Capítulo XVIII

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Oi leitores, pessoas e extra-terrestres!(Não se preocupem, me deu a louca aqui kkk!).
Enfim, o capítulo 18 chegou, estamos no meio da história pessoas, mas ainda vem muitos capítulos por aí. Boa leitura, e bem...ah vamos logo ao capítulo.

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- O que aconteceu com Marg? - pergunta o rei e o princípe apenas o fita, solta o ar dos pulmões antes de dizar qualquer coisa.

- Ela está nervosa, algum sonho, com alguém - responde e o rei leva uma das mãos ao cabelo loiro, parecia assustado, assombrado.

- Como ela está? - questiona

- Melhor, mas tá assustada. A algum tempo ela... - o princípe estava a ponto de continuar, despejar o resto que sabia. Sobre os estranhos sonhos que Margh o relatava e que ele os guardava com a promessa de um segredo - Ela...vem tendo pesadelos.

A verdade desceu rasgando sua garganta, e ali estava ele mentindo outra vez para seu tio, mas dessa vez não somente o envolvia, mas sim toda a família real, sua família. Ele somente fitou o tio, que parou finalmente de andar de um lado para o outro e que agora estava parado em frente ao lado da sobrinha. Ele sabia que ele estava culpando-se por algo que não tinha culpa.

- Ela está bem tio - tranquiliza Darle

- Prometi aos seus pais que cuidaria de vocês para sempre, isso me deixa com o coração na mão - comenta

- Vou entrar lá e ver se ela quer algo - avisa Darle antes do tio lhe dá passagem para que ele possa entrar nos aposentos irmã.

Darle encontrou Margareth sentada, meio encolhida, com as mãos sobre as pulseiras que eram de sua mãe. Ele sabia de certo modo que aquilo lhe tranquilizava, o último presente de sua mãe, assim como ele tinha o anel do pai com as iniciais do seus pais, A e D, Amillys e Daniel, seus falecidos pais.

- Oi pequenininha - fala e a irmã levanta o olhar. Seu rosto brilhando por culpa do rescente choro. Parecia indefeda, acuada. Aquilo lhe fez lembrar de quando ela tinha seus seis anos e ele oito anos, quando ela correu para seus braços quando disseram a morte de seus pais, quando ela escondeu o rosto em seu ombro no velório, quando ela o acordava para pedir para dormir com ele porque estava com medo. Aquilo fez seu coração doer, como se acabasse de ser furado.

- Oi - respondeu enquanto observava o irmão sentar-se ao seu lado.

- Ei, foi só um sonho ruim corredora, não era real - afirma

- Você não ouviu, não sonhou. É a mesma voz dos outros sonhos, da nuvem negra chegando sobre NB, invadindo o castelo e os passáros, aqueles negros vinham do comando daquela voz. Eu a reconheceria em qualquer lugar.

- São pesadelos.

- Consecutivos? A nuvem aproximando-se cada vez mais como em um filme?

- Vamos dar um jeito, vamos tirar isso de você.

- Eu achei isso dentro de um baú na biblioteca, era do nossi avó - fala e mostra a folha amarelada.

Darle desdobra a folha. Dentro há um desenho de um castelo, próximo, atrás do mesmo, uma núvem cor de carvão, engolindo o azul cristalino do céu. Parecia um desenho rapido, estranho e Darle não sabia qual seria o seu significado, nem o porquê dele ter desenhado isso.

- Nosso avó?

-Sim, filho do rei Julian, nosso bisavô.

- Aquele que ia morrendo?

- Exatamente, bem, é a mesma núvem dos meus sonhos.

- Isso não significam nada.

- Isso significa que eu não sou a única.

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- O que você acha que aconteceu com minha sobrinha? - questiona o rei a um dos médicos do castelo, Dr. Felipe.

-Pesadelos acontecem o tempo todo senhor - responde o dotor e o rei o olhou com desapontamento. Sabia que era mais do que um simples pesadelo, sabia que os poderes de sua sobrinha havia aumentado com o passar dos anos, principalmente depois da morte do seu irmão e cunhada.

- Ela tem o dom da visão Felipe, pode ser algo - diz

- Senhor, se fosse algo ela contaria, Margareth nunca foi de mentir, muito menos de esconder algo que fosse relacionado ao reino, que é sua casa.

- Tem razão Felipe, pode ir, eu preciso resolver algumas coisas do reino ainda.

Dr. Felipe se retira dos aposentos do rei, e quando o rei escutado a porta fechar solta o ar dos pulmões e caminha até a mesa localizada no lado esquerdo do grande quarto luxuoso. De dentro de uma das gavetas ele retirou uma pequena corrente de prata, com um pingente em formato de floco de gelo, delicado e leve em sua mão. Rodou o pingente em frente aos olhos e sentiu uma enorme onda de saudade e raiva. Por que ele tinha de tomá-la? E por que ela aceitou? Ela devia amá-lo, somente ele.

Furioso guardou o cordão de volta a caixa e trancou a gaveta. Pena que a morte a levou.

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- Estou, sinceramente, muito preocupado com você Marg - revelou Darle e a irmã riu brevemente. Ele observou Margareth o fitar com os olhos azuis antes de soltar o ar dos pulmões.

- Estou preocupado com seu nível de burrice - rebateu - Ouvi uma conversa estranho do nosso tio.

- Além de doidinha está bisbilhoteira Marg? - brincou

- Ele estava falando sozinho, segurava um cordão. Será que está lembrando da mãe de Bella? - questiona

- Talvez, ele a amava - respondeu dando de ombros. Não tinha importância o fato do tio falar sozinho.

- Alguns diziam que era um casamento de fachada - comentou - Que ele nunca a amou, já ela...

- Quem disse isso? - questionou

- Umas pessoas, nada com que se preocupe príncipe. Bem, estou um pouco cansada, pode me deixar dormir? - perguntou e mesmo relutante o príncipe saiu de seus aposentos a deixando só.
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- Say você veio - falou enquanto observava a mulher caminhar em sua direção.

Ele não podia negar que Say possuia uma beleza muito elevada, tinha um rosto marcante, sedutor, mas com alguns detalhes delicados. Era uma mulher forte, ele conhecia sua história, sabia que não foi nada fácil quando era criança, principalmente por causa de seu pai. Ela parou a sua frente, o fitou intensamento.

- Ela já chegou apaixonado, está com Ardnas - disse

- Está bem? - perguntou e Say riu. Ela sabia que o amigo ainda nutria sentimentos por Helena, sempre a amou, desde de jovem.

- Melhor impossível. Os filhos dela são tão adoráveis - comentouz

- Como são? - questionou curioso

- Christian é um cabeça dura, que nem o pai - riu brevemente enquanto pegou uma taça e colocou um pouco de vinho, em seguida levou aos lábios tomando um gole e apreciando o sabor, depois deu continuidade - Já Andry, bem Andry não gostou muito de mim, é uma moça atevida, com um gênio forte e bem... está sendo consumida pela profecia.

- Pela a profecia? Como assim?

- Os olhos estão lilás, logo que parou de aumentar já que ela está aqui, mas Milliet é esperta.

- Como assim?

- Lento. É como un relógio, completamente lilás, ninguém sabe o que acontece.

- Como sabe de tudo isso?

- Sabe que eu tenho uma ligaçãozinha com Milliet desde pequena. Argh! Odeio aquela mulher, que dizer, fantamas.

A profecia de SamanthamOnde histórias criam vida. Descubra agora