Era manhã de domingo o presídio estava abarrotado de apostadores.
Mais uma luta clandestinas iria acontecer.
Da janela da enfermaria Jacinto esterelizava o local vez ou outra dava uma olhada na aglomeração.
Lhe causava repulsa ver aqueles detentos se degladiando enquanto Clovis e outros ganhavam dinheiro com isso.
Seus olhos se detiveram na figura de Blade que entrava no círculo humano.
UUsando apenas um short de lycra ele era pura selvageria, masculino e viril.
Os músculos resultados pelo suor e luz da manhã.
Jacinto engoliu seco não podia negar como o corpo bem distribuído de Blade lhe causava desejo.
Ele era um perigo . . . Que dava vontade de correr.
Blade tinha assassinado o cara que violou sua mãe.
Além de belo ele era frio e sanguinário.
Afinal somente um sociopata seria capaz daquilo.
Jacinto imaginou Blade vivendo uma vida fora daquelas grades.
Como seria ? ! Ele já amou alguém ? Já pronunciou o nome de alguém enquanto fazia amor ?
Blade já amou ou sofreu por amor ?
Quais seriam suas paixões ? ? ?
Um guarda entrou ali chamando lhe a atenção:
_ Ei você o Henrique mandou lhe entregar isto.
Deixou em cima da mesa uma folha de caderno. Nela havia um sol muito bem desenhado e os escritos :
" Quando o coração é de sol, toda estação é verão, gostei muito de te conhecer.
Ass: HENRIQUE "
Quando percebeu Jacinto estava com um sorriso bobo na face.
Repentinamente exclamações vieram do pátio.
Jacinto foi até a janela olhando para lá viu caído o adversário de Blade.
Blade olhava o homen impassível.
Jacinto virou-se com medo.
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Três agentes penitenciários se divertiam provocando Blade. Eles o algemaram e disparavam a arma de choque no abdômen dele.
A corrente elétrica percorria toda a extensão do corpo dele fazendo cerrar os dentes.
_ Vamos ver se você é bravo mesmo !
Exclamou um deles rindo se deleitando com a tortura.
Outro comentou : _ Vamos ver se ele aguenta ficar de pé tomando toda essa descarga elétrica.
Eles pararam de eletrocutar Blade gargalhando. O lutador aproveitou este deslize e usou as pernas pra derrubar o cara que estava com as chaves, o prendeu entre as coxas grossas pegou a chave abriu a algema.
Os outros dois saíram correndo buscando reforços.
Blade com as mãos agora livres se pos a esmurrar a cara do agente. Sangue espirrando em sua camisa branca de presidiário.
Jacinto Diniz que por ali passava viu a cena com os olhos arregalados de pavor.
Ele correu até eles olhando para Blade gritou :
_ Seu animal ! É isso que você é seu demônio para de espanca-lo sua fera abominável !
Blade o fitou com um olhar fulminante.
Seus olhos cor verde /castanho capturaram Jacinto por inteiro.
Mais uma vez Jacinto sentiu calafrios.
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🔗INDESTRUTÍVEL 🔗
RomanceJacinto Diniz um enfermeiro indefeso vai trabalhar num presídio onde acontece lutas clandestinas entre os detentos. Lá ele conhece Blade um assassino frio e cruel. Que ao mesmo tempo lhe dá medo e tesão. Blade sempre vencia as lutas e irá despertar...