A protegida do Rei.

30

No outro dia, eu acordei um pouco dolorida, Samuel dormia em meu lado como um bebê. Esse bebê ronca muito...

Ainda estava cedo, 5:21 da manhã. Me levantei colocando o seu roupão que ficou enorme em meu corpo, e saí do quarto. Vi uma pequena movimentação de funcionários pelo local, alguns me olhavam curiosos.

Antes de sair do quarto, peguei as chaves da sala de quadros do Samuel, ele me disseste algum dia onde ficava as chaves e eu queria ver as suas pinturas.

Quando entrei e acendi as luzes, fiquei surpresa vendo o quão pouco quadros tinham, ele sempre estava a desenhar.

Ali perto, vi alguns quadros com meu rosto, ele me desenhava?... Acho que isso é uma das maiores provas de amor que alguém já fez para mim. Me aproximei dos quadros onde eu estava desenhada, alguns eram de corpo inteiro, outros só de meu rosto.

O antigo quadro onde eu tinha visto antes, ainda estava lá. Parecia comigo...

__ Por que levantou tão cedo?__ pulei de susto ouvindo a voz de Samuel.

__ Estás louco? Não pode me assustar assim!__ coloquei a mão em cima de meu peito.

Ele me abraçou por trás, beijando meu pescoço e enterrando seu rosto perto de meus cabelos e os cheirando.

__ Desculpa, meu amor.

__ Está mulher parece comigo. Quando sonhou com ela, o que ela te disse?

__ Nada, ela estava segurando um bebê. Ela realmente parece com você, será que era algum sinal do universo querendo dizer que vamos ficar juntos e ter filhos?

__ Eu não sei... Isso é bem estranho. Enfim, vamos pra cama? Eu quero dormir mais um pouquinho.

__ Sabes que não irei deixá-la ir embora hoje né?

__ Você não está louco, José vira atrás de mim.__ digo rindo e ele me puxa pela cintura saindo da sala e a trancando.

__ Eu digo para ele que você vai ser a minha esposa, e que ele tem que entender que você tem que viver ao meu lado, se não eu morro.

Gargalhei encostando minha cabeça em seu ombro. Entramos em seu quarto e eu retirei o roupão de meu corpo me jogando ao seu lado na cama. Eu ainda estava um pouco sem sono, então ficamos conversando e trocando carícias.

__ Vio... Posso fazer uma coisa com você? Se você não gostar, eu paro, mas eu estou com muita vontade.

__ O que?__ perguntei passando a mão pelos seus cabelos.

Sua mão que estava em minha barriga, subiu para cima chegando em cima de meus peitos. Meus mamilos ficaram durinhos na hora.

__ Deixa eu dormi sugando eles?

__ Igual um bebê?__ perguntei rindo. Ele ficou me olhando sério.__ está falando sério?

__ Sim.

__ Bom, então tabom.

Ele colocou um travesseiro para que sua boca ficasse a altura dos meus peitos pequenininhos. Quando ele sugou o meu mamilo, eu até gostei, parecia que ele era um gatinho e queria carinho e atenção.

Por incrível que pareça, eu rápidamente consegui dormir com a sua boca grudada em meu peito.

{...}

__ Você irá voltar né?__ Samuel fala me abraçando com força, como se não quisesse me largar nunca mais.

__ Sim, mais tarde quando o José já estiver na cama dormindo como um bebê.

__ Ah, mas vai demorar muito. Quero você mais cedo.__ ele vez um bico e eu dei um celinho em seus lábios.

__ Ou é isso, ou não é nada.

__ Okay, até mais tarde. Meu amor.__ ele me deu um último beijo, agora de língua.

Eu subi no cavalo em que ele me emprestou, e rapidamente cavalguei de volta para o meu lar onde minha avó e meu irmão me esperavam.