Cheiros e pessoas diferentes

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O ônibus tinha chegado eu confesso estava com medo dele capotar com tantas pessoas lá dentro, devia ter umas 30 pessoas, eu e Jiyang sentamos nos primeiros bancos, Liu Hai sentou do lado de um senhor simpático com chapéu na cabeça numa das mãos ele segurava uma galinha semi morta, quando vi aquilo quase vomitei.

O mais curioso era a mistura de povos ali, eles olhavam para nos curiosos, algumas mulheres riam outras queriam nos tocar. Eramos diferentes para eles. Nesse meio tempo mais homens e mulheres ao entrar no ônibus foram atraídos pela nossa presença. Também vendo três homens de origem asiáticos com roupas diferentes, eramos uma atração para eles.

Autora

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Autora. To passando mal. rsrsrs


Mas havia uma garotinha muito fofa que não parava de olhar para mim, ela sorria e eu fazia gestos engraçados a ela. A mãe da menina olhou para mim como eu estava vestindo minhas roupas de militar ela disse em um Inglês engraçado.

— Vocês estão indo para onde ?

— Estamos indo para a Ilha dos Águias Douradas.

Quando terminei de dizer o local a mulher arregalou os olhos em espanto.

— Vocês querem ir lá, mas por que ?

— Somos explorados, pesquisadores de tribos, Antropólogos melhor dizendo.

A mulher ainda olhava surpresa, era nítido que ela não sabia o significado de Antropólogo.

— Vocês não vão sair vivos de lá, muitas mortes, nem a gente entrar naquele lugar de tortura. Eu tenho pena de vocês.

Eu mal consegui explicar meus motivos, a mulher se virou para frente com medo .

O ônibus deu a partida a cada solavanco e buracos que passava pela estrada era motivo de ter medo do veículo capotar, eu rezava aos deuses para nos proteger. Liu Hai e Jiyang não ligavam e se divertiam com os passageiros , o pior disso tudo era que o ônibus fedia não era limpo e tinha muita poeira nas janelas, as vezes podia pensar que eu estava numa selva na áfrica e não perto de Myamar, as moscas e pernilongos nos comiam pousando e zunindo em nossas orelhas e as misturas de cheiros daquele povo me dava um pouco de náusea. Mas eu estava ali para explorar as ilhas e encontrá-lo.

Depois de uma hora ouço o motorista gritando e acordo assustado.

— Pausa de uns 20 minutos, vamos parar aqui para ir ao banheiro.

Jiyang apareceu na minha frente todo animado com monte de bijuterias e joias que os passageiros deu a ele em troca de algum pertence dele, coisas diferentes. Ele viu que eu estava cansado.

— Não quer ir ao banheiro ?

— Que banheiro, já viu onde estamos, aquela casinha tem uma fila se formando.

— Caras eu quero cagar. — disse Liu Hai de repente.

— Vai la no mato, você não diz que é corajoso. - brincou Jiyang.

— Eu cagar no mato, nem ferrando, vai que eu encontro alguma onça por aí e me atacar.

— Aqui não tem onça seu idiota. - disse Jiyang rindo.

— Tem sim Jiyang, estamos quase perto de uma floresta. — lembrei eles.

— Cara e agora o que eu faço, to morrendo de vontade de cagar.

— Vai lá no mato, ali perto, toma leve isso caso apareça algum animal - Jiyang pegou um estilingue e entregou para Jiyang.

— Isso vai me salvar ?

— Melhor que nada, anda logo cara o ônibus tem 4 minutos para sair.

— Ok, vou lá .

Liu Hai desceu do ônibus e foi no mato do lado fazer suas necessidades, enquanto os passageiros voltavam e eu fiquei sentado pensando no guerreiro e fico observando lá fora.

Deu certinho para a ocasião

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Deu certinho para a ocasião.

Até o próximo capítulo pessoal.

A águia dourada e a raposa. Hiatus. Onde histórias criam vida. Descubra agora