pequenas historias II - academia de vampiros

Ela não me ama mais

Eu a agarrei e a joguei contra a parede. Parte de mim se perguntou se eu a tinha machucado, mas eu sacudi-lo fora. Independentemente disso, ela já estava se mudando.

"Você vai ficar aqui", eu disse enquanto agarrei os pulsos dela. "Quer você goste ou não." Ela não lutou, o que imediatamente me entou. Seus olhos escuros estavam calculando, avaliando suas opções. Eles estavam irritados. Eu sabia, como ela sabia, que não importa o quão boa ela fosse, ela provavelmente não poderia me melhor. 

Eu sabia que ela tentaria de qualquer maneira. Ela estava tão perto de mim e eu tive que trabalhar para controlar minha respiração, não para a menor ideia dela.

Então o joelho dela bateu no meu estômago. Eu esperava que ela revidasse, mas por estar tão cansada e meus pensamentos perturbadores, ela me deixou desprevenido. Meus pulmões esvaziaram o ar, mas consegui agarrá-la antes que ela pudesse virar a maçaneta. Eu a joguei na cama e fiz questão de fixar seus braços e pernas. Ela lutou e eu tive que trabalhar para mantê-la para baixo.

"Pare com isso", eu assouei para ela. Meus lábios estavam quase tocando sua orelha. "Seja razoável por uma vez. Você não pode passar por mim. Senti o corpo dela lutando e pensei no ano anterior, naqueles preciosos momentos roubados. Pare Eu associ para mim mesmo. Lembre-se de tudo o que fez com ela. Você nunca pode ser isso para ela novamente. Nunca.

"Não sou eu que estou sendo irracional", ela rosnou, tentando me encarar. "Você é o único envolvido em algum problema nobre que não faz sentido. E eu sei que você não gosta de ficar de fora da ação mais do que eu. Ajude-me a encontrar o assassino e fazer algo útil. Ela parou de se mexer. Não acreditei nem por um segundo que ela tinha acabado.

"Eu não gosto de sentar por ai, mas também não gosto de correr para uma situação impossível!"

"Situações impossíveis são nossa especialidade." Suspirava e esperava a mudança dela. Ela de repente começou a lutar novamente e até conseguiu rolar antes que eu recuperasse meu controle sobre ela. Agora estávamos tão perto. Eu me repreendi de novo. Parar! Isso não pode dar em nada de bom. Lembre-se da Rússia! Consegui evitar que meu corpo mostrasse sinais de meus pensamentos. Ela, nem tanto. Ela tensa sob mim, e não de qualquer forma agressiva.

"Um dia", eu respirei. "Você não pode nem esperar um dia." Eu estava completamente esperando seu comentário sarcástico.

"Talvez se tivéssemos um hotel melhor. Um com cabo."

"Não é hora para piadas, Rose."

"Então deixe-me fazer alguma coisa. Qualquer coisa."

"Eu não posso". Não gostei mais do que ela. Éramos muito parecidos, ela e eu. Foi Lissa, e o fato de eu querer Roza segura, que me manteve aqui. Eu ainda sentia nossa proximidade, como seus lábios eram próximos dos meus, como ela era macia. Senti vontade de balançar a cabeça para limpá-la, mas eu a controlei. Eu esperava que ela tentasse me convencer com mais rose-logic, mas então ela fez a coisa que eu menos esperava e mais queria. Rose me beijou.

Eu era tudo o que me lembrava. Seus lábios ainda estavam macios e quentes. Lembrei-me das memórias da Rússia, e lembrei-me porque eu não deveria estar fazendo isso. Parar. Pare.

Dimitri, pare. PARAR! Mas não consegui fazer isso. Meus lábios se moviam com os dela. Então, ela fez o que eu sabia que tinha planejado. Ela me deu um soco. Engasgei e ela me empurrou e fugiu. Ela não olhou para trás.

Se tivesse, teria me visto, segurando minha mandibula, meus olhos fechados. Ela não me ama mais, foi o meu pensamento. Ela usou nossa antiga conexão para se livrar de mim. Ela não me ama mais. Eu balancei a cabeça e corri atrás dela. Eu gritei no que eu esperava, soava como aborrecimento, mas era realmente a minha dor. Amaldiçoei em russo, tanto para mim como para ela. O pensamento ainda passou pela minha cabeça. 

Ela não me ama mais.