Pov: narradora
Lilian e Susana começaram a treinar sem dizer palavra nenhuma, estava tudo no silêncio, não um silêncio desconfortável, mas um silêncio que a gente só se dá conta quando é quebrado.
Susana acertava flecha atrás de flecha no centro do alvo, já Lilian acertava ora no centro ora nos outro aros.
Havia mais alguém ali, um certo anãozinho ruivo que as observava, maquinando uma ideia.
E assim continuou até que o vento desse um fim nas chamas das tochas
-talvez seja melhor irmos dormir. Aconselhou Lilian a Susana que concordou
-é eu acho que sim. A mais velha concordou enquanto Lilian guardava o arco.
E ambas foram caverna adentro em meio ao vendaval que se fazia.
Susana foi em direção ao dito cujo quarto e Lilian ficou meio perdida
pra onde iria? Ficaria ali? Iria lá pra fora?
Porém ela afastou esses pensamentos, o ratinho cinzento com a pena vermelha atrás da orelha chegou em Lilian-aqui nobre dama. Ripchip lhe estendeu uma mantinha vermelha
-abrigada, você sabe que pode me chamar de Lilian certo . Lilian disse antes de pegar a manta, e ripchip assentiu
-rip, você sabe onde teria uma tenda com espaço vago pra mim? A garota continuou.
-claro, senhori... Lilian, pode, se quiser, ficar na tenda dos meus nobres companheiros. O ratinho disse amigavelmente, e Lilian assentiu, sendo guiada pelo amigo até uma das "tendas" onde deveria ter uma dúzia de ratinhos como ripchip.
-meus companheiros, essa é Lilian, filha de Eva, e ela precisa de um lugar para ficar. Rip começou, e rapidamente todos os ratinhos se mobilizaram para arrumar um espaço para Lilian
Os pequenos seres tinham rapidamente quase deichado a tenda quando Lilian Os parou.
-não, porfavor, é muito gentil, mais peço que fiquem, apenas esse cantinho já está ótimo. A morena se ajeitou numa pequena brecha no começinho da tenda.
-se assim deseja nobre dama. Os sereszinhos fizeram uma reverência curta.
Logo, os doze ratinhos estavam quase adormecidos, Lilian ainda se mexia encolhida na mantinha vermelha.
Enquanto isso, Edmundo se perguntava onde estaria Lilian, ja que o moreno não fazia ideia de seu paradeiro.
O garoto se levantou da cama passou uma coberta pelos ombros e se pôs a procurar a morena de olhos azuis.Passou pela Câmara onde se encontrava a mesa de pedra, a parte onde havia o equipamento de forja, a tenda dos centauros, anões, faunos, grifos etc.
a última que restava era a tenda de ripchip e seus ratos.
Edmundo afastou delicadamente o tecido da tenda e encontrou ali um par de pés descalços escondidos debaixo de uma manta.
Ele enfiou a cabeça pra dentro da tenda, vendo que ela se remexia tentando encontrar uma posição que a manta encobriçe todo seu corpo.
O garoto tirou a coberta dos ombros e cobriu Lilian com a mesma.
Segundos após tendo o feito a garota se aconchegou no tecido quente e macio, deixando seus músculos relaxarem.
Um pequeno sorriso se criou nos lábios de Edmundo, que logo voltou para sua própria "tenda" e adormeceu rapidamente.
Pov: ainda narradora
Na manhã do dia seguinte todos acordaram bem cedo, indo cada um para um canto, começando suas tarefas.
Pedro, Susana, Edmundo, Lúcia, Lilian, Caspian, e os lideres de cada espécie envontravão-se tentando criar uma estratégia de batalha, que fosse, no mínimo, razoável.
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A menina do vestido amarelo-Nárnia
Fiksi Penggemarera uma manhã normal, de um dia normal, até que uma garota de amarelo esbarrou em Edmundo pevensie, ela não tinha nada de muito diferente das garotas normais, só que um luneta pendurada no cinto dela chamou a atenção do rei, era uma luneta que tinh...