Volta para casa.

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Taehyung on

Como suspeitavam, lá estavam vários veículos de comunicação vinculando nossas imagens aquela atrocidade.
Meu celular começa a tocar sem parar.

- Acho melhor atender. - Sugere Lili.

Ia fazer isso quando Jin literalmente invade nosso quarto.

- Você viu o que estão falando? - Pergunta alterado. Ana aparece logo atrás dele com uma expressão  triste e preocupada. - Atende logo menino. - Ele ordena.

- Alô! Ah Jiminie  fale mais devagar. Nós  ficamos sabendo. Como estão as coisas na empresa?  - Pergunto escutando a Voz de Maia falando ao fundo.
- Tô vendo que ela está furiosa né. - Jimin concorda me pedindo para termos cuidado.

Desligo e vejo Lili e Ana ao telefone mandando mensagens sem parar.

- Meninas... o que vocês estão aprontando? - Jin foi o primeiro primeiro ter coragem de perguntar.

- Nós meu amor estamos no modo army agora e vamos acabar com essa palhaçada. - Responde Ana furiosa.

- Esse povo acha que pode falar tanta merda assim de graça. Vou mostrar do que um B-Army é  capaz. - Não reconhecia minha Lili.

Jin se aproxima de mim ainda olhando as duas dando ordens e movimentando vários grupos de armys para nos defender.
- Aí moleque sou só eu ou isso é  muito sexy? - Ele pergunta sem tirar os olhos delas.

- Hyung.... não é  só você. - Respondo mordendo o meu lábio inferior.

- Pelo menos agora a gente entende o Jimin todas as vezes que ele aparece com aquela cara de safado quando sai da sala da Maia. - Diz ele rindo.

- Falando na própria..... ela estava muito brava. Dava pra ouvir ela xingando em português. - Comento.

Nosso dia foi totalmente afetado pelo ocorrido. Hyung e eu nos mantivemos dentro de casa pra evitar maiores problemas. A noite quando as meninas chegaram pedimos uma pizza e decidimos relaxar e jogar conversa fora. Íamos ter retornar a Coreia no sábado de manhã. Eu não queria ir mais esse é  uma opção que nao tenho.

Já no quarto, tomo um banho calmo e logo sinto as mãos de Lili acariciando minhas costas.

- Sinto muito que isso tenha acontecido.  Se eu pudesse nunca permitiria que essas coisas machucassem vocês. - Diz beijando meu ombro.

- As pessoas de mente fraca sempre vão culpar quem está em evidência. Infelizmente  somos a bola da vez. Antes eram as acusações de plágio sem sentido e agora sempre que algo acontece alguém da um jeito de nos enfiar no meio. No fim eu acabei me acostumando. - Digo me virando para ela. Ela com aquele olhar intenso me desestabiliza e apenas uno nossos lábios. Nos movemos em sintonia, corpos colados. Me afasto apenas para encher meus pulmões novamente, ela então repousa sua cabeça em meu peito.
- Não quero ficar longe de você meu amor. - Digo buscando em meus pensamentos uma solução para nossa situação.

- Também não quero Tae mais..

- Volta comigo por favor? - Peço ofegante.

- Tae já falamos sobre isso. Quando eu for quero ter como cuidar de mim mesma. Não quero depender de você então temos que ser pacientes.

- Eu poderia te dar tudo e..

- Eu não quero nada além do seu amor.
Além do mais Ana e eu estamos botando nosso projeto em prática e se tudo ocorrer como planejado, em menos de um ano estaremos nós duas nos  instalando permanente em Seul.

Ela me desarma por completo com suas palavras e por fim me dou por vencido.

Terminamos na cama aquilo que começamos no chuveiro, mais eu não dormi. Passei horas observando minha Lili.

- Você não dormiu? - Lili agora me pega desprevenido  assim que acorda.

- Prefiro ficar te observando. - Sou sincero em minha resposta.

- Te conheço  bem o suficiente pra saber que algo está te perturbando. - Ela agora me puxa para me aninhar ao seu lado.

- Fiquei curioso sobre o tal plano de vocês. - Lili sorri.

- Você  quer ver? Ainda é um esboço, mais acho que conseguimos por ele em prática.
Lili desfila nua na minha frente e busca seu notebook. - Que foi? - Pergunta ela ao me ver lamber os lábios.

- Você anda assim e espera que eu seja feito de ferro? - Retruco.

- Podemos brincar depois de você ver isso aqui. - Ela senta-se ao meu lado e mostra fotos de um casarão próximo ao rio Han.

- Eu conheço esse lugar. Está fechado a anos. Acho que já foi um restaurante. - Digo apontando para a tela.

- E se depender de nós duas vai voltar a ser. - Lili então me mostra toda a documentação do local e todo o plano de publicidade que montara até ali.

- Estou impressionado. - Digo. - E o que falta para por isso tudo em prática?- Pergunto empolgado.

- Dinheiro meu amor.... precisamos finalizar todo o projeto e buscar financiamento para idealiza-lo.

Uma ideia surge em minha cabeça e Lili parece entender perfeitamente o que desejo.

- Queremos fazer isso com nossas próprias pernas. - Ela diz e eu respeito sua determinação.

- Muito bem! Pois saiba que terá meu apoio total.

- Posso te pedir uma coisa? - Pede ela.

- Tudo que desejar. - Respondo percorrendo meus dedos por sua perna.

- Não comente nada com o Jin ou os demais. Ana e eu queremos manter os pés no chão e acredito que ela não tenha falado nada ainda para ele.

- Minha boca está selada.

- E meus beijos como ficam? - Brinca ela.

- Pra isso ela está 1000% ativa. - Ataco seus lábios na sequência.

Passamos boa parte do tempo que nos resta juntos na cama. As duas decidem não nos acompanhar até o aeroporto. Segundo Ana seria doloroso demais e tanto eu quanto minha pequena concordamos com ela. Parados na porta de casa e prestes a entrar naquele carro, Digo tchau desejando ficar.

- Vamos nos ver o mais rápido possível. Eu prometo. - Diz ela em lágrimas.

- Eu vou mais meu coração fica aqui com você pequena. Prometo te ligar sempre que tiver um tempinho e pode acontecer de eu ligar mais de uma vez por dia. - Trago seu corpo para junto do meu e colo nossos lábios. Quando nos separamos seco suas lágrimas e entro no carro sem olhar para traz, por que se eu olhasse não ia conseguir partir.
Meu Hyung não está diferente de mim, vejo em seus olhos inchados que ele também quer ficar, ele também se apaixonou. Ana gira os calcanhares  e parte para seu próprio carro sendo seguida por Lili  e assim damos partimos rumo ao aeroporto.
Passo o voo inteiro pensando nela e em maneiras de acelerar o processo. Sei que ela não quer que eu interfira, mais preciso muito dela ao meu lado.

FaithOnde histórias criam vida. Descubra agora