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O carro estacionou em frente ao portão do presídio Ramiro Parra Nunes numa noite fria e chuvosa.
Jacinto Diniz de 25 anos olhou para o lugar que iria trabalhar passar a maior parte dos seus dias.
Ser chefe da enfermaria de um presídio como aquele o mais violento da cidade tomaria bastante do seu tempo.
Toda sua família foi totalmente contra aquele trabalho, vindo de uma família tradicional e rica Jacinto nunca foi compreendido por querer ser enfermeiro.
Jacinto estava entre nervoso e ansioso pra começar a trabalhar. Quando aceitou aquele trabalho já sabia dos boatos sobre o presídio Ramiro Parra Nunes .........
Lutas clandestinas.
Uma imitação deturpada de MMA esporte que virou moda dentro dos presídios. O dinheiro e as apostas correm solto e os carcereiros nem chegam perto.
Quem apostava ? Pessoas da alta sociedade, executivos e até mesmo políticos financiavam a carnificina.
Nestas lutas não há regras. Quando termina a luta? Quando um desmaia. Ou vai parar na enfermaria.
Jacinto Diniz sabia que ali teria muito trabalho. Ele não conseguia acreditar em tanta crueldade.
Existiam os treinamentos, existia a preparação e depois são marcados dias específicos para um torneio.
A penitenciária virou um ringue a céu aberto.
Um relâmpago cruzou o céu noturno fazendo Jacinto tremer no banco.
Ele começaria o trabalho no turno da noite.
O automóvel foi entrando estacionamento, o motorista escutava no rádio do carro um podcast qualquer.
Pela janela Jacinto pode ver as janelas com grandes sentindo-se inquieto.
_ Cara, ainda dá tempo de você desistir.
Avisou o motorista com um sórdido sorriso.
_ Desistir ? Porque? Eu estou apto para exercer minha profissão que amo tanto.
_ Exercer enfermagem num presídio garoto? Nunca está preparado para isso, tu vai virar é mulherzinha nas mãos destes animais.
Jacinto ficou mudo e trêmulo com a frase.
Tremeu ao imaginar vários homens lhe estuprando .... obrigando ele a revezar chupando vários pênis.
Jacinto tinha pele alva, pele clarinha, boca rósea e de compleição magra esguio.
Com seus olhos castanhos Jacinto examinou o local e indagou :
_ As lutas livres que falam que ocorre aqui são reais ?
O motorista deu uma risada nojenta e respondeu : _ Lutas apostadas no presídio é bem comum, eu particularmente adoro ver este bando de animais se matando.
_ Nossa isso é tão desumano.
_ Desumano ? E por um acaso esses vermes são humanos ? Eu quero mais é que eles morram. Percebe-se que você não irá se adaptar a está selva muleque.
Jacinto estava indignado com tudo aquilo.
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Sozinho em sua cela Blade olhava para o teto.
Ele era um homem totalmente perdido. Sem alma. Frio como o gelo.
Exímio lutador. Invicto nas lutas do presídio Ramiro Parra Nunes. Forte, alto, tatuado e musculoso.
Uma fera implacável.
Blade era atormentado por um passado terrível. Ele era um assassino.
Blade matou com as próprias mãos um homem e depois vieram vários.
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🔗INDESTRUTÍVEL 🔗
RomanceJacinto Diniz um enfermeiro indefeso vai trabalhar num presídio onde acontece lutas clandestinas entre os detentos. Lá ele conhece Blade um assassino frio e cruel. Que ao mesmo tempo lhe dá medo e tesão. Blade sempre vencia as lutas e irá despertar...