_ Vocês sabem que não aceito putaria no meu presídio não é mesmo ? _ Falou rindo Clovis com seu charuto fedorento.
Jacinto calado o fitou irritado.
Atrás da cela Blade respondeu : _ Não aceita o que mesmo ? Um verme como você tem algum tipo de restrição em sua vida ? Acho que nem o estrume se compara a você, pelo menos ele serve de adubo ao contrário de você Clovis.
Clovis ergueu a sombracelha e riu cínico.
_ Olha a boca cara tu só tá vivo por minha permissão.
_ Você também só tá vivo porque meu pé não acertou sua cabeça, babaca.
_ O que é isso ? Blade já está me deixando nervoso.
_ Vem aqui pra dentro da cela que eu te dou uma massagen nas costas com a mão fechada, vou te deixar relaxado.
Jacinto olhou pra Blade como que pedindo que parasse com aquilo.
_ Blade não me faça te mostrar quem é que manda nesta jossa aqui.
_ Não tenho medo. Você sabe que eu aguento mais do que você imagina, tortura? Espancamento ? Choque elétrico ? Tu já tentou tudo isso e não conseguiu nada, Poxa bota essa massa cefalica pra funcionar Clovão seja criativo.
_ Não estou gostando do teu tom Blade !
Blade riu dele e replicou : _ Jura pedaço de merda ? Sabe de uma coisa não compensa te bater : Não sujo minhas mãos para derrubar pessoas insignificantes, afinal, nada melhor do que vê-las tropeçando no seu próprio fracasso...
Foi a vez de Jacinto gritar : _ Chega esta discussão não irá nos levar a lugar algum porfavor vamos conversar como pessoas realmente civilizadas !
Clovis jogou o charuto turco no chão dizendo :
_ Se liga enfermeiro olha onde você está ? E quer civilidade não me faça rir.
Clovis chamou os gurdas e ordenou que levassem Blade pra solitária.
_ Duas semanas na solitária comendo as próprias fezes ganhando surras diárias irá te colocar no seu devido lugar.
Os guardas abriram a cela algemando Blade que não tirava o cinismo do sorriso.
O que fez Clovis crispar os lábios em fúria.
_ Porfavor diretor Clovis porfavor não faz isso eu peço clemência.
_ Vai tomar no seu cu viado. _ Clovis se virou indo embora e Blade foi arrastado pra solitária.
Jacinto sentiu perdido em seu mundo com lágrimas nos olhos tristes.
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Em sua casa Jacinto não conseguia dormir ficava andando pelo quarto pensando em Blade.
_ Ah Blade penso em você o tempo todo o jeito que você sempre entra no meu coração é tão fascinante ..... Como você está agora? Eu sou aquele com quem você está sonhando? O que você pensa de mim ?
Falou antes de arreganhar as janelas sentindo o ar noturno.
_ Sim eu completo e fortemente apaixonado por esse homen Senhor ! Blade, Blade Blade eu tenho que tirá-lo daquele lugar infernal.
Jacinto estava determinado a salvar aquele condenado.
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No dia posterior Jacinto iniciou uma análise no processo de Blade e sua condenação.
Ali naquele lugar ficava fácil ter acesso a arquivos do detentos.
Tal foi sua grande surpresa ao descobrir que ele já havia comprido o tempo de regime fechado podendo requerer liberdade condicional.
_ Oh tô tão feliz ! _ Jacinto fechou os olhos alegre com a descoberta.
Ele foi até o lugar onde ficava o carcereiro que cuidava da solitária pondo uma nota de duzentos na mesa sibillou :
_ Tu sabe o que quero não é ?
O carcereiro riu pegou a nota e pegou a chave com malícia brincou :
_ Tu quer socadão, sentadinha e rebolada né bicha safada.
Jacinto cruzou os braços revirou os olhos.
O carcereiro abriu a porta Jacinto entrou Blade sentado o fitou confuso.
_ Oi Blade. Trago boas novas.
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🔗INDESTRUTÍVEL 🔗
Roman d'amourJacinto Diniz um enfermeiro indefeso vai trabalhar num presídio onde acontece lutas clandestinas entre os detentos. Lá ele conhece Blade um assassino frio e cruel. Que ao mesmo tempo lhe dá medo e tesão. Blade sempre vencia as lutas e irá despertar...