"Você não tem esse direito" (cap 15)

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Pov Sabina

O barulho de meu despertador soou. Abri os olhos que tinham sido fechados a pouco tempo. A noite fui maluca, depois que Any bateu à porta na minha cara eu fui a social com o entregador de pizza. Bebi, dancei e fumei tudo que pude. A minha grande sorte é que nunca estou de ressaca, porém não dormi nem meia hora então estou com muito sono. Mais eu tenho que ir à escola.

Levantei e fiz minha higiene matinal. Após um banho frio, fui até o closet e optei por uma calça preta e uma blusa do cnco também preta, coloquei meu tênis branco e para disfarçar as olheiras passei uma base e um lápis forte nos olhos. Arrumei cabelo e passei um perfume. Eu não deveria dirigir, mas quero chegar mais cedo e tentar conversar com Any. Eu não intende o ocorrido de ontem.

Dei partida no carro. Alguns minutos depois lá estava eu frente à escola. E como de imaginado Any estava sentando em baixo de uma árvore lendo um livro. Fui até ela.

- do que se trata?- me referi ao livro que ela sempre lia. Ela se assustou pois não avia me visto ainda.

Any- e te interessa?- falou seca. O foi que eu fiz?

- se vem de você, sim me interessa!-me sentei ao seu lado.

Any- o que quer Sabina? Não vê que
estou ocupada?- ela nem se quer me
olhava. Essa garota acha que é quem?

- eu não te entendo Any. Depois da noite de ontem, não compreendo o porquê me trata assim?- falei um pouco alterada. Ela riu irônica.

Any- exatamente, Sabina! Depois da noite que tivemos ontem você foi correndo para mais um de seus "namoradinhos".- fez aspas com a mão em namoradinho.- eu não sou mais um deles! Entendeu?! Eu não vou ficar satisfazendo suas vontades!- falou em um tom alto e rude. Eu não podia compreender do que se tratava.

- ahr porra...-falei me levantando.- não vou ficar aqui escutando draminha de uma garota mimada! Eu não te deve nada. Faço o que quero quando quero, se você não quer ficar comigo, foda-se. Tem muitos que querem!

Comecei a andar mais ela veio atrás. Estava muito cedo e não avia ninguém na escola.

Any- você não pode me tratar assim, Sabina! E você não pode fazer o que quer com a vida dos outros tá legal?! Você não tem esse direito.- falava enquanto eu andava em direção ao meu carro.

- eu pedi para entrar em sua vida, Gabrielly? Eu não quero entrar nela!- abri o carro e entrei.

Porém antes que eu pudesse arrancar com o mesmo para longe dali, Any abriu a porta e entrou.

Any- aonde vai?

- e isso interessa pra você?- a raiva era visível em minha voz.

Any- não grita comigo!- falou no mesmo tom de voz que eu.

sai do carro Any.- ordenei. Eu precisava sair dali e relaxa. Ou iria acabar chingando aquela mulher.

Any- não.- falou firme enquanto me fitava. O que só me deixava ainda mais nervosa.

- SAI DA PORRA DESSE CARRO, GABRIELLY! gritei. Eu não queria machucá-la, mais a raiva fervia meu sangue. Porém ela ainda me olhava.- sai... ou não vou responder por mim!- afirmei já em um tom baixo.

ANY- não.- segurou em meu rosto fazendo eu a olhar nos olhos.- pelo visto a noite foi longa para você.

- Any, o sinal vai bater. Então é melhor sair do carro.- falei tirando a sua mão de meu rosto. Mais sem desviar os olhos dos teu.

Any- você está drogada! Não deveria ir a aula assim.- sua voz era suave. Ela deve ter visto minhas pupilas dilatadas.

- e não vou. Então sai do carro.- falei desviando o olhar do dela. Eu não poderia a encarar, de fato eu estava com vergonha. Não queria que ela tivesse percebido.

Any- eu já disse que não vou sair... pegou a mochila que estava em seu colo e jogou para o banco de trás.

- para onde você vai?- perguntou suavemente. Olhei para ela. A raiva passou ao ver sua face com traços latinos perfeitos e serenos.

- Any...- chamei sua atenção e olha olhou no fundo dos meus olhos. E eu olhei para baixo.- me desculpa, mas eu preciso ficar sozinha agora! Só quero relaxar um pouco.- falei olhando agora para o volante.

Any- eu sei como vai querer relaxar, Sabina. E eu não vou deixar você fazer isso. Você precisa dormir, aposto que nem comer você comeu, to certa?- sua voz exalava preocupação. Eu não a olhava, porque eu tinha medo de que ela pudesse ler meus pensamentos. Eu não estava chapada, porém exagerei na dose ontem e como não dormi ainda estava um pouco drogada.

- eu vou pra casa Any . Vou dormir e depois comerei algo, agora saia por favor!- eu não sabia o que dizer, minha mente não estava funcionando perfeitamente. Eu tinha medo que eu falasse algo que a magoa-se.

Any- se você vai para casa, eu irei com você. Para caso precise de alguma coisa. falou e colocou o cinto de segurança.

- eu não sou uma criança, Any! Não preciso de baba.- falei e a fitei por uns instantes.

Sabina-não adianta, Sabina. Eu irei com você e pronto, está decidido.- eu não sabia argumentar. Eu estava gostando de saber que ela se preocupa comigo. Mas eu não sabia o porque disto.

Me dei por vencida e seguimos para minha casa. O caminho foi em silêncio, Any fitava à vista perdida em devaneios. Ela era tão linda e incrível. E me senti mal por não merecer alguém assim. Não que eu quisesse ter algo a mais com ela, eu só... não mereceria uma pessoa como ela caso pudesse ocorrer.

Affs Sabina, até parece que eu teria algo sério com alguém. Eu não poderia retribuir teus sentimentos. E mesmo assim ela não senti nada por mim. Quem sentiria? A pessoa mais complicada e cheia de defeitos, só mais uma drogada que se perdeu nos prazeres do mundo. E que agora não sabe mais como se achar.

Alguns minutos depois chegamos ao estacionamento do prédio. Any nada disse somente abriu a porta e saiu. Eu a segui e fomos em direção ao meu apartamento. Eu não pude deixar de reparar que ela usava uma calça jeans Clara com rasgos nos joelhos. E meu Deus, como sua bunda ficava perfeita na mesma. Sua blusa curta deixava a mostra parte de sua barriga chapada. Meus pensamentos a essa hora, eram só de a ver sem aquelas peças de roupa.

Chegamos em meu andar e me despertei dos devaneios insanos que estava tendo. Any ainda não falou nada é enquanto Any ainda não falou nada é enquanto eu abri a porta ela olhava para mim. Entramos e eu me joguei no sofá.

- sua mãe não vai brigar? Por você ter faltado a aula?- quebrei o silêncio. Ela se sentou na poltrona e pegou o celular.

Fala sério, ela tá mesmo ignorando?! E pior dentro da minha própria casa! Odeio quando me ignoram. Mais estava cansada de mais para um nova briga.

Me levantei e fui ao meu quarto trocar de roupa. Me olhei no espelho e só então percebi que meus olhos estavam vermelhos e as pupilas muito dilatadas.

Abri o closet e peguei uma regata preta grande e branca, e uma calcinha boques preta. Prendi meu cabelo em um coque mal feito e sai novamente do quarto.

Pov Any

Eu peguei meu celular e mandei uma mensagem para minha mãe. Disse que uma amiga avia passado mal e eu ficaria na casa dela.

Sabina avia ido para seu quarto. E eu resolvi preparar um café. Eu não sabia como ela gostava mais o fiz forte e com pouca açúcar para que ela despertasse
um pouco. Eu fiquei muito chateada por saber que ela estava se matando dessa forma. Mais não a culpo, não acho que isso justifica seus atos, mais ela teve uma vida difícil. Ela não comenta mas eu sei que teve.

Fiz um sanduíche para ela e coloquei na mesa.

Enquanto lava as louças que sujei, ouvi seus passos entrando na cozinha. Não fiz qualquer questão de olhá-la. Eu queria bater nela por ter sido uma idiota ontem.

Sabina- nossa... se for para me mimar desse jeito todos os dia, eu vou te contratar como baba!- sua voz preencheu o local. Eu nada respondi.

Terminei de lavar a louça e me virei. Ao passar meus olhos pelo teu corpo senti um arrepio forte. Ela estava muito sexy com aquelas vestimentas. Meus Deus, eu queria beija-la naquele momento. Mas me lembrei que não poderia fazer isso de novo.

Sabina- fala sério, Any?! Você veio a minha casa para me ignorar? Porque se foi não precisa ficar!- falou e se sentou à mesa, e pegou o sanduíche.

(sabiany) Bad Girl The opposites Onde histórias criam vida. Descubra agora