Capítulo 14🔗

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_ Vocês sabem que não aceito putaria no meu presídio não é mesmo  ? _ Falou rindo Clovis com seu charuto fedorento.

Jacinto calado o fitou irritado.

Atrás da cela Blade respondeu : _ Não aceita o que mesmo  ? Um verme como você tem algum tipo de restrição em sua vida  ? Acho que nem o estrume se compara a você, pelo menos ele serve de adubo ao contrário de você Clovis.

Clovis ergueu a sombracelha e riu cínico.

_ Olha a boca cara tu só tá vivo por minha permissão.

_ Você também só tá vivo porque meu pé não acertou sua cabeça, babaca.

_ O que é isso  ? Blade já está me deixando nervoso.

_ Vem aqui pra dentro da cela que eu te dou uma massagen nas costas com a mão fechada, vou te deixar relaxado.

Jacinto olhou pra Blade como que pedindo que parasse com aquilo.

_ Blade não me faça te mostrar quem é que manda nesta jossa aqui.

_ Não tenho medo. Você sabe que eu aguento mais do que você imagina, tortura? Espancamento ? Choque elétrico  ? Tu já tentou tudo isso e não conseguiu nada, Poxa bota essa massa cefalica pra funcionar Clovão seja criativo.

_ Não estou gostando do teu tom Blade  !

Blade riu dele e replicou : _ Jura pedaço de merda  ? Sabe de uma coisa não compensa te bater : Não sujo minhas mãos para derrubar pessoas insignificantes, afinal, nada melhor do que vê-las tropeçando no seu próprio fracasso...

Foi a vez de Jacinto gritar : _ Chega esta discussão não irá nos levar a lugar algum porfavor vamos conversar como pessoas realmente civilizadas  !

Clovis jogou o charuto turco no chão dizendo :

_ Se liga enfermeiro olha onde você está  ? E quer civilidade não me faça rir.

Clovis chamou os gurdas e ordenou que levassem Blade pra solitária.

_ Duas semanas na solitária comendo as próprias fezes ganhando surras diárias irá te colocar no seu devido lugar.

Os guardas abriram a cela algemando Blade que não tirava o cinismo do sorriso.

O que fez Clovis crispar os lábios em fúria.

_ Porfavor diretor Clovis porfavor não faz isso eu peço clemência.

_ Vai tomar no seu cu viado. _ Clovis se virou indo embora e Blade foi arrastado pra solitária.

Jacinto sentiu perdido em seu mundo com lágrimas nos olhos tristes.

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Em sua casa Jacinto não conseguia dormir ficava andando pelo quarto pensando em Blade.

_ Ah Blade penso em você o tempo todo o jeito que você sempre entra no meu coração é tão fascinante ..... Como você está agora?  Eu sou aquele com quem você está sonhando? O que você pensa de mim ?

Falou antes de arreganhar as janelas sentindo o ar noturno.

_ Sim eu completo e fortemente apaixonado por esse homen Senhor  ! Blade, Blade Blade eu tenho que tirá-lo daquele lugar infernal.

Jacinto estava determinado a salvar aquele condenado.

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No dia posterior Jacinto iniciou uma análise no processo de Blade e sua condenação.

Ali naquele lugar ficava fácil ter acesso a arquivos do detentos.

Tal foi sua grande surpresa ao descobrir que ele já havia comprido o tempo de regime fechado podendo requerer liberdade condicional.

_ Oh tô tão feliz  ! _ Jacinto fechou os olhos alegre com a descoberta.

Ele foi até o lugar onde ficava o carcereiro que cuidava da solitária pondo uma nota de duzentos na mesa sibillou :

_ Tu sabe o que quero não é ?

O carcereiro riu pegou a nota e pegou a chave com malícia brincou :

_ Tu quer socadão, sentadinha e rebolada né bicha safada.

Jacinto cruzou os braços revirou os olhos. 

O carcereiro abriu a porta Jacinto entrou Blade sentado o fitou confuso. 

_ Oi Blade. Trago boas novas. 

 

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