Assunto necessário

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Abril 27

Zachary Efron
Com certeza terei algumas multas pela alta velocidade, porém ninguém me parou o que já foi um alívio e poupei tempo

A última coisa que Chris me atualizou foi que ela já estava em casa e em segurança mas não deu detalhe do que o médico disse.

Me enrolou o máximo que pode na ligação e me disse que não era necessário ir até o hospital já que amanhã ela tem que retornar.

Nunca senti esse elevador subir tão devagar. Ou talvez seja minha pressa em vê-la com meus próprios olhos e saber se está tudo bem ouvindo da mesma

Assim que abro a porta vejo a pequena reunião entre Ashley, Chris, Marta e Martin.

Marta: que bom que está aqui, você e ela tem muito o que conversar.

Chris: como foi?

Zac: cansativo, peguei trânsito. Ela tá bem?

Ash: sim, não passou de um susto misturado com surpresa.

Martin: já que está aqui se importa em passar a noite? Ashley insiste de que ela quer ficar sozinha mas não acho seguro.

Ash: ela pediu por isso

Zac: tudo bem, eu não tenho a intenção de deixá-la.

Martin: vamos indo então.

Zac: onde ela está?

Ash: no quarto. -afirmo respirando fundo- Eu fecho a porta.

Ando devagar até o seu quarto porém não a encontro na cama, pelo contrário, ela está lá fora deitada no chão.

Me aproximo devagar e acho que ela já percebeu a minha presença.

É notório o choro silencioso.

Zac: divide o travesseiro comigo?

Ela não diz nada, apenas afasta a cabeça para o lado me dando espaço e assim eu faço, me deito ao seu lado no chão.

O céu está bonito, às estrelas não dá pra ver com 100% de clareza mas os aviões e a lua possuem uma luz forte.

O silêncio é considerável. Será que ela está com alguma doença grave? Tem um tempo de vida curto?

Meu coração dispara só de pensar em perde-la. Não posso viver sem ela.

Zac: deveríamos brigar?

Vane: provavelmente.

Zac: quer começar? -ela não responde-

A puxo para um abraço. Sua cabeça está no meu peito. Sorrio. Eu queria que fosse assim toda noite

Faço um carinho em suas costas subindo e descendo minha mão levemente.

É tão bom tê-la nos meus braços realmente acredito que seja exatamente o seu lugar

Vane: já te contaram? -sua voz quase não sai-

Zac: que você passou mal sim. -respondo sentido- Foi isso que me vez dirigir até aqui ao invés de esperar pelo avião.

Vane: você tá bem?

Zac: eu que deveria estar fazendo essa pergunta. -sorrio fraco- Aliás, perdão por ter viajado sem avisar e como consequência não estar aqui quando passou mal. -me explico- Minha cabeça ainda está processando que algo tão importante me pertence e eu não quero decep... -sua voz me interrompe-

Sem Título 2Onde histórias criam vida. Descubra agora