Novos Sentimentos, Novas descobertas.

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    — Crianças! Hora do café! Daqui a pouco vocês tem que estar na escola! — Gritou Sophie da cozinha. Ela estava ao telefone conversando com alguém sobre uma compra de um aquecedor novo. — Não, não. Esse é o endereço antigo, estou agora em Canton, Ohio. — Ouviu a voz do atendente fazendo indagações. — Casa 1303. Isso mesmo. Aqui no Bairro Broad. — Ela mostrava uma aura paciente, de alguém que tinha todo o tempo do mundo para aquilo. — Não, não quero que entregue, como disse é sobre como cancelar. Ah sim, entendi. O número do pacote que me mandaram foi F18#12. Sim esses últimos dígitos são do meu SSN. Certo, pode cancelar. — Sophie havia terminado a chamada e foi quando sua chaleira acabara de desligar, ela foi em direção a mesma para fazer o café, algo que em hipótese alguma podia faltar naquele lugar. Foi caminhando diligentemente até sua cozinha de aparência antiquada, mas mais moderna do que aparentava, como sempre, não se preocupava em fazer várias tarefas ao mesmo tempo, parecia que sua desenvoltura e charme foram feitos para aquilo, estar ocupada, mas passar um ar de calma, elegância, organização mental e física. Ela estava com sua roupa social, como se fosse uma secretária. Saia social preta que quase não cobria os joelhos e a blusa social branca de seu trabalho, "Intelligent Graphics", ela estava usando uma meia calça preta e um salto do ponta fina com bico preto.

    Sophie era linda de todas as formas possíveis, as pessoas a perguntavam de como sua pele amarela era tão lisa, praticamente sem espinhas, pintas ou cravos, então ela sempre respondia com produtos de marcas conhecidas, dizendo que os usava regularmente, assim como recomendado. Ela possuía um maxilar em formato de V, que a deixava sempre com um aspecto de atriz de filmes de romance. Sua boca era de sedução natural, sempre exibindo um vermelho fraco, da qual nos dias de verão se intensificavam como se sempre estivesse com batom vermelho fraco. Seus olhos cor de mel contrastavam com seus cabelos cacheados de cor loira e algumas mechas pretas, não possuíam muito volume, mas os cachos eram tão enrolados quanto sua vida corrida. Ela dizia que desde pequena nascia dessa forma com a mistura dessas duas cores e como uma luva sobre medida, o cabelo combinava com ela. Seu nariz era de formato redondo, mas as vezes dava uma impressão de ser de outras formas, como se ela usasse maquiagem para o afiná-lo. Com porte alto de 1,79 de altura possuía um padrão requisitado por muitas moças assim, desenvoltura no salto alto de ponta fina, não ser desengonçada, sempre passa um ar de segurança e o principal, saber como conversar com as pessoas. Com uma cintura fina e seu corpo moderado, porém definido por causa de seus exercícios na academia, era uma tentação para as almas jovens e despreparadas ante sua grande experiência. Sempre que usava vestido, suas curvas esbeltas geravam suspiros e olhares de admiração. Ela gostava de usar saias e vestidos que valorizassem suas curvas, mas não para chamar atenção, mas fazer o quê se acabava chamando, era apenas seu jeito de se sentir confortável. Dentre todos esses detalhes exuberantes, havia um com muito mais foco, esse era insuperável em todos os quesitos humanos, ele se formava e era moldado pelos seus perfeitos lábios carnudos. Seu sempre perfeito sorriso. A forma como o rosto se moldava ao sorrir era esplendorosa, suas bochechas acompanhavam o movimento e as curvas de seus lábios transmitiam atração suficiente que poderia fazer facilmente milhares de meteoros caírem na terra. Até mesmo a pior casta de demônios não conseguiria se livrar de seu sorriso mais sincero. Com sua natural aparência jovial, se dessem 25 anos era muito, porém ela já estava quase na casa do 40, como se não fosse capaz de envelhecer. Linda, exuberante, elegante.

    — Somos tão, tão perfeitos🎵. Feitos assim, um para o outro. 🎵 Você é meu eleito, quem quero comigo nesse mundo cheio de defeito🎵. Não deixe nunca que minha mão deixe de segurar a tua, pois sem o seu calor me sinto incompleta, me sinto nua🎵 ... — Sophie estava cantarolando versos de uma música desconhecida, da qual sussurrava alegremente como se fizesse parte da história recitada em notas. Enquanto coava o café, sua mão direita que segurava a chaleira perdeu um pouco da força e parte da água quente caiu em sua mão esquerda, que segurava o coador. Ela fez o máximo para aguentar a dor, aproveitando que o café estava quase totalmente coado. Assim que terminou deixou a garrafa em cima do balcão e rapidamente foi jogar água fria na mão, que deu uma leve ardência mostrando uma marca vermelha e sua pele amarelada.

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