A Presença Vinda da Escuridão.

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1 semana depois

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1 semana depois..

Fazia cerca de 2 semanas desde meu último contato com Taehyung, estremeci, procurava relaxar os meus músculos rígidos e doloridos das costas e braços, por passar horas digitando no laptop, as vistas embaçadas pela falta dos óculos, queria me afogar na água morna da banheira, talvez por pensar que meus problemas escorriam pelo ralo, assim como, minhas dores, mesmo que isso não fosse possível. Suspiro, olhando ao redor as sombras estão cada vez mais frequentes, indo e vindo pelos cantos escuros da casa, suas presenças são fracas outra fortes, por questões de segundos apenas, como se estivesse várias almas por aqui, causam ventanias no jardim, espalham folhas e poeira pela casa, 2 par de olhos me observaram a semana inteira, silenciosos, coisas sumiram, flores foram arrancadas e despedaçadas, cada vez mais assustador. Mais tenebroso. Mais a cara de Taehyung.

Os céus berravam, trovões cada vez mais altos, o ar estava denso, o vento frio, as flores que permaneciam na sacada estavam mortas, se desfazendo de tão secas, se decompondo, algumas despencaram estilizando o vaso na entrada da casa, estavam lá ainda, não fazia questão disso agora, não tinha ânimo, estava amarrado a algo que não sabia, ainda.

- Sua presença não se compara a de seu irmão, Kim Jimin! - Beberiquei o chá, uma risada baixinha e debochada, a sombra no canto do quarto se movimentava por de trás das cortinas escuras, raspando suas unhas nas paredes, derrubando os quadros pendurados, " seres como ele, adoram a escuridão "- você tem razão, amor! - , o sopro frio em minha nuca arrepiaram-me até os ossos, Jimin tinha pele pálida com penas de ganso, lábios levemente rosados e ressecados, olhos castanhos com um toque singelo de vermelho vivo, aroma forte, curvo o senho, tornar-se firme e movimentos precisos.

- Então ele já me apresentou para você, mortal? - Caminhou em passos ligeiros, porém parecia mais estar flutuando, suas roupas claras estranhamente brilhavam de uma forma que cegava, doía, seu perfume agora cheirava sangue. Sangue de carneiro.

- Foi necessário - Arqueou a sobrancelhas, marcando a mandíbula, trincando os dentes, o quarto cada vez mais denso, cada vez mais pesado, sorriso de lábios apertados.

- Como assim? - Resmungou, derrubando o último vaso da varanda com um balançar de cintura, inclinou-se para frente, sorriu maroto vendo o estrago, deixando as presas pontiagudas avista, então era você que destruía minhas flores.

- As horas que você passou nos observando não foram o suficiente para saber? - Sua expressão se tornou rígida, seus olhos verdes escuro, as unhas rasparam no corrimão deixando novas marcas.

"Regra 1: Rubianos, são excessivamente desconfiados, chegam até a manipular magia para descobrirem o que querem."

- Não entendo como vocês humanos conseguem domesticarem biblodes, esses seres são cruéis. - Sorriu amargo, torcendo o pescoço para os lados, desconfortável, seus olhos estavam fixos nas flores coloridas.

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