-13-

227 10 5
                                    

Odile pov

Arrumo minhas malas com paciência e dobro minhas roupas com delicadeza, ao mesmo tempo que supervisiono Polly e Penina arrumarem as delas. Minhas irmãs sempre esquecem alguma coisa.

- Sai Polly! - Ouço o grito de Penina e a encaro perplexa. Ainda são 9 da manhã e as duas já querem brigar... - Você vai sujar as minhas roupas de grife. - Diz empurrando a caçula pelo ombro. Polly cruza os braços e mostra a língua para ela. - Ora sua...

- Sua o que? - Pergunto revirando os olhos. Penina engole em seco. Ela sabe que sempre conto pros nossos pais quando elas brigam. - Polly, pare de mexer nas coisas dela. - Aviso e fecho minha mala. Logo saindo do quarto. Vou em direção a sala e vejo minha mãe sentada no sofá. Vou até ela e sento ao seu lado. Mamãe me abraça pelo ombro.

- Porque sua irmã gritou? - Pergunta e sorrio. Com certeza ela ouviu o grito.

- A criatura disse que Polly estava bagunçando as roupas de grife dela.

- Ela não pode gritar assim. E Polly anda muito provocadora. Chame as duas aqui. - Ela pede e reviro os olhos, cansada. Não consigo passar um tempo á sós com minha mãe... Me levanto e corro até o quarto. Penina me encara com os olhos cerrados.

- Mamãe está chamando vocês duas. - Minha irmã revira os olhos e puxa Polly para fora do quarto pela manga da blusa.

Sharon pov

Vejo minhas meninas se aproximarem devagar. Cruzo os braços.

- Antes que a senhora brigue comigo mamis, a culpa é toda da Penina. - Polly se pronuncia se defendendo. É uma qualidade da minha filha, mas não a usa nos momentos certos.

- Fica quieta sua chata!

- Caladas. - As pequenas me encaram.-  Quero uma em cada canto da parede. Sem discussão.

Polly bufa mas obedece, Penina começa a choramingar mas obedece também. Me sento no sofá sentindo a barriga inchada. Os cabelos delas estão muito grande, quase batendo na bunda. Temos que levá-las ao cabeleireiro.

Odile tira os óculos e se senta ao meu lado apoiando a cabeça em meu ombro. Acaricio seus cabelos castanhos.

- Te amo mãe... - A ouço dizer baixinho. Me surpreendo pois Odile não é muito de me dizer isso. A encaro mas a mesma já estava dormindo.

*Autora*

Steve bateu na porta do quarto dos filhos e entrou. Sidney e Paddy estavam mexendo no celular e Paul estava tomando banho.

- Está conversando com quem, filho? - Steve se sentou ao lado de Paddy. O menino se afastou desligando o celular.

- Ninguém. - Disse sorrindo amarelo.

- Ei, pra que isso? Deixa eu ver. - Steve sorriu.

- Não pai ... - Paddy tentou se levantar mas Steve o segurou pelo pulso e trazendo para seu colo. - Não, não... eu não quero falar.

- Ah, por favor filhão... não confia no seu velho? - Steve o soltou. O menino sentiu as bochechas esquentarem. - Quem é ela?

Sidney deu risada.

- Qual a graça? - Steve perguntou encarando o primogênito. - Não tem problema seu irmão ter vergonha de contar sobre a namorada dele pra mim. Tá tudo bem filho...

- Que? Não. Eu não namoro pai ...

- Conta pra mim quem é a sortuda, hein. - Steve sorrio animado. Paddy encarou o irmão. Sidney deu de ombros.

- Er.... o nome dela é Nathaniela?

- Isso é uma pergunta ou uma afirmação?

- O-o nome dela é Nathaniela. Esse é o nome dela.

- E vocês estão ficando? Quer ajuda pra pedir ela em namoro?

- Não papai... eu, tô bem assim... é só uma amiga.

- Mamãe e papai também eram amigos. - Sidney deu risada. Paddy pegou um travesseiro e o abraçou. Ele queria se enterrar em um buraco e não sair mais.

- Vai dar certo filho. Qualquer coisa me peça ajuda. - Steve sorriu e piscou para o menino. Paddy concordou com um sorriso amarelo. Steve saiu praticamente saltitando.

- Que merda, que merda, que merda! - Paddy afundou a cabeça no travesseiro.

- Eu falei que um dia não ia funcionar.

- Cala a boca Sid! - Paddy levantou a cabeça choramingando.

- Ei... não precisa chorar...

- Papai vai descobrir que eu gosto de menino Sid! Se ele descobrir ele vai me matar!

- Você OQUE?

Paddy congelou ao ver o pai parado no batente da porta.

Rogers FamilyOnde histórias criam vida. Descubra agora