Vamos descansar

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Ciudad de Manoel Lopez, 07:56

As pessoas comemoravam a queda de Bartolomeu, elas gritavam e dançavam de alegria.

Aos poucos as notícias da morte do Bartolomeu se espalhavam por todo o país, a maioria dos membros da Milícia haviam se rendido, ainda tinham aqueles que não queriam desistir de lutar, mas estes logo seriam derrotados.

Um glorioso e belo futuro estava próximo a aquele país, tão machucado por Bartolomeu e seus aliados.

Luísa estava dançando junto com outros rebeldes e civis próximos a uma praça da cidade, os cidadãos tocavam músicas típicas daquele país.

Este era o dia mais feliz para Luísa, o dia mais feliz para os civis e rebeldes, ela estava até chorando de alegria.

Ela olhou para cima e viu Rico junto com Sheldon em um sobrado de madeira atrás dela, então decidiu ir lá com ele.

Antes de subir nas escadas do sobrado, Luísa pegou um prato com algumas carnes assadas, estava tendo um churrasco em comemoração à libertação daquele país.

Luísa subiu as escadas, e desviando de algumas pessoas, ela finamente chegou até ele, cutucou seu ombro e ofereceu o prato com carne, ele aceitou e pegou um pedaço de bife e o comeu.

- Está melhor, Rico? – Luísa indagou, um pouco apreensiva.

- Estou de boa, eu acho. – Rico respondeu, ele já tinha feito um procedimento que retirou as capsulas de balas que estavam em seu corpo, ele iria se recuperar não tão devagar – Sheldon, valeu por ter me lembrado do míssil de bavário, se não fosse por isso, muitos teriam morrido. – Rico olhou para Sheldon, com um sorriso.

- Agora só iremos reconstruir esse país, vamos dar um tempo até tudo se normalizar, creio que teremos problemas com o crime organizado, Bartolomeu os mantinha na palma de sua mão, dando dinheiro para eles ficarem quietos. – Luísa disse.

- Se eles resolverem atacar, vocês devem se preparar para lutar novamente por este país. – Rico alertou.

- Eu sei. – Luísa começou. - Mas, Rico, o que devemos fazer com aqueles que fazem parte da mesma ideologia que Bartolomeu? – Luísa indagou.

- Nada, nós somos ditadores agora? Eles têm o direito de pensarem diferente, todos tem esse direito, só devemos tomar cuidado com os radicais, mas sempre devemos agir dentro da lei, entende? – Rico a respondeu.

- Entendo, esse país vai dar certo. – Luísa disse com um sorriso no rosto, se aproximando do Rico e do Sheldon e apreciando aquela bela vista, eram tantas pessoas felizes que gritavam e dançavam de alegria.

Ela olhou para o lado e viu Rico com uma expressão serena, com um sorriso no rosto, ele ainda estava cansado, mas sua felicidade era ainda maior, ele estava alegre por ter ajudado aquele país, aquele povo.

- Nós conseguimos, amigos, nós conseguimos. – Luísa disse, olhando para cima, ela chorava de alegria.

Rico e Sheldon perceberam isso e ficaram muito felizes.

Esse clima de tranquilidade foi relativamente quebrado quando Santos subiu correndo as escadas, se esbarrando em algumas pessoas.

- Pessoal! Pessoal! – Ele gritou, parando na frente de Rico, Sheldon e Luísa, bem ofegante.

- O que houve, maninho?! – Luísa indagou preocupada.

Santos recuperou o fôlego e começou a falar.

- O Juan Gabriel disse mais coisas... – Ele começou, Rico e Sheldon estavam interessados em saber o que era. – Ele disse que segundo um dos contatos dele, na ilha mais próxima da Nova-Venezuela existe uma instalação de pesquisa da Agência, ele disse que tem coisas sinistras ocorrendo lá, coisas monstruosas podem existir lá. –

Rico e Sheldon se olharam, preocupados.

- Ele disse mais alguma coisa? – Rico indagou.

- Não, só isso mesmo. – Santos finalizou.

- Vindo da maldita Agência, coisa boa não é. – Rico suspirou. – Vamos ver o que está acontecendo lá. – Ele se acomodou na varanda do sobrado.

- Tem certeza que será agora? – Sheldon indagou, ele estava um pouco preocupado com o fato de Rico estar machucado.

- Agora não, nós já trabalhamos muito, vamos descansar agora. – Rico respondeu. – Mas assim que possível, eu irei acabar com a festinha da Agência, vocês estão comigo? –

Os três não responderam na hora, mas depois de 3 segundos, eles formularam uma resposta.

- Estou com você, garoto. – Sheldon respondeu, com um sorriso.

- Conta comigo, Rico. – Santos respondeu, também abrindo um sorriso.

- Estou com você, Rico. – Luísa começou. – Se precisar de ajuda, lembre-se que tem um exército para te ajudar. – Ela abriu um sorriso.

- Isso já é um bom começo, mas vamos descansar, veremos isso em um bom momento, vamos comemorar. – Rico disse, abrindo um sorriso e comendo outro pedaço de carne e dando um gole em uma garrafa de cerveja, se virando para observar aquele mar de gente gritando, dançando, cantando e comemorando o fim da Era Bartolomeu.

- Você acha que é verdade aquilo que Bartolomeu te disse? – Santos indagou a Rico, mas logo se arrependeu quando viu a expressão de brava que Luísa fez, mas Rico impediu que ela falasse algo, se virando para Santos.

- Bem... De certa forma, ele estava certo... Eu fiz muitas coisas ruins na minha vida, mas não posso ficar me culpando por tudo que aconteceu, eu fiz coisas erradas, muito ruins mesmo, mas agora só me resta uma coisa para eu fazer... – Rico se aproximou de seus 3 amigos. – Só me resta tentar ser melhor que o Rico do passado. – Ele disse, um pouco sorridente.

Sheldon colocou a mão esquerda no ombro direito de Rico e assentiu e sorriu a ele, o soltando em seguida.

Rico sorriu a Sheldon e assentiu para seus companheiros e se virou, se apoiando em seguida na mureta de madeira do sobrado para continuar a comemoração do povo, Rico estava alegre com o que estava vendo, ele se lembrava que aconteceu a mesma coisa em Medici quando ele matou o General Sebastiano di Ravello.

Em seguida, seus companheiros, Sheldon, Santos e Luísa se aproximaram de Rico e também começaram a observar o povo gritando, dançando e pulando de alegria.

Rico enfim tinha derrotado Bartolomeu Fernandez, mas a luta ainda não acabou, ele deveria se preparar para iniciar a missão mais difícil de sua vida: Destruir a Agência.

Rico cometeu muitos erros, muitos pecados em sua vida, foram muitos anos os cometendo, mas agora percebendo isso, percebendo esses erros, Rico tem a chance de aprender com eles e como ele mesmo disse, tentar ser melhor.

Tudo depende de Rico, nem tudo está perdido, nem tudo acabou.

O que acontecerá com Rico? Ele irá vencer? Ele vai melhorar?

Essas são perguntas que apenas o tempo pode nos responder, mas até lá, iremos acompanhar de perto tudo que Rico fará ao longo dessa trilogia...

A luta não acabou... Ela só começou...

Continua...

Just Cause: O Diabo EscarlateOnde histórias criam vida. Descubra agora