"O canto do Flautista"

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       Certo dia, o Flautista desceu até o vale...
      Doce,extensa e suave era sua toada!
As crianças o seguiam de lar em lar,
A despeito dos entes queridos a implorar,
Tamanha o encanto de sua balada,
Como a canção de um regato da floresta.

Um dia,o Flautista retornará
Para entoar os filhos dessa terra suada!
Eu e você seguiremos de lar em lar,
Muitos de nós para nunca mais voltar...
De que importa, se a liberdade ainda resta
Como a coroa de cada montanha funesta?
(O Flautista, Lucy Maud Montgomery)

*alerta palavras de baixo escalão e morte*

Pov: Lilian

O sol começava a se pôr, e a tensão no acampamento aumentava pouco a pouco, os guerreiros se preparavam para a batalha, se despedidam dos que não iriam e arrumavam suas armas.

Em cada um de nós, a sensação de tristeza, de que, no fim do dia, não teríamos o rosto daqueles que amávamos para nós confortar, abraçar, e beijar.

Respirei profundamente, e prendi o cabelo com a fita, oque me fez lembrar de uma coisa que minha mãe tinha dito certo dia, que eu, assim como meu pai, toda vez que tenha uma ideia ou estava determinada a fazer alguma coisa, prendia o cabelo ( e não estranhe, sim, ele tinha uma cabelo comprido)

Olhei para o céu, agora iluminado pela lua, e cheio de estrelas:

- bom espero não te encontrar hoje pai - soltei o ar com força, eu nem imaginava que estava prendendo

A passos leves, parei ao lado do hipogrifo:

- oi amigo, pronto?

- eu espero que sim - por um momento eu parei estática, o hipogrifo estava falando comigo? Mas, a voz dele lembrava muito a de...

- Edmundo! - ambos soltamos uma risada nasal, do tipo que você dá quando está uma pilha de nervos

- que foi? Você sabe ele não ia te responder! 

- é como eu poderia saber? Talvez ele fosse tímido! - exclamei, claro era uma ideia boba, mas....

- claro, agora, chega de papo furado, você vai na frente

Pov: narradora

Lilian bateu uma continência antes de subir   o pequeno comitê de invasão de ripchip, e o rato estava absolutamente silencioso

Nenhum deles podia negar que aquele plano era quase suicida, e Lilian pessoalmente achava que aquela ideia iria dar absolutamente errado.

'Quebra de tempo'

A medida que o hipogrifo se aproximava do castelo  e tudo ficava mas visível, Lilian abriu a luneta para checar o perímetro

- tem um guarda na torre  - ela sussurrou a Edmundo e o mesmo assentiu

Lilian por sua vez, parou suspensa no ar, ajustando o arco, sua adaga e a espada no cinto, o vento gelado ruborizou seu rosto, e ela fechou os olhos e pediu a aslam que protegesse a eles.

Quando abriu novamente os olhos, Edmundo piscava a lanterna, oque fez a garota descer do hipogrifo e pousar ao lado de Ed

- rip, sua vez. - Lilian desceu o pequeno rato da torre e parou para observá-lo descer.

Mas, mudou rapidamente de direção olhando para o pequeno grupo de hipogrifos

- vê se não morre -Lilian pediu

A menina do vestido amarelo-NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora