquei quieta. Não queria dizer nada primeiro, até porque estava com medo de ela estar bêbada de novo e estar me ligando para pedir ajuda. Eu sei, pensamento um pouco idiota, mas foi as minhas paranoias.

— Oi, meu bem — ela falou depois de um risinho. — Ficou muda?

— Oi.

— Tá brava? — Revirei os olhos. — Quem te deixou brava?

— Você é uma filha da puta. — Ela riu.

— Vou te explicar tudinho, tá? — ela falava calmamente. — Prometo que quando eu explicar você vai entender.

— Deve ter uma explicação plausível então, né?

— Podemos nos encontrar? Hoje?

— Tô com Andrew.

— Andrew está na minha mãe que eu sei — falou rindo. — Quero te levar em três lugares, ainda hoje, você topa?

— Onde?

— É segredo! Mas preciso que se arrume agora, passo aí daqui meia hora. Tudo bem?

— Mas para onde vamos? Como vou saber o que vestir?

— Veste essa, olhe o celular. — Tirei do ouvido colocando no viva-voz e entrei no whatsapp. — Certo?

— Tá bom, Sina.

— Chego em meia hora. — Fiz um som de concordância com a garganta. — Até mais, eu amo você.

— Também — murmurei baixo, sem querer ceder.

Eu respirei fundo e levantei. Deixei o celular em cima do carregador, fazendo ele ligar a tela indicando que havia começado a carregar. Corri para o banheiro e tomei um banho rápido. Quando saí, vesti a roupa que Sina pediu e terminei de me arrumar. Passei perfume, escovei os dentes e arrumei meus cabelos. Passei apenas um pó e um gloss.

Divórcio - SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora