Pov: Caspian
Observei de longe Edmundo e Lilian se abraçarem, os dois pareciam tanto um casal, mas mesmo assim nem percebiam.
Me permiti rir só um pouco, porém logo a lembrança de Miraz, contando com seu sorriso sádico, como matará me pai, sem nem ter dó, isso faz a carranca em meu rosto se aprofundar
'Como ele pode?! Era seu irmão! E, ele parecia tão... satisfeito' - penso, ainda remoendo, como de fato ele poderia ter traído meu pai
Já tinha ouvido de meu tutor que poder em excesso poderia cegar as pessoas mais fracas, não fisicamente fracas, mas, mentalmente frágeis, e assim que essas pessoas conseguem o poder, querem sempre mais e mais, se torna uma obsessão, uma sede insaciável de poder, e então, em algum momento, essa sede os consome por dentro.
Eu estava certo de que se me tornasse rei, não ser ganancioso como miraz, ou então, não seria digno do trono.
Isso, se eu fosse digno de ser rei, afinal, por meu egoísmo, agora vários guerreiros estavam mortos, e até Lilian quase morreu, oque me fazia me sentir um desastre, nenhum deles tinha culpa disso, afinal, eu era o invasor das terras deles.
Pov: Lilian
Minha mão pingava sangue e eu podia senti-la latejando, maldita desgraçada, não bastava ter me atormentado, tinha que me deixar marcada? Pelo visto, precisava.
Caminho sem rumo mas logo me forço a refazer o caminho de volta, minha cabeça estava girando, e sentia como se meu corpo estivesse esfriando rapidamente.
Procuro com os olhos e vejo Susana sentada em uma pedra aleatória, a fito por alguns segundos e logo ela Olha em minha direção e percebe o sangue pingando e se alarma indicando pra que eu fosse para dentro, oque eu faço sem demora
Eu não sinto meu braço.
-eu não sinto meu braço - repito, enquanto Susana procura a agulha para costurar minha mão, e logo meus olhos começam a pesar demais fica difícil mantê-los abertos
-Lilian!- escuto Susana exclamar, porém já não consigo me manter consciente, e tudo que eu me lembro é da linda Susana correndo para me segurar e não bater a cabeça.
Pov: Susana
A cabeça de Lilian balança de leve e seus olhos abrem e fecham muito lentamente
" Lilian, você não" mas nem tenho tempo de completar meu pensamento, pois ela cai para trás, e eu corro para segurá-la
-Lilian! Exclamo assustada e a seguro pelos braços, puxando ela para uma esteira e começo a dar pontos em sua mão, percebendo que ela estranhamente estava muito gelada
(...)
Pov: narradora
Na câmara da mesa de pedra, Lúcia se aproxima de Pedro, para tentar suas próprias conclusões sobre todos os acontecimentos recentes.
-tem sorte, sabia? - Pedro declama, sem olhar a irmã nos olhos
-como assim? - Lúcia questiona, olhando fixamente para Pedro
-de te-lo visto, eu só queria que ele tivesse me dado algum tipo de prova - o mais velho conclui, e Lúcia prepara sua resposta
-talvez nós é que tenhamos que dar alguma prova - a menor brindou Pedro com sua sabedoria novamente, e Edmundo chegou, carregando consigo um ar muito pesado
-Pedro, é melhor vir logo - com isso, Pedro e Lúcia correram prontamente para acompanhar Edmundo.
Enquanto isso, Susana usava algumas ervas com cheiro forte para acordar Lilian, que reagiu rápido, mas mesmo assim, permaneceu muito tonta
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A menina do vestido amarelo-Nárnia
फैनफिक्शनera uma manhã normal, de um dia normal, até que uma garota de amarelo esbarrou em Edmundo pevensie, ela não tinha nada de muito diferente das garotas normais, só que um luneta pendurada no cinto dela chamou a atenção do rei, era uma luneta que tinh...
