Always - Vol. 1 (Drarry +18)

"Luny"

~~~°~~~

🌈⃝⃒⃤  Espero que gostem do capítulo!

~~~°~~~

Por Harry Potter

Peguei meu casaco e desci para buscar MJ na Clave de Mi, enquanto caminhava um pio me chamou, uma coruja deixou uma carta em minha palma estendida e saiu para se retirar. Ainda andando, li a carta.

"Potter,

Aceito o convite, Scorpius ficou feliz de saber que vai ter piquenique afinal. E eu fiquei feliz de saber que os pais do Ronald não guardam rancor de mim.

Ps: amigo? Sério? Amigos fazem o que nós fazemos?

D.M"

Sorri fraquinho com sua ironia, e senti algo tocando minha mão. Era MJ ofegante ao meu lado.

— Pretendia me encontrar onde, papai? No setor da cozinha? — perguntou me fazendo perceber que havia passado da porta da Clave de Mi, a coitadinha apoiou as mãos nos joelhos de tanto que correu.

— Oh, minha princesa, desculpa. Papai não viu que havia passado. — peguei-a no colo recebendo um abraço de urso — Como foi seu dia?

— Chato — respondeu com um biquinho — Mas eu fiz um desenho bonito. Amanhã vou poder ir à escola?

— Sim, papai só não te levou hoje porque não dava tempo. — expliquei segurando-a e desaparatando em casa — Mas amanhã você volta à rotina normal.

MJ correu feliz para o quarto, imagino que para arrumar sua mochila, enquanto eu me dirigia ao escritório e me sentava na escrivaninha para responder ao Malfoy.

"Sim, Malfoy, muitos amigos fazem o que fazemos. E que bom que você e Scorpius estão felizes. Tenho que dormir, boa noite.

H.P."

Ele não respondeu, mas isso não me abalou. Deitei-me e dormi muito leve, sentindo tudo à minha volta muito mais feliz.

No sábado de madrugada

"Me solta! Me solta!", gritava uma mulher, em seguida ela caiu ao meu lado. Era minha mãe, ela me olhou e deu um sorriso orgulhoso, "Harry..."

"Avada Kedavra!" gritou um homem, a voz fria e sussurrante, mais cortante do que todas as adagas do mundo. Era ele, Voldemort.

— Papai, acorda! Sou eu, MJ. Acorda, papai. — senti mãozinhas sacudirem meu corpo, acordei num sobressalto de susto, a varinha em punho sem mira certa — Sou eu, já passou. Passou.

Meus olhos focaram em minha filha segurando meu rosto com o seu próprio retorcido em preocupação, MJ estava apoiada em meu peito com o pijaminha amarelo e um biquinho de choro.

— Pesadelo, papai? — perguntou, trêmula.

Pisquei forte várias vezes e senti as lágrimas quentes escorrerem nas bochechas, soltei a varinha antes que fizesse alguma coisa errada. "Me sinto o pior pai do mundo!"

— Sim, desculpe querida. — segurei-a, e só então percebi que estava sentado na cadeira do escritório, acho que cochilei aqui mesmo — Eu te assustei, não foi?

MJ me deu um sorriso fofo e limpou as lágrimas do meu rosto, fazendo que não veementemente. Mas claro que eu sabia que ela estava mentindo.

— Eu vim aqui fazer você deitar... está trabalhando demais. — "Uma mentirosa tão boa quanto os avós ou o pai", pensei comigo mesmo enquanto abria um sorriso orgulhoso.