Lamento do oprimido

15 0 0
                                    

"Na minha terra vivemos em um regime cruel, orquestrado à mãos de ferro por um homem que se auto intitulava de "pai do povo".

De palavras como "Preciso de você, nós podemos salvar a Venezuela" agora escutamos "Qualquer forma de crítica contra o Presidente e qualquer membro do governo e exército será considerada como uma agressão ao Estado".

Mais dois foram fuzilados hoje, só nessa semana foram uns 8, a maioria é da rebelião.

Lembro que quando ainda tínhamos uma forma de ver notícias do "mundo lá fora", o mundo inteiro se solidarizou com a causa venezuelana, os Estados Unidos disseram que mandariam ajuda, ainda estamos esperando.

Não acredito que esse país tem salvação, mesmo mandando essa carta para o senhor, mesmo se o Bartolomeu cair.

Se isso acontecer, quem será o nosso próximo opressor?"

Meteolab, Phuyu-Kuni, Solís, 2019

Rico estava em uma sala de controle, cheia de computadores e telões, alguns membros do Exército do Caos estavam carregando caixas com fios, placas mães e etc.

Rico estava lendo um jornal que abordava essa carta enviada para um jornal do Chile.

Rico Rodriguez era um homem de 51 anos, com 1,85 de altura, seu rosto tinha várias cicatrizes, a maior ficava na bochecha direita, seus olhos eram um tom verde claro, seu cabelo era liso de cor castanho escuro e sua barba era da mesma cor, ele estava vestindo o mesmo traje que usou contra Oscar, sua jaqueta de couro preto com uma camisa branca por baixo, um coldre preto com detalhes amarelos e prata nas costas, uma jeans cinza com alguns detalhes levemente esbranquiçados nas coxas e uma botina preta de couro e em seu pescoço estava seu bom, velho e fiel colar com uma cruz e em seu antebraço esquerdo estava seu Gancho (que ele havia construído com 3,9 milhões de dólares que havia roubado da Agência.) e no direito estava um relógio preto e o mostrador era de cor verde.

Rico era um homem sério e sangue frio, mas costumava ser um pouco mais bem humorado, mas não quer dizer que ele seria um palhaço, sendo um cara divertido e engraçado quando o momento pedia ou quando era adequado, nos momentos em que a situação estava séria, Rico agia como um verdadeiro estrategista e sinceramente, quando Rico perde a paciência e é levado no limite, ele se torna no assassino mais agressivo e hostil que já vimos.

Ele estava com uma expressão de desgosto, de certa forma ele se enxergava naquela pessoa que escreveu aquela carta.

Ele continuou lendo aquele jornal, Rico esperava encontrar uma matéria maior sobre o caos que estava acontecendo na Nova Venezuela, mas essa era a única matéria relevante que tinha naquele jornal.

O que vinha após essa carta era apenas uma opinião de um dos editores do jornal.

" Realmente é algo muito triste o que está acontecendo na Nova Venezuela, mas não podemos interferir, devemos deixar os venezuelanos cuidarem de seus problemas."

Rico se incomodava muito com isso, era uma enorme hipocrisia.

- Hm, não importa o que você fala e sim de qual lado você está.- Ele pensou.

Rico amassou aquele jornal e jogou em uma lixeira que estava próximo a ele.

Ele se levantou da cadeira que estava sentado e saiu daquela sala.

- Onde vai, Rico?- Mira Morales perguntou.

Mira havia ajudado muito o Rico na luta contra o Oscar.

- Hm, vou dar meu jeito para ir à Nova Venezuela, quero ver com meus próprios olhos o que está acontecendo lá.- Rico respondeu, abrindo uma porta de Ferro e colocando um fuzil de assalto e uma SMG no seu coldre.

Just Cause: O Diabo EscarlateOnde histórias criam vida. Descubra agora