Quando o dia daqueles que ama chegar
Não se preocupe de chorar
Deixa ir
Porque um dia irá acordar
Com eles a lhe abraçar
(Perda -poema autoral)Pov: Lúcia
Depois de várias horas, pensando se voltaríamos ou não por Lilian, resolvi dar uma volta para refrescar as ideias
'Eu avisei que não ia dar certo, mas eles me ouvem? Claro que não! Droga, agora perdemos a lilis e mais uma penca de gente! Pobres vidas inocentes' - pensei não muito animada, gesticulando as mãos
Mas até mesmo naquele sol das 10 da manhã, eu pude ver quando uma espada mais um corpo caíram a alguns metros a frente. Rapidamente corri pegando o elixir e juro que por um segundo minha alma saiu do corpo, porque, ali na minha frente, com sangue respingando por todo lado estava Lilian, a beira da morte
-Lilis!- exclamei pingando a poção na boca dela
-Caspian! - berrei vendo o moreno pelas redondezas, e ele logo veio me ajudar
-Lúcia, oque aconteceu - ele perguntou porém logo reparou a Garota desacorda
-vem, vamos leva-lá para dentro - caspian disse pegando Lilian no colo e eu recoli a espada e as outras armas de Lilian
Pov: Lilian
Abri os olhos lentamente, mas me surpreendi quando percebi que não estava em Narnia, eu estava...
No funeral do meu pai
Aquilo já tinha acontecido a alguns anos, tinha sido bem triste, e todos estavam jogando lírios no caixão, e o padre estava lá fazendo o discurso, que eu não tinha nem ouvido, já que eu estava na beira do lago falando sozinha
-oi pai, então eu sei que você não vai voltar e essas coisas - a mini Lilian disse fungando e segurando uma lágrima
-eu vou sentir saudade - continuou, mechendo na barra do vestido amarelo pálido, eu tinha sido a única a não usar preto, mas isso tinha um motivo, eu tinha feito uma promessa a ele.
Que até o dia em que ele viesse pra casa, eu estaria de amarelo pra que ele pudesse me encontrar.
A eu de agora deixou uma lágrima escorrer, des daquela época, eu sempre tinha alguma coisa amarela na roupa, era uma promessa que eu não estava disposta a quebrar
Mesmo sabendo que ele não voltaria.
A eu do passado levantou quando ouviu a voz de minha mãe
-tchau - disse triste, jogando a flor no lago e correndo de volta, todavia ela parou na minha frente e perguntou:
-a dor vai passar? - ela perguntou, olhando pra cima esperançosa
E eu não me contive em abraçá-la forte
-não, não vai, mais você vai a prender a conviver com ela - disse bem no ouvido da menor, que concordou e depois saiu correndo.
Me virei pra a outra ponta do lago, o dia estava nublado, como se soubesse de que alguém importante tinha se ido.
Segurei o olhar pro um segundo, distinguindo uma presença na neblina, e assim que bati o olho nela, alguma coisa ardeu em mim, uma expectativa, eu acho que reconheci aquela jaqueta de couro.
Caminhei devagar, superconsiente do barulho das folhas quebrando com os meus passos e minha saia indo e voltando.
E quando a presença se virou para mim, eu congelei, derepente, meus ombros ficaram pesados de mais, minhas mãos suaram descontroladamente, pude sentir o coração martelando no peito
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A menina do vestido amarelo-Nárnia
أدب الهواةera uma manhã normal, de um dia normal, até que uma garota de amarelo esbarrou em Edmundo pevensie, ela não tinha nada de muito diferente das garotas normais, só que um luneta pendurada no cinto dela chamou a atenção do rei, era uma luneta que tinh...