"Casa comigo?"

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🌈⃝⃒⃤  Espero que gostem do capítulo!

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Por Harry Potter

"Oi amor."

— Oi, o que faz aqui sozinho? — sua voz estava rouca e ele parecia ainda um pouco congestionado. Porém, nem o nariz vermelho e os olhos fundos tiravam a beleza de Draco Malfoy — Algum problema?

— Na verdade aconteceu uma coisa com o Scorpius hoje. — decidi contar já que, acima de tudo, era o filho dele.

Com detalhes contei que as pessoas na volta do Scorpius estavam dizendo a ele que seu pai era um homem mau, e isso estava deixando ele muito triste. Draco surtou, e fez o que eu imaginei que faria: jurou fazer da vida de cada uma dessas pessoas um verdadeiro inferno.

— Pode contar comigo se precisar. — declarei acabando com o Whisky num gole só. Draco se acalmou - ou quase - e deitou em meu colo — Eu não sou um sofá.

— Mas mesmo assim, eu gosto de sentar em você. — rebateu sorrindo malicioso.

— Draco. — repreendi rindo um pouco e levitando o copo até a mesa da cozinha — Isso lá é hora para sacanagem?

— Toda hora é hora para sacanagem, Harry.

— Amor, é sério, você está pesado. — brinquei vendo ele levantar furioso e ir até o outro sofá dando as costas para mim — Onw, desculpe. Eu não quis ofender.

— Vai se foder, Potter.

— Voltamos ao "Potter", então, Malfoy? — retorqui, me divertindo e levantando. Ele me ignorou quando sentei ao seu lado e passei as mãos pelas suas costas. Draco se encolheu e me deu espaço para deitar atrás dele — Quando vai parar de me chamar de Potter sempre que ficar chateado comigo, hein?

Fiz conchinha com ele e entrelacei nosso dedos em seu peito. Pude perceber que Draco estava sorrindo e só fazia charme para ganhar carinho.

— Quando eu puder te chamar de Malfoy. — ele sussurrou baixinho, tão baixinho que se eu não estivesse grudado nele, não teria escutado.

Mas estava.

E escutei.

Draco travou em meus braços, a luz da vela da sala estava se apagando e banhando-nos em uma escuridão prateada, os batimentos do coração dele eram mais altos agora. E doeu saber que estes dobraram devido ao pânico por ter dito o que disse.

— Hã, amor... eu não quis... — ele começou mas não conseguiu terminar, no meio da frase desistiu — Na verdade, eu quis sim.

— Vira pra mim, Draco. — mandei, e ele obedeceu com o rosto quente, lhe fiz carinho na bochecha e esperei. Meu namorado fechou os olhos para não ter que me encarar.

— Quero que case comigo. — disse num sopro só, e ainda de olhos fechados não viu o largo sorriso que dei ao ouvir isso — Eu sei que faz só um ano de namoro oficial mas se formos contar o tempo de tesão reprimido, de ódio acumulado e de namoro não oficial, são mais de dez anos de história.

Dei uma risadinha e fiz carinho em seus cabelos, ele murchou: — Muito rápido, não é?

— Não. Eu achei que foi no tempo perfeito. — respondi fazendo um beijinho de esquimó no nariz dele, Draco abriu aquelas tempestades perfeitas e fitou-me o rosto — Nós estamos criando os nossos filhos juntos a quase dois anos, já somos uma família.

Draco sorriu. Era o sorriso mais lindo que ele já havia dado para mim.

— Isso quer dizer que você aceita se casar comigo? Tem certeza? — Draco parecia ter ganhado na loteria, se apoiou em um braço e me olhou, ficando praticamente em cima de mim.

Always - Vol. 1 (Drarry +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora