primeiro beijo (cap 8)

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Pov Sabina

Iníciei o beijo e depois ela fechou os olhos e entrelaçou as mãos no meu pescoço, e eu coloquei minhas mãos em sua cintura e a puxei para mais perto, ela pediu permissão com a língua para aprofundar o beijo, e eu permiti, quando nossas línguas se tocaram senti um choque percorrer meu corpo, ela começou a arranhar minha nuca levemente, deixando o beijo ainda mais movimentado, eu apertei seu quadril arranhando.

Não faço ideia de quanto tempo ficamos ali nos beijando, mais sei que só paramos por súplica de nossos pulmões por ar, finalizei o beijo com mordida leve no seu lábio inferior. Nos afastamos um pouco e deixamos nossas testas coladas, ela abriu os olhos e sorriu, fazendo que involuntariamente eu sorri-se junto. Ela me abraçou e a música que tocava agora era lenta e começamos a balançar junto com a melodia. algumas pessoas nos olhavam incrédulos porém para mim nada mais importava.

Paramos de dançar, bebemos mais um pouco, quando vi que Any estava em um estado deplorável, ela começou falar muita baboseira, vez ou outra ela me abraçava ou me dava alguns beijos rápidos, eu preferi não me aproveitar da situação, então não correspondia os beijos.

Eu já beijei outras garotas, mais não me considero lésbica, pois nunca senti tesão com isso, mais admito que Any beija muito bem, e que realmente senti algo diferente, mais isso tudo é só uma questão física, certo? Certo.

Isso já eram 04:30 da madrugada, e a festa já estava quase vazia, não sei onde as meninas estavam se já tinham ido embora, sei que a Joalin antes das uma das uma da manhã subiu com Sofya e não voltou mais, vi Noah dormindo no sofá abraçando uma garrafa vazia. Olhei de um lado pro outro e decidi que já estava na hora de ir embora.

-Any, vamos? Tá tarde!-disse para ela que estava sentado em uma poltrona do meu lado.

Any- aaaah não, bina. Eu ainda quero ficar aqui!-fez um biquinho. Ela me chamou de "bina" que fofo!

-já chega, elly! Você bebeu de mais, estou cansada. Vamos, vou te ajudar!-falei a levantando de lá, ela me abraçou pela cintura, e isso fez com que um sorriso bobo nascesse em meus lábios, firmei sua mão no meu ombro e comecei a levá-la para o carro.

A coloquei no banco do carona, enquanto eu colocava seu cinto de segurança, ela começou a beijar meu pescoço e me puxar pela cintura, os beijos estavam me deixando louca, e tudo que eu mais queria era corresponder aquela carícia.

Eu já não estava mais aguentado, minha pela se arrepiava quando seus lábios quentes tocavam com tanta delicadeza em meu pescoço, beijasse. deixei que ela me

Nossas línguas traçavam uma sincronia de movimentos, não sei como mais eu já estava em cima dela, minhas mãos em sua nuca, adentrando o seus cabelos cacheados, ela apertava minha cintura contra seu corpo, eu fiquei assustada, pois só com um beijo ela foi capaz de me deixar louca de excitação. Começou a descer as mãos do meu quadril para minha bunda, e a apertou com força me fazendo arfar. Ela voltou a beijar meu pescoço.

-Any, a gente não pode... fa-zer... aí meu Deus.- eu mal podia falar, seus toque me enlouqueciam.

Eu não podia fazer isso, não no carro, e não com ela bêbada para que se arrependa depois...meu Deus quem sou? Se fosse qualquer outra pessoa eu não ligaria mais com ela, é diferente!

A afastei em pouco, e ela me olhou confusa. Nossas respirações estavam pesadas, o cabelo dela bagunçado de uma forma extremamente sexy, seus olhos estavam mais escuros do que nunca. Aí como eu queria fazer tudo que me for de direito com essa mulher, mais minha consciência não me deixaria dormir.

-a gente... tem... que ir... pra casa agora!-falei enquanto tentava recuperar o ar que ela me roubou a poucos instantes atrás.

Ela não me disse nada, apenas tirou sua mão da minha cintura para que eu me levantasse, era visível seu desapontamento, e isso me deixou com muita raiva por ela estar bêbada...

Me levantei e fui ao banco do motorista, liguei e dei partida no carro. O silêncio de Any estava me torturando, ela olhava para a janela mas não me parecia prestar atenção na vista, ela estava longe. No que será que ela está pensado? Será que já se arrependeu? Ficou brava comigo? É por que isso me preocupa tanto?

Eu já não aguentava aquele silêncio.

-tá tudo bem?-perguntei, enquanto parava no sinal vermelho. Fiquei a fitando na esperando uma resposta. Mas ela nem olhou para mim.- olha... eu gostaria que você me respondesse, acho que não custa nada!- voltei a prestar atenção na estrada.

Any- você não quer, e isso?- ela me pegou de surpresa com a pergunta.

-claro que quero, só que não assim, com você alteranda, pra amanhã você colocar a culpa na bebida ou dizer que eu me aproveitei de você!-ela me olhava com uma expressão indecifrável.

O resto do caminha foi em silêncio, ela ficava lá, olhando pela janela, como se quisesse dizer algo. Odeio quando as pessoas não falam o que realmente querem, comigo e assim, não tenho papas na língua!

Chegamos na garagem do meu prédio, eu estacionei o carro, e a olhei, ela ainda estava do mesmo jeito.

- você vai ficar assim?

Any- assim como?- ela levantou uma sobrancelha.

-como se quisesse falar algo, mais tá segurando pra não falar!-tirei meu cinto e virei para ela.

Ela apenas voltou a olhar para janela, qual o problema? Eu não intendo o porque é tão difícil falar!

-okay... não precisa falar, se quiser me ignorar que seja... mais tarde você vai me agradecer por não ter feito nada.-falei saindo do carro e ela fez o mesmo.

Entramos no elevador, quando chegamos no meu andar eu saí e ela veio atrás.

Any- sabe o que eu quero falar?-murmurei um "huum?" Para que falasse.- que se você não vai satisfazer alguém, não provoca!- falou com um sorriso sacana nos lábios, e passou na minha frente entrando em casa. Essa garota tá brincando comigo, só pode!

Fechei a porta e fui atrás dela que ia em direção ao banheiro, antes que ela entrasse eu a segurei pela cintura.

-você sabe que quero te satisfazer, só não quero que se arrependa depois.- falei em seu ouvido e pude sentir sua pele se arrepiar, eu a soltei e ela entrou no banheiro. Após sair já com uma roupa confortável, e eu também já estava de pijama, ela foi dormir no quarto de hóspedes e eu no meu.

Assim que eu deito na cama, a escuto me chamar na porta.

Ela se aproximou e deitou ao meu lado na cama, eu nos cobri e a abracei de forma que ficamos de conchinha.

(sabiany) Bad Girl The opposites Onde histórias criam vida. Descubra agora