Ataque

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Nascer do sol, no dia seguinte

Aos poucos o Sol surgia no céu, apenas sendo escondido por algumas nuvens que aos poucos se dissipavam.

Tirando todo o desgosto do dia a dia que a população sentia, o dia parecia ser calmo, parecia ser.

Agindo como da última vez, os rebeldes se escondiam no matagal próximo de uma das entradas da cidade, assim como Rico disse, estava relativamente bem vigiada pela Milícia.

Rico monitorava tudo através dos comunicadores, acompanhando todos os seus movimentos.

Os rebeldes esperavam a ordem do Santos Figueiredo para iniciar o ataque.

Ele observava com ódio os milicianos, seu dedo coçava para puxar o gatilho, mas ainda não era hora, se atacassem naquele momento, seriam fuzilados pela semilagarta que tinha próximo da entrada, mas Santos se perguntava se tinha alguém dentro daquele veículo, os milicianos estavam conversando e rindo bastante, nenhum tipo de movimento vinha da torreta da semilagarta.

- Nem tem nenhuma alma viva naquela semilagarta, eu acho. – Santos cochichou.

Santos teve uma ideia para ter a possibilidade de descobrir se tinha alguém lá ou não.

Ele olhou pro chão e viu uma pedra redonda no chão, a agarrou calmamente, mirou um pouco e a lançou em direção daquele veículo.

A pedra voou por alguns segundos, acertando uma parte da estrutura da semilagarta e por fim, rolando para baixo do mesmo veículo.

Isso chamou a atenção dos milicianos, que correram até o veículo, mas nenhum movimento veio da semilagarta, definitivamente não tinha alguém lá no veículo, aquele momento era a hora de agir.

- Chegou a hora, acabem com eles! – Santos exclamou, tanto para o seu grupo, tanto para o grupo que atacaria a outra cidade.

Não deu nem tempo de um dos milicianos se virar para voltar ao seu posto, sendo acertado em cheio na testa por um tiro disparado pelos rebeldes.

A pancada foi tão, mas tão violenta, que empurrou o miliciano para trás, batendo a cabeça com tudo na semilagarta, causando um ferimento em sua cabeça, não importava se foi um ferimento fatal ou não, ele já estava caído no chão, morto.

Os outros 3 milicianos estavam horrorizados com o que viram, eles estavam acostumados com o armamento mais fraco, não aquele mais tecnológico.

Os 3 tentaram contra-atacar, puxando seus fuzis de assalto do coldre em suas costas, mas foram rapidamente fuzilados, por enquanto, nenhum rebelde foi morto.

Com o tiroteio, os civis começaram a correr de um lado para o outro, desesperados.

O reforço da Milícia já havia sido mandado pela delegacia, eles corriam até a entrada da cidade para conter a ameaça.

- Abrir fogo! – Um dos milicianos ordenou.

O grupo de 5 milicianos afundaram o dedo no gatilho, iniciando um novo tiroteio.

Não tinha nenhuma cobertura para os rebeldes se protegerem, não havia nada, Santos ordenou que atirassem.

Aos poucos os milicianos morriam, mas dessa vez alguns rebeldes foram acertados, alguns fatalmente.

O tiroteio deixou os arredores completamente destruídos.

Ao ter finalizado os milicianos, Santos percebeu os rebeldes que foram mortos pela Milícia, ele fez o sinal de Pai, Filho e Espírito Santo, se ajoelhou e colocou a mão no rosto, lamentando a perda de seus companheiros.

Just Cause: O Diabo EscarlateOnde histórias criam vida. Descubra agora