Precisamos voltar.

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NARRADOR ON....

Os dias parecem que passam mais rápido quando estamos com quem amamos. Era esse o pensamento que Taehyung e Lili tinham e logo a angústia por saber que estariam novamente separados começou a se fazer presente. Jin e Ana também ficaram muito próximos e aos olhos dos demais era engraçado o tipo de relação que ambos desenvolveram num período tão curto de tempo. Quando estavam juntos pegavam um no pé do outro sem parar e separados não paravam de falar um do outro.

TAEHYUNG ON..

Em dois dias Lili terá que retornar ao Brasil e eu já sinto esse buraco em meu peito. Temos ficado juntos em todos os meus momentos de folga, que não são muitos.....no fundo eu queria mais.

- Escondido aqui de novo Tae? - Maia me tira de meus pensamentos.

- Pensando na vida. - Respondo cabisbaixo.

- Eu sei o motivo de sua tristeza repentina. Você sabe que isso não é o fim né? - Ela diz acariciando meus cabelos.

- Estava pensando em um plano B. - Digo sincero.

- Quer me contar?

- E se eu a convidar para ficar aqui?

- Você pode tentar, mais tenha em mente que ela  parece ser uma mulher independente e que preza por suas conquistas.

- Acha que ela não vai aceitar?

- Acho que ela vai querer galgar seu lugar ao sol. Eu tenho que ir.... tenho consulta agora. - Maia me da um beijo na testa e sai.

Maia tinha razão, eu não podia tirar nenhuma oportunidade dela, pelo contrário, preciso apoiar qualquer decisão, além do mais ainda não oficializei nosso relacionamento nem nada do tipo.

LILI ON...

Com a  aproximação da data de nosso retorno ao Brasil, Taehyung começou a ficar estranho. Estava triste e nossos momentos juntos diminuíram muito por conta de sua agenda mais eu entendia isso perfeitamente.

Recebo uma mensagem dele me pedindo para encontra-lo no terraço do nosso prédio  aqui estou eu pronta para abrir a porta.

- Oi minha pequena. - Escuto sua voz rouca e profunda e isso me causa arrepios.

- Oi Teteco. - O terraço estava lindo, ele havia estendido uma tolha no chão, algumas almofadas e várias flores. - Fez tudo isso sozinho?

- Posso ser bem criativo. - Vejo aquele sorriso quadrado surgir em seu rosto.

- Sei bem disso. Posso? - Pergunto indicando a almofada ao seu lado.

- Fique a vontade, afinal foi feito para você.

Nós damos as mãos e sentamos lado a lado, na mesinha de centro havia muitas guloseimas e alguns pratos bem comuns no Brasil, como pão de queijo e pé de moleque.

- De onde foi que você tirou essas iguarias? - Pergunto pegando um pão de queijo.

- Hobi hyung sempre tem em casa, fiz uma visita hoje mais cedo e peguei algumas coisas e outras foi a Maia. - Diz sorrindo. - Só não arrumei café brasileiro por que não gosto e achei melhor não arriscar, mais tem guaraná. - Levanta o mesmo sorrindo.

- Está tudo perfeito. - Respondo lhe dando um selinho.

Comemos, bebemos e conversamos por um longo tempo.

- Está satisfeita?

- Se eu comer mais alguma coisa vou explodir ou sair rolando.

- Não seja exagerada. - Ambos caímos na gargalhada.

FaithOnde histórias criam vida. Descubra agora