XVI.

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oiii gente como vocês estão?

e vamos para o primeiro capítulo de 2024! que seja um ano bom ano para todos nós, de muitos capítulos kk, assim espero ♡

mas enfim estava pensando aqui, vocês gostam de interagir, papear e afins sobre a fic (ou não)? pq se quiserem podem me seguir no tt, meu user pessoal é @heslirio e tem também a conta da fic que o user é @ficrpbot (tá inativa mas to pensando em voltar com ela e postar umas coisinhas diferente). estou pensando também em voltar com o curious cat que eu tinha um tempo atrás, o que acham?



















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Os passos de Louis se apressam ao entrar na sala do escritório particular da irmã, não é como se ele fosse um intruso ou que talvez fosse proibido de fazer isso, pelo contrário, tem certeza de que Perrie não irá se importar. Mas esse mesmo sentimento, de pressa, como se algo estivesse o consumindo, a ansiedade, uma pequena vela acesa sendo segurada por uma de suas mãos enquanto o líquido escorre por sua pele a queimando.

Por anos, no passado, Louis admirou sua avó, não por ser sua avó, mas pelo posto o qual ela ocupa desde que ele se conhece por gente, de rainha. Foi esse lado de Elizabeth que ele se acostumou a ver desde que nasceu, o único lado que conheceu. Nunca conseguiu separar as duas coisas, a sua avó da rainha pois foi apenas um lado que conheceu e irá ousar conhecer algum dia. Para ele na verdade, pensa que sua avó Elizabeth nunca existiu ou existirá.

É um baque ver tudo se desmoronando, ver que todos estão sabendo que a rainha que reinou por tantos anos, a que reinou até então mais do que todos os outros reis e rainhas que vieram antes dela, aquela que era considerada imortal não é assim como imaginavam. Ela é sua família, toda a conversa praticada com Harry, todo o estranho sentimento de que talvez há algum sentimento em si que seja para a rainha, talvez como o tamanho de um átomo o despertam essa inquietude.

Desde seus quatro anos de idade Louis foi educado para ser um príncipe, as aulas extras, aulas de idioma desconhecidos e inimagináveis e até mesmo que os julgava desnecessários, hoje ele vê que é o que faz parte de si, da construção de príncipe na qual não fosse apenas por ter o título, mas que pudesse ser um na prática.

Foi ensinado de que ao fazer parte da Coroa é um dever mantê-la, de que independente de circunstâncias deve apoiá-la, aprendeu sobre ela, com ações na prática e a partir delas que seu espírito rebelde fora despertado, das injustiças cobertas, lutando contra elas entendeu como é o mundo e suas desigualdades ao estudar sobre e ver com seus próprios olhos.

A imagem de seu pai é o que vem sua mente, Mark era um professor de História e ensinava coisas para Louis, aquilo que era permitido, aquilo que era de acordo com a Coroa e apenas sobre os livros que estavam presentes na biblioteca do Palácio. Louis sabia e entendeu que mais tarde seu pai pensava como ele, mas que por amor à princesa Johannah renegou seus ideais, que seu pai antes era um passarinho livre e por sacrifícios necessários se tornou preso em uma gaiola. Uma gaiola de ouro e enfeitada de diamantes e jóias.

Apesar de pensamentos iguais um traça seu caminho diferente ao outro, o passarinho Louis cresceu preso em uma gaiola de ouro pois é o que lhe é de direito, já o passarinho Mark possuía um ninho simples e era livre, voltando por vontade própria. Com o tempo o passarinho mais velho foi enjaulado, não era sua escolha, como se o fato de estar preso merecesse a recompensa de uma boa gaiola, de ouro e enfeitada de diamantes. Mas o passarinho mais velho, Mark, tinha seu destino certo, não ser mais livre o sufocava, seus ideais foram sufocados de forma que o ar lhe fosse tirado. O passarinho Louis, que nasceu em uma gaiola de ouro, sente como se o ar lhe estivesse faltando tem tempos, estar preso não condiz com seu espírito livre. Mas quando o passarinho teria coragem o suficiente de fugir, de escapar? Haveria algum buraco não tão estreito por entre as grades, uma oportunidade de se ver livre? Teria ele coragem para voar alto? Teria coragem de traçar o caminho oposto do passarinho pai?

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