XVII.

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oieee gente ♡
a att saindo um pouco mais tarde mas ela veio sim! aconteceram uns contratempos pois estava viajando hoje mas é isso beijos e aproveitem ♡♡♡♡









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Faz um certo tempo desde que está acordado encarando o teto, o céu já não se encontra mais escuro como da última vez que seus olhos se fecharam para dormir, mas ainda sim permanece na mesma posição que se lembra bem, abraçando Harry.

Tem medo de se mexer e acabar o acordando, ele que tem uma respiração tranquila enquanto dorme, Louis o imagina, com a expressão serena e os cílios tocando suas pálpebras as vezes quando seus olhos se mexem.

Na verdade ele tem medo de muitas coisas ultimamente, que Harry acorde é o mais bobo deles. Há uma lista, lista essa que parece ter se criado no momento em que pisou em seu país natal.

Encarando o nada, se vê perdido em pensamentos, pensamentos esses que o assombram, que o faz ter medo do futuro incerto. Estar na Inglaterra ativou lembranças em sua mente que escondia de baixo de um tapete de forma visível, lembranças significativas impossíveis de se esconderem. Não é que Louis as queira esconder, ele só quer poder adiar o máximo que pode.

Pois assim como a sujeira de baixo do tapete, os problemas que foram temporariamente adiados serão "descobertos", chegará uma hora em que o tapete precisará ser trocado e os problemas continuarão lá. O mais certo é quanto menos tempo esconder a sujeira ou quanto menos a acumular, melhor. Louis sabe disso e sente as consequências do tempo.

As lembranças são como aquele número persistente ligando lhe cobrando uma dívida, ou alguém insistente que lhe bate em sua porta pela manhã. Inconveniente e previsível. Impossível de ser evitado.

Ou seja, lembranças são difíceis de serem evitadas ou esquecidas. Palavras, coisas ou objetos fazem nos transportar para momentos ou coisas vividas. Louis está a mercê de todas elas, está preso em um looping de fingir que não se tem problemas o afetando e automaticamente ao fazer isso se lembrando de que eles existem. Tem ficado louco, pensativo desde que acordou.

Todas essas lembranças estão cercadas de seu pai, da rainha, das obrigações como ainda membro da família Real e de ser pai lhe preocupam e o tem deixado desconcertado, todos os fatos somados tem o causado inquietude em seu âmago. Estar na companhia de Harry e até mesmo da bebê é o último deles, tanto que nem deve considerar como um mas o lugar em que está deixa tudo propício para problemas que acaba então se tornando um.

Sua respiração profunda faz com que Harry se mexa, tossindo e fazendo que seu despertar seja notado. Na verdade tem um tempo que está acordado mas pensou que Louis estivesse dormindo e preferiu não se mexer com medo de acordá-lo.

— Bom dia, Lou — a voz rouca de Harry pela manhã é como música para seus ouvidos, é única e tira um sorrisinho do alfa.

— Bom dia. Pensei que estaria dormindo.

— Já faz um tempinho que acordei, e você?

— Talvez eu esteja acordado há mais tempo do que você, imagino — Harry se mexe novamente, dessa vez ficando de frente para Louis com seus cotovelos apoiados na cama o encarando atentamente.

— Como assim? Não conseguiu dormir?

— Não muito, peguei no sono as vezes mas acordava o tempo todo.

— Sinto muito — suas mãos quentinhas alcançam as bochechas do mais velho, seus corpos se aproximando como consequência disso — nós podemos passar o dia todo aqui no quarto, dormir o dia... a tarde toda, o que acha?

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