Blade veio se aproximando de Jacinto que recuou três passos para trás imediatamente se arrependendo do que havia falado.
Blade tinha um olhar fixo e penetrante que deixava Jacinto apavorado.
Ele procurou pelo guarda e ele não estava lá !
" Eu tô sozinho em uma cela com um assassino de sangue frio ! "
_ SOCORROOOOOOOO ! Alguém porfavor !
Foi o grito de Jacinto.
_ Eles não virão. Eles nunca vem._ A voz grossa de Blade se fez ouvir arrepiando os cabelos dos braços de Jacinto.
Jacinto olhou no fundo daqueles olhos castanhos esverdeados ...... Aquela fera cheia de musculos já fez muitos se subjugarem e agora seria a sua vez ! ! !
_ Mata vai ...... é só isso que você é um assassino. _ Jacinto falou com raiva.
Se iria morrer então desejaria toda sua raiva naquela besta desprezível.
Um micro sorriso apareceu nos lábios de Blade. Jacinto levantou as sombracelhas.
_ Eu não costumo bater em nada que tenha menos de um metro e oitenta, faça seu trabalho em silêncio garoto e vá embora.
Blade sentou na cama estendeu as mãos feridas de tanto esmurrar seu adversário.
Jacinto ainda trêmulo foi até Blade pegando aquela mão grande e ferida. Blade parecia totalmente impenetrável.
Aquilo incomodou Jacinto. Ele era tão frio.
Seus olhos eram duas pedras castanhos esverdeadas que não demonstravam nada.
Absolutamente nada !
Mas o que esperar de um homem que degladiava numa cadeia por simples prazer.
" Eu o desprezo. Ele não é humano. Quero logo fugir desta cela." Jacinto pensava aturdido.
Os olhos do enfermeiro desceram para o peito e a tatuagem de asas. O peito amplo estava com alguns pelos e ........ aqueles mamilos.
Jacinto se censurou por ter bons de tocar todas as tatuagens e cobrir os mamilos daquele cara com sua boca.
A ereção cresceu na cueca de Jacinto enquanto fazia o curativo na mão do detento.
" Ele deve se tocar muito nesta cela, com que frequência ele se masturbava ? Quais eram seus desejos e sonhos mais pervertidos ?"
Jacinto mordeu o lábio se indagando.
Terminou o curativo e se pos a recolher as suas coisas. Sentiu o olhar de Blade sobre ele.
Um olhar forte e intenso.
_ Este lugar não é pra você. Você verá muitas atrocidades aqui._ Falou Blade.
Jacinto andou até a grade chamando o carcereiro.
Voltou-se pra Blade dizendo :
_ Muito obrigado por tentar me poupar mas estou muito grandinho.
_ Não você não está. É um rapaz de bochechas rosadas criado a mingal de aveia cuidado. Você ainda me verá muitas vezes dá próxima não serei tão complacente.
Jacinto engoliu seco ouvindo o guarda abrir a cela saiu depressa.
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Em seu micro escritório que ficava do lado da enfermaria Jacinto andava de um lado a outro.
_ " Dá próxima não serei tão complacente." Nossa como é presunçoso meu pai do céu ! Um assassino de sangue frio com toda essa pose amanhã mesmo irei conversar com o diretor do presídio e acabar com essas rainhas de briga.
Falava Jacinto Diniz ultrajado com tudo o que viu. Pricipalmente com Blade.
Com tudo o que ele despertava.
Despertou algo que ninguém nunca despertou em Jacinto até então.
Aquela expressão impenetrável. Aquele jeito durão. A voz gutural. As tatuagens nos músculos ....... Blade era uma máquina mortífera.
Mas seu corpo tonificado prometia prazeres indiziveis.
Aquele prisioneiro assassino acordou um fogo em Jacinto, algo que ele nunca sentiu por ninguém.
Jacinto suspirou irritado e praguejou :
_ Tinha que ser por um assassino ? !
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Em sua cela Blade fazia flexões. Os músculos saltavam devido ao esforço continuo.
Trabalhar seus músculos faziam o tempo correr. Ficar exaurido era uma forma de fazer a reclusão passar rápido.
Algum dia encontraria alguém que o derrotaria. Alguém que colocaria fim a sua vida miserável.
Trancafiado ali Blade recordava todos os dias como eram seus dias como mestre em kickboxing em sua academia.
Relembrava o choro da mãe violada .......
Lembrava da vida do desgraçado se esvaindo com o mata-leão que pois fim ao seu trajeto infame.
Jacinto veio em sua mente. Blade riu.
_ Muleque idiota. _ Blade sabia que ele se meteria em encrenca naquela cadeia.
Por isso pediu que ele se fosse.
Jacinto era um lírio entre espinhos.
Estava em meio aos piores monstros do país reunidos em um só local.
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Um charuto turco na boca um sorriso sacana pensando na próxima luta. Tudo aquilo lhe rendia muita, muita grana.
A porta do escritório foi aberta bruscamente era Jacinto Diniz com ar determinado.
_ Que isso ? Com que direito entra em minha sala sem permissão seu atrevido ?
_ Exijo que parece com essas atrocidades aqui no presídio diretor. _ Afirmou Jacinto.
Clovis Macedo retirou o charuto da boca e riu alto assustando Jacinto.
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🔗INDESTRUTÍVEL 🔗
RomanceJacinto Diniz um enfermeiro indefeso vai trabalhar num presídio onde acontece lutas clandestinas entre os detentos. Lá ele conhece Blade um assassino frio e cruel. Que ao mesmo tempo lhe dá medo e tesão. Blade sempre vencia as lutas e irá despertar...