(Narradora: obs- minha escrita se tornou sombria do nada, lidem com isso) (outro obs: pode ser que ela mude no meio porque tô escrevendo em dias diferentes)
Os murmúrios que escapavam para fora da tenda queimaram com ferro o coração de lilian.
Mas ao mesmo tempo serviram para atualiza-la dos acontecimentos recentes.
Então quer dizer que um dos irmãos da profecia tinha sido enfeitiçado e tentando ajudar a feiticeira, e agora era considerado traidor e seu sangue pertencia a feiticeira?
Lilian não sabia se sentia pena, ou raiva, do garoto, mas por fim, decidiu-se pela pena, nunca conseguia ficar assim com tanta raiva de uma pessoa que tivesse realmente se arrependido.
E aslam, com sua infinita paciência, retrucava dizendo que o garoto não merecia isso, e que jadis o induziram a tal.
Mas a mulher, que aparentemente se chamava jadis, erra irredutível, e queria de qualquer forma algum sangue derramado
se tudo já não era preocupante, o leão começou com alguns argumentos de "sacrifício alternativo" e algumas coisas que não foi nem possível decodificar
Lilian engoliu em seco e respirou audivelmente, oque fez a feiticeira exclamar
-Quem está ai!? - a mulher se precipitou para o lado, movimentando o tecido, e a garota mais jovem engatinhou assustada para trás, tropeçando, com o coração a mil
- vamos jadis, pare de enrolar e responda!- Aslam exclamou de dentro da tenda, e jadis revirou os olhos, Lilian se jogou na grama aliviada
- Esteja na mesa de pedra, a meia noite! - jadis exclamou, e ambos saíram pelo lado da frente da cabana
'Aslam, oque você fez?'
o céu esta escurecendo, e lilian nao consegue nem pensar em dormir, o dia tocando em loop como num disco arranhado.
A morte. Como lilian poderia fazer aquilo? Como ela poderia matar alguém? Era uma coisa terrível, desumana.
A realidade feia e crua atinge lilian como uma pedra, ou melhor, uma montanha.
Ela não tinha pensado na guerra até aquele momento. E só tinha se dado conta disso agora, ela não iria simplesmente bater em pessoas, ela iria matar pessoas, ou bichos, não importa muito no momento.
De qualquer forma, ela não tem força em si mesma para pensar muito sobre, por que, derrepente, Lilian tem muita coisa voltando pra si, não é como se ela nunca tivesse se sentido assim, mas o costume de se manter otimista pelo bem de... tudo mundo, ainda é só isso, costume.
Lilian tinha feito seu melhor para se manter feliz quando ninguém mais podia, mas sozinha, na tenda silenciosa como um túmulo, cada pensamento que foi varrido para de baixo do tapete do seu subconsciente se espreitou sem permissão, livre para vagar sua cabeça.
O teto da tenda estaria gravado para sempre na memoria precária da garota. Cada linha de tecido fino era como pequenas agulhas em chamas, marcadas a fogo e ferro em sua retina.
Suas têmporas pulsavam latejando, os olhos secos de não piscar, a pedra no seu estômago apareceu de algum jeito.
A quanto tempo lilian não Come? Essa é uma pergunta a se fazer, ela não sabe e nem se importa.
Seus músculos recém adquiridos doem de ficar tencionados na mesma posição, mas é algo familiar, reconfortante até, durante um treino intensivo de um mês, oque ela mais conhecia era tensão.
A lua acabará de atingir o pino central da tenda, oque indicava a sua residente a hora terrível em que ela estava acordada.
Mas tudo bem, aquilo indicava meia noite, ou seja, Lilian iria seguir aslam para finalmente descobrir oque estava acontecendo, ela precisava disso, precisava tanto quanto precisava de ar, por que assim, os guerreiros de jadis poderiam ser detestados, e talvez aquilo a convencesse de parar de se sentir culpada.
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A menina do vestido amarelo-Nárnia
Fanfictionera uma manhã normal, de um dia normal, até que uma garota de amarelo esbarrou em Edmundo pevensie, ela não tinha nada de muito diferente das garotas normais, só que um luneta pendurada no cinto dela chamou a atenção do rei, era uma luneta que tinh...