XX.

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boa noite gente, como estão?
aqui vai mais um capítulo, espero que gostem ♡







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A respiração ofegante, o suor escorrendo por toda sua pele. Fugitivo da própria sorte, correndo do acaso sem o conhecer. Seu corpo se treme todo, cansado, suado, estranho mas que de modo algum tem controle por suas pernas.

Em uma respiração descompassada Louis acorda daquilo que parece um tipo de sonho muito perturbador devido ao que exigiu de si, de um esforço além do humano para algo que não fazia sentido em sua cabeça.

Assustado e agora sentado na cama, tenta se recordar de algo. Mas era tudo tão verde, rápido e borrado que prefere não dar mais atenção e esquecê-lo.

Sua testa está encharcada de suor, como se um balde de água tivesse sido jogado em cima de si.

Sozinho em sua cama, mais um dia vazio, mais um dia sem Harry. É a penúltima noite que dormirá sozinho e isso o tranquiliza pois quando está com o ômega é como se seus sonhos se tornem magicamente mais tranquilos e inexistentes.

O sono lhe foi tirado de modo que cada vez mais recordações confusas de seu sonho surgem. Definitivamente não irá conseguir voltar a dormir, de jeito nenhum.

A ideia de tomar um banho e se refrescar atingem suas ideias e é o que ele faz naquele começo de manhã, às quatro e vinte e seis de uma sexta-feira.

[...]

O dia amanhece lindo e ensolarado, um belo dia quente e caloroso apenas o suficiente para que tire algo bom de Harry pelas manhãs. O humor.

Antes de se levantar para tomar o café da manhã, pegou um livro de poesias em francês que encontrou na modesta biblioteca de Taylor, são palavras simples nas quais ele entende algumas e em outras deixa sua imaginação voar. Talvez ele ocasionalmente pegue esse livro e coloque por engano em sua mala, quem sabe... ele tem planos no futuro para ele.

É um dia que se sente mais animado, que diferente dos outros acordou ainda mais contente. Sabe que se deve ao fato de que logo matará sua saudade de rever Louis, não é algo que esconde mas guarda somente para si.

Veste um roupão cor vinho, fofinho contrastando com sua pele clara. Acordou com a ideia de contar da gravidez para Lucy, afinal durante a semana, toda a ajuda que a mulher o deu teve a ideia de que faria dela como sua funcionária pessoal, para ajudar com sua bebê quando ela nascer e poder dar a Lucy um tempo a mais livre com a própria filha.

Assim que desce as escadas seus pulmões se enchem de diversos cheiros possíveis, de panquecas, café, chocolate, do mel de Fizzy e de queijo derretido.

— Harry! Bom dia — Lucy diz ao se sentar em frente a bancada cheia de coisas.

— Bom dia, senhoritas. Vejo que temos muitas coisas por aqui.

— É. Eu dei a ideia das panquecas — diz Fizzy com a boca cheia sem se importar.

— Que bom. Ver tantas coisas assim me abriu o apetite, obrigado — sorri cúmplice para ela — e ah... Lucy? Podemos conversar depois?

— Sim, Harry.

— Lembro que disse que levaria sua menina ao dentista, mas juro que não ocupará muito do seu tempo. É uma coisa rápida que quero te mostrar.

— Ah não, é só depois do almoço fique tranquilo. Dá tempo de limpar uma coisa que deixei para trás ontem e ainda fazer o almoço.

— Que isso, Lucy? Não é preciso. Eu posso fazer o almoço.

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