Capítulo 5

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    - Glória a Zeus, não aguento mais andar a cavalo

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- Glória a Zeus, não aguento mais andar a cavalo. - Jimin berrou, lamentando pelas coxas e nádegas doloridas, amarrando os dois cavalos debaixo do pé de laranjas roxas.

- Não deveria estar comemorando Kim, o caminho ainda é longo. - Namjoon, com veias saltadas nos pescoços, resmungava com o sangue fervendo, o caminho extenso que havíamos percorrido até então estava coberto de poeira verde, causador das minha crises de riso, dos espirros de Jimin e dos olhos lacrimejantes de Namjoon.

        Estávamos deploráveis, com fome, sede e cansados, mas não poderíamos descansar. A entrada da pequena vila era adorável, o chão forrado pela frutas suculentas, e lírios brancos enfeitavam os muros de tijolinhos cinzas, a placa dourada escrita: "Bem-vindos ao vilarejo de Bokare!", os portões abertos e tudo parecia ser muito simples, porém aconchegante e especial?
As crianças brincavam, gritavam, riam, com exceção de um pequeno menino, que corria brilhando no sol. Eufórico.

-Elathan ! - O kim correu, rodopiando com o menino nos braços assim que o alcançou, foi como se em um sopro, sua pose astuta sumir-se, junto de seu cansaço, o garotinho de cabelos cacheados, amarelo como o pôr do sol de todas as tardes, sorria quadrado, bochechas coradas, Jimin sorriu abertamente como se aquele gesto fosse possível rasgar suas bochechas fartas.

- Quem é esse garoto?- Coloquei a mão sobre o ombro do outro, e não muito longe era possível ver uma mulher idêntica ao pequeno caminhava com um cesto de maçãs douradas, e uma jarra de um líquido de aparência viscosa.

- Elathan Morgan, o menino regido pelo Deus sol. Apolo. - A risada gostosa do menino cobria o som irritante do relincho do cavalo rabugento.

Apontou para a mulher.

- Aruna Morgan, eles são de grande importância para Jimin, irão conosco para o reino Asas de Borboletas. - Comentou, sendo acolhido pelos braços da mulher mais alta em um abraço coberto por um véu de afeto.

- Céus, vocês estão exausto com tão pouco. - Debochou, entregando copos de vidro fino lilás para cada um.

- Não somos treinados como você, noona. - Resmungou o pequeno de bochechas coradas e infladas, mordendo os lábios ressentido, arrumando sua camiseta laranja.

        Minha presença era notada, porém ignorada, todos sorriam, riam e se deliciavam com as guloseimas, uma brisa forte rodopiava as copas das árvores, o sol cada vez mais forte, minha pele queimava, ardia como o inferno, avermelhada, Namjoon me olhava apavorado, ele brilhava como sol, assim como o menino.

- Elathan, se controle. - Corrigiu a mulher, o sorriso animado se desmanchou rapidamente, o sol foi coberto por nuvens claras, algumas carregadas prontas para chuva, os pássaros assustados, agitados, tudo havia sido obra daquela criança tão meiga!?

- Perdoe meu filho, a presença de novas pessoas o deixa fora de controle, especialmente a de Jimin. - Comentou Aruna, repousando a mão em meus cabelos.

- Como anda a adaptação de Narciso? - Virou-se para Namjoon.

- Arrastado, não se lembra da sua origem, não se lembra das criaturas, ou dos alimentos, se tornou um completo humano. - Resmungou, enchendo as bolsas presentes nos cavalos de maçãs douradas.

- Como? - Seus olhos rosados, esbugalhados, sua pele ficou pálida. Arqueei as sobrancelhas.

- As consequências de ter crescido num mundo tão fútil o tornou um ser de baixo poder, o jovem não consegue ter noção do que tem em mãos, e acredita em mentiras que torna sua adaptação cada vez mais turbulenta. - Balançou a cabeça, encostando sua testa na pelagem do animal. 

- Que o submundo me perdoe, mas a pior decisão desde que se libertaram foi entregar seu herdeiro ao mundo dos mortais, o seu temor que seu amado filho se torna-se fraco, representa o medo das consequências de suas decisões e negligências. - Rugiu a mulher, furiosa, enquanto amarrava os cabelos do filho, o ajudando a subir no cavalo robusto.

- Que as almas do tártaro tenham pena das suas almas, meus amigos, por falarem tanta bobagem, não devemos opinar em coisas que não sabemos nem um terço. - Bradou Jimin com seus olhos azul índigo. 

          Era possível escutar o ranger de dentes de Jeon Namjoon, suas costas se tensionam, sua pele se tornava cada vez mais brilhante, as veias de seus braços e rosto, saltaram, punhos cerrados, o pisar forte na grama ao se virar em direção ao Kim, que se encontrava encostado em seu cavalo escuro, portando um olhar de ameaça, com a nervura do rosto crescidas. 

- Não está na hora de alimentar suas cobras Kim Jimin, então não nos trate como costuma tratar seu povo. - Chiou Namjoon. Sua voz se tornou grave, ecoando pelas árvores da floresta, se assemelhava a um trovão das mais pesadas tempestades, aquelas que são capazes de destruir qualquer coisa antes mesmo do raio cair. Aruna, mantinha sua postura inabalada, apertando a língua entre os dentes, talvez descontando seu estresse ali. 

- Não me compare a aquele lugar imundo, sabes que estou apenas cumprindo minha pena. - Estrondou o Índigo, avançando no homem de braços cruzados. 

- Não deves me assemelhar a almas tão pecadoras igual as que vão parar o tártaro, pois sabes que se eu for, tu também irá Érebos! - O sangue escorria dos punhos do Rubiano, assim como, de seu lábio inferior, suas presas estavam perfurando a carne com gosto. 

        Um Estrondo assustou a todos, uma árvore pegava fogo, ao ser atingida por um raio, mesmo com o céu limpo. Elathan gritou, batendo palmas adorando o fogo, o olhei aterrorizado, Aruna apenas balançou os ombros.

- Me arrisco dizer que isso é obra de Taehyung, vocês estão fora de controle. Vamos peguem seus cavalos, precisamos partir antes que a noite caia. - Aruna ordenou partindo na frente.
Jimin farejou o ar, verde esmeralda.

" Olhos cor verde esmeralda, simboliza mágoa. "

- É noite de lua cheia, Jungkook não está pronto para a Tormenta. - Assim partiu o Kim mais rápido. 

- Perdoe-me Jungkook, sei que deve estar confuso agora, mas acreditamos que você não está pronto para muitas coisas. - Caminhou calmamente, seus olhos estavam voltando ao castanho original. 

- Me enfurece saber que achem que sou tão fraco assim, sou feito de carne e ossos, não de vidro ou porcelana. - Rangi os dentes. 

Jeon estava abismado.

- Apresse Namjoon, não gosto de ser deixado para trás. - Concordou quieto.

Estou de volta, " Não sou feito de porcelana"

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Estou de volta, " Não sou feito de porcelana".

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