Capítulo 07🔗

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Desesperadamente Jacinto se pos a gritar pelos carcereiros que demoraram de propósito. 

Levaram Russo pra longe. Em desepero Jacinto correu para Henrique o abrigou em seus braços lágrimas sofridas arderam em seus olhos. 

O rosto bonito de Henrique estava irreconhecível. 

_ Auxílio  ! Auxílio  ! Henrique prescisa de um médico com urgência  ! _ Urrava Jacinto aos prantos. 

Henrique deu um rápido gemido e faleceu. 

Jacinto chorou compulsivamente. 

Aquela selva de pedras e grades abrigava monstros de toda a espécie. 

Clovis, Russo, Blade, os agentes penitenciários e o resto da população carcerário. 

_ Isso é terrível  ....... Henrique  ....... 


O resto do dia sobre efeitos de ansioliticos Jacinto cuidou dos trâmites do sepultamento de Henrique junto a sua família. 

Quando estava indo embora pra casa no portão escutou dois guardas rindo fazendo troça sobre o falecimento do Henrique. 

_ É o galanzinho não terminou tão bonito no final não é mesmo  ?  Hehehhe.

_ Não mesmo. Este tal de Russo é foda creio que só o Blade é paréo.

_ Não vejo a hora de ver esta luta cara......

" Bando de selvagens insensíveis, não valem nada." Jacinto pensou ao ir embora. 

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Os próximos dias foram longos e difíceis pra Jacinto, aguentar a pressão daquele lugar e a morte de Henrique era duro.

Os presos estavam em seu banho de sol no pátio. Jacinto os via apático pela janela. 

Notou uma presença e virou-se de súbito. 

Blade o olhava intensamente. 

Jacinto se pos de pé reclamando :

_ Você não devia estar aqui o banho de sol é no pátio vou chamar o carcereiro. 

_ Eu tenho permissão de circular por quiser este é a vantagem de ser um lutador aqui.

_ Não me fale disto vai embora daqui. Todos vocês são nojentos.

_ Sinto muito pela sua perda pelo que fiquei sabendo você e o Henrique era próximos. 

Jacinto sentiu no olhar daquele homem sinceridade. Seus olhos verdes. 

Jacinto baixou o olhar pra aquela boca  ....

Um fogo fez pressão nos recônditos de seu corpo. 

Virou-se de costas para Blade falando secamente : _ Não presciso de sua pena eu irei sobreviver. 

_ Sei que vai. Você é muito mais valente do que demonstra. Não é todo mundo que encara um lugar deste de peito aberto. 

Jacinto ficou surpreso com aquelas palavras. 

Ficou ali sentindo o peso daquelas frases de reconhecimento. 

Jacinto pensou que ele tinha ido mas uma mão grande e pesada pousou em seu ombro. 

Aquele cheiro de sabonete e almíscar  .....

Era Blade. Ele fez uma leve massagem no ombro do enfermeiro. 

_ Eu admiro você. _ Disse e se foi. 

De imediato Jacinto sentou numa cadeira a respiração arfante. 

" Eu admiro você " Blade acabara de dizer mesmo assim Jacinto não cria. 

Seu coração palpitava. Nunca.  Nunca niguém o tinha deixado assim. 

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Naquele tarde Após massacrar um detento em uma luta Jacinto ficou sabendo que teria de atender Russo. 

Fazer alguns curativos em no nó de seus dedos. 

_ Não vou atender esse homem. _ Jacinto foi categórico. 

_ Que ???_ O gurda ficou pasmo. 

_ Não vou atender este assassino de merda. 

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