Prólogo.

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Ao primeiro capítulo de mais um começo, dedico ele à louiswtsatellite, uma pessoa que adoro muito muito de coração e que me apoiou em recomeçar mais uma vez ♡

espero que continuem aqui, nos vemos sábado novamente



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A melodia soava pelo piano de forma delicada, tão suave e como se os próprios céus a tivessem recitando. Ou talvez como se nem a própria Terra fosse digna de ouvir, é assim que Taylor se sente todas as vezes que o amigo toca em seu piano para ela. Ela sabe tocar em seu instrumento, é uma artista e faz isso como ninguém... mas bem, na concepção da própria somente Harry pode ultrapassá-la tocando piano, fora ele quem a ensinou a tocar.

Com suas taças de vinho sobre o piano de modo que não teria riscos de cair, os dois se concentram na melodia que sai do instrumento. Taylor de olhos fechados e cabeça balançando conforme a melodia, apreciando aquilo com deleite e sentindo como se tocasse o céu, como se estivesse deitada nas nuvens.

As últimas notas de Bohemian Rhapsody tocadas e então Harry abandonou as mãos sob as teclas, ainda não ousando as tirar dalí. É um lugar especial, que lhe traz boas memórias.

— Você deveria tocar comigo na turnê — a loira sugeriu agora dando um gole em seu vinho, mas o amigo ri descrente de sua fala — nós faríamos um momento só nosso, eu com a minha voz e você tocando lindamente como sempre faz... você pode escolher a música.

— Não, você sabe que isso não é para mim. Eu só apenas... me sinto emocionado demais quando estou diante de um piano e não consigo evitar, meus dedos vão direto para Bohemian Rhapsody e...

— Você lembra dela, não é?

— Lembro, ela que me ensinou. Ela me dizia que conquistou mamãe tocando Queen para ela — os dois riram.

— Quantos anos você tinha quando... você sabe?

— Claro, quando mama Mary faleceu. Eu tinha dezesseis.

— Faz um bom tempo.

— É, mas você sabe... mamãe ainda não superou a perda dela, é difícil até hoje.

— Mas é de se imaginar. Anne tem a marca delas de ligação, imagino que seja difícil.

— Tem, mas essa era de longe a ligação menos importante que elas tinham, que bom... no caso ainda tem. Elas se amavam de verdade, não é uma marca que simboliza isso, elas se amavam e se amam de verdade, elas se amam de corpo e alma e, e dói, dói ver mamãe triste como se estivesse aos poucos... morrendo, não é fácil de admitir isso.

— Você acredita então nessa coisa de 'alma gêmea'? Sei lá, essas coisas que parecem irreais de se encontram hoje em dia? — Harry consegue apenas rir dela, o que gera na amiga a reação de o dar um leve empurrão — é sério seu besta, estou falando sério. Não é porque bebi umas taças de vinho a mais que não sei do que estou falando.

— Está bem... eu acredito, afinal eu vi isso nelas, entende? Mas eu não sei... não sei se é algo para mim, se um dia vou encontrar a minha tampa da panela, metade da minha laranja, alma gêmea, meu príncipe encantado e blá blá blá. Não sei se isso é para mim, acredito sim. É só... — suspira audível, sua expressão cai pensativa olhando para sua taça — você sabe, meus últimos relacionamentos foram uma merda, me tornar padrinho da filha do meu ex e ser traído pelo último não é lá um bom histórico.

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